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PDI 2021-2030 - Capítulo 8 - Projeto Pedagógico Institucional

O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem. – Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação - Página 24, de Rubem A Alves - Publicado por Edições Loyola, 1999 ISBN.

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI), como parte integrante do Projeto de Desenvolvimento Institucional, segue a linha de construção democrática do PDI, referenciado por significativa participação dos diversos segmentos que formam o tecido social no interior da UFRPE e também extramuros. Tal participação, além de expressar a contribuição da Universidade no exercício democrático, permite contemplar demandas e perspectivas mais abrangentes.

O PPI não se propõe determinante da prática pedagógica, antes informa concepções, princípios e diretrizes importantes para orientação dessa prática que tem seu locus nos processos de ensino e aprendizagem constitutivos da função axial da Universidade. O conjunto doutrinário do PPI, formado por concepções, princípios e diretrizes, não implementado de forma isolada, articula-se com eixos teórico-metodológicos e práticos fundamentais que orientam os rumos definidos institucionalmente, tais como: a Visão, a Missão e a Avaliação institucional, o perfil geral do(a) egresso(a) dos diversos cursos, a qualificação profissional do(a)s docentes que conduzem a prática pedagógica, a gestão participativa em todas as instâncias que opera.

A narrativa textual do PPI não é pronta e acabada. O próprio termo projeto, que significa lançar para frente, sugere esse inacabamento, portanto, a dimensão teleológica que lhe é inerente. Nessa perspectiva, Vasconcellos (2007, p.169) define projeto pedagógico como sendo:

a sistematização nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição nesse processo de transformação.

Nessa perspectiva, ganha realce a dimensão metodológica do projeto que, presumivelmente, terá chance de êxito no caminho da práxis entendida por Freire (1987, p. 67) como “a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo”.

Definir caminhos metodológicos não significa eleger um conjunto de técnicas que se aplicam a qualquer objeto com fins determinados. Essa definição exige conhecimento da realidade para a qual se planeja. Exige práxis, num movimento que encampa ações indissociáveis de reflexão, constatação ou não das hipóteses de conhecimento sobre a realidade, interpretação da realidade e sua transformação qualitativa. É um movimento que considera a prática na qual estamos inseridos, como referência e desafio para a transformação, incluindo  as experiências anteriores. Refletir sobre a prática na perspectiva da espiral transformadora exige trabalho coletivo crítico, que capte as contradições, a estrutura e o movimento do real rumo à transformação que inclui o conhecimento da realidade institucional, a abertura de novas possibilidades, propostas e ações. Nessa perspectiva, ganham importância diversas ferramentas de gestão entre as quais os relatórios resultantes dos processos avaliativos realizados pela CPA/UFRPE.

Com base na concepção de PPI, como construção coletiva, contínua, crítica e essencialmente pedagógica, portanto política, a sua construção se compõe dos tópicos que seguem.

8.1. Inserção regional, nacional e internacional

A centenária Universidade Federal Rural de Pernambuco ocupa papel importante na difusão de conhecimento técnico-científico, na formação de pessoal e na promoção da cultura no estado de Pernambuco, no Brasil e no exterior. A UFRPE procura disseminar suas formas de atuação em áreas geograficamente diversificadas do estado de Pernambuco, investindo, permanentemente, nas dimensões quantitativa e qualitativa dos projetos acadêmicos, científicos, tecnológicos e culturais em andamento ou em fase de planejamento. Com Unidades e/ou campi avançados em todas as regiões de Pernambuco, a UFRPE experimenta as diferentes realidades vivenciadas no estado, e é salutar a influência da universidade nas cidades em que atua e nas suas circunvizinhanças.   

Nessa seara, é importante notar que a Universidade está presente nas cidades do Recife (campus Dois Irmãos), de Serra Talhada (Unidade Acadêmica de Serra Talhada), Belo Jardim (Unidade Acadêmica de Belo Jardim) e Cabo de Santo Agostinho (Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho). Essas Unidades cumprem sua missão primordial da UFRPE de realizar ensino, pesquisa e extensão de qualidade, formando recursos humanos capazes de exercer a cidadania e de promover o desenvolvimento sustentável de todo o estado de Pernambuco.  

A UFRPE também está presente na cidade de Carpina com a Estação Experimental de Cana-de-Açúcar do Carpina (EECAC) e Estação Experimental de Pequenos Animais de Carpina (EEPAC), na cidade de Ibimirim com a Estação de Agricultura Irrigada de Ibimirim (EAII Ibimirim), na cidade de Parnamirim com a Estação de Agricultura Irrigada de Parnamirim (EAIP) e na cidade de São Lourenço da Mata com Estação Ecológica do Tapacurá e o Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (Codai). Os campi avançados têm a finalidade de expandir as ações de ensino, pesquisa e extensão e ampliar a produção do conhecimento em diferentes cenários dentro do Estado, por meio dos campi avançados, estudantes, professore(a)s e pesquisadore(a)s desenvolvem experiências, participam de vivências e atendem a produtore(a)s locais e à comunidade de maneira geral. 

Além disso, em 2005, a UFRPE iniciou a oferta de cursos na modalidade a distância, através do Programa Pró-Licenciatura do Ministério da Educação. Em 2006, o MEC implantou o Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), tendo como prioridade a formação de profissionais para a Educação Básica. Para atingir este objetivo central, a UAB realizou ampla articulação entre instituições públicas de ensino superior, estados e municípios brasileiros. 

Desde então, a UFRPE destaca-se no cenário pernambucano e no âmbito Norte-Nordeste como uma das instituições pioneiras na oferta de cursos na modalidade a distância através da Unidade Acadêmica de Educação a distância e Tecnologia (UAEADTec). Essa experiência resultou do engajamento dos seus profissionais comprometidos com o processo de ampliação das atividades educacionais da UFRPE, visando à difusão de cursos de nível superior para atender a uma demanda de formação profissional, há muito tempo reprimida em vários municípios.

Todos os cursos a distância da UFRPE estão distribuídos em diversos municípios, através dos polos de apoio presencial. A abrangência territorial das ações em Educação a Distância da UFRPE é tão expressiva, que se expande nos estados de Pernambuco e Bahia, já tendo atendido, inclusive, à demanda por cursos nos Estados de Tocantins, Ceará e Paraíba. Além da UAEADTec, a UFRPE conta com o Núcleo em Educação a Distância (NEaD) do Codai que oferece os cursos de Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Alimentos. 

A par da sua inserção regional, nacional e internacional, a UFRPE tem tido presença marcante em importantes redes e consórcios internacionais interuniversitários, com o objetivo de fortalecer parcerias com Instituições Internacionais, como: a FULBRIGHT que é uma Comissão para Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil; FAUBAI– Brazilian Association for International Education, que reúne cerca de 180 instituições de ensino superior brasileiras com o intuito de promover a integração de seus membros, além do intercâmbio e da cooperação internacional como instrumentos para a melhoria das atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração das instituições filiadas, e Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, que tem a missão de promover a integração interinstitucional e internacional, mediante programas de mobilidade docente e discente.

8.2. Princípios filosóficos 

A UFRPE tem como missão: "semear conhecimento, inovação e inclusão, por meio de atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, atenta à complexidade, pluralidade e diversidade dos anseios de uma sociedade" (UFRPE, 2021g). 

É uma instituição de referência na formação de indivíduos críticos e éticos, a partir de sólida base científica e humanística. Assim, a UFRPE colabora com o crescimento socioeconômico a partir do desenvolvimento de políticas afirmativas e inclusivas de acesso e permanência na formação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento humano. Nesse sentido, adota os valores: "autonomia, integridade, diálogo, transparência, inovação, inclusão, respeito à diversidade e aos saberes populares, equidade, ética e sustentabilidade" (UFRPE, 2021g).

 Os princípios norteadores da abordagem didático-pedagógica da UFRPE são:

I. Ensino flexível, atual e inclusivo comprometidos com a inserção regional e nacional do(a)s egresso(a)s;

II. Formação de qualidade associada ao desenvolvimento humano;

III. Educação como um processo de formação integral;

IV. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

V. Interdisciplinaridade entre os conteúdos programáticos dos componentes curriculares;

VI. Formação de cidadãos críticos, inovadores e éticos;

VII. Formação profissional pautada na responsabilidade social;

VIII. Elaboração e implementação de projetos que venham promover o desenvolvimento local, regional e nacional;

IX. Desenvolvimento da cidadania, em prol da melhoria das condições de vida das comunidades;

X. Valorização das pessoas e dos aspectos sócio-histórico-culturais;

XI. Respeito às características distintas das pessoas e comunidades, em seus modos de ser e agir;

XII. Promoção da inclusão das pessoas em todas as suas dimensões, em função de suas necessidades e/ou diferenças;

XIII. A flexibilidade curricular, embasada na ampliação do conceito de atividade acadêmica e no entendimento do conceito de percurso para fins de integralização curricular;

XIV. O permanente esforço de inovação metodológica no ensino, visando à elevação da qualidade dos cursos.

8.3. Políticas institucionais 

8.3.1. Política de formação inicial e de formação continuada de profissionais da educação para a educação básica

Na UFRPE, a formação inicial e continuada de profissionais para a educação básica implementa-se nos cursos de licenciatura. Essa formação é instituída como política, por norma específica proposta pelo Colegiado para Acompanhamento da Política Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério para a Educação Básica da UFRPE (Coapi), criado por orientação da Capes. Tal política, em consonância com o PPI e articulação com a missão e a visão institucional, tem como locus de execução os cursos de licenciatura regidos pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPC, os quais, por sua vez, regem-se pelas Diretrizes Curriculares Nacionais que lhes são inerentes e por largo leque de normativas que compõem a legislação educacional. 

Na UFRPE, os cursos de licenciatura  constituem-se como espaços formativos político-pedagógicos que buscam a construção da identidade docente no processo de formação de profissionais para atuação na educação básica em áreas específicas do conhecimento. A perspectiva da construção da identidade docente ganha destaque quando examinada à luz do processo histórico no qual emergiram os cursos de licenciatura. 

A partir da década de 1930, a licença para ensinar no nível secundário - correspondente hoje aos anos finais do Ensino Fundamental e ao Ensino Médio - era obtida mediante o acréscimo, à formação trienal no bacharelado, de mais um ano de estudos de disciplinas da área de educação, razão pela qual esse modelo ficou popularmente conhecido como “3+1” (GATTI, 2010; ROMANELLI, 2002).

Embora existissem os liceus como escolas secundárias, desde a década de 1830, seus professores ou lentes das cadeiras eram clérigos, profissionais liberais ou simples detentores, pela prática, de determinado conhecimento, a exemplo de estrangeiros que ensinavam seu idioma pátrio (MONLEVADE, 2001; ALVES, 2019). A institucionalização das licenciaturas, no contexto sociopolítico de 1930, certamente se constituiu como avanço. No entanto, o modelo inicial que considerou a licenciatura como um apêndice do bacharelado, embora já abolido, requer o olhar crítico, com vistas a superar resquícios que possam repercutir nos processos formativos e comprometer a formação da identidade docente. Esse olhar sobre as licenciaturas, embora recorrente no interior dos próprios cursos, requer também discussão em espaço coletivo mais amplo que congregue todos os cursos de licenciatura de forma mais abrangente.  

O Fórum das Licenciaturas da UFRPE tem se constituído como esse espaço político-pedagógico mais amplo legitimamente propositivo, a partir do debate sobre as mudanças, propostas e implementação dos cursos. Nessa perspectiva, o Fórum é o espaço de construção de conhecimento, confluência de ideias,  concepções e propostas que embora, presumivelmente divergentes, sejam passíveis de gerar proposições e encaminhamentos. O Fórum das Licenciaturas da UFRPE foi instituído em 2007.

 Segundo Tenório (2017), sua gênese data de 23 de novembro daquele ano, por ocasião de ampla reunião entre os Colegiados de Coordenação Didática (CCD) dos cursos de licenciatura em Química, Matemática, Biologia, Física e Computação. Propunha-se discutir os pontos de convergência e divergência na construção dos projetos pedagógicos dos cursos. Motivava a reunião, a busca pela construção de entendimentos comuns e estruturantes para a formação de professore(a)s nos cursos de licenciatura da UFRPE, diante de diferentes e, por vezes, divergentes interpretações dadas à legislação para a formação em nível superior de professore(a)s para a educação básica, vigente naquela época.

A UFRPE conta atualmente com 17 cursos de licenciatura, sendo 11 na modalidade  presencial e 6 na modalidade EAD, conforme quadro que segue: 

Quadro 10: Cursos de licenciatura da UFRPE por área de conhecimento, modalidade e localização

Unidade Acadêmica

Curso de Licenciatura

Quantitativo

Sede (Recife)

Ciências Biológicas, Física, Química, Matemática, Computação, Letras, História, Pedagogia, Educação Física.

9 cursos

UAEADTec

Física, Computação, Artes Visuais, Letras, Pedagogia, História

6 cursos

UAST

Química, Letras

2 cursos

                             Total

17 cursos

Em meados de 2016, foi instituído cronograma com reuniões mensais a serem realizadas no Fórum, exceto nos meses reservados ao recesso das atividades acadêmicas. A retrospectiva das sessões, nas quais foram discutidas as mais diversas temáticas de interesse dos cursos de licenciatura, encontra-se nos links: memórias das reuniões - Ano de 2016:

http://ww2.preg.ufrpe.br/sites/ww4.depaacademicos.ufrpe.br/files/Forum%20de%20Licenciaturas.pdf / Anos de 2017 e 2019: http://www.preg.ufrpe.br/cgcl

No ano de 2020, impactado pelo contexto da pandemia de Covid-19, o cronograma mensal foi interrompido. A sessão do Fórum realizada, nesse ano, foi realizada sob a forma de live, transmitida pelo canal oficial da Universidade no Youtube (www.youtube.com/ufrpeoficial).

As sessões do Fórum das Licenciaturas ofereceram subsídios para a Política de Formação Inicial e Continuada de Professore(a)s para a Educação Básica na UFRPE, instituída pelo Coapi, já preconizado no PDI (2013-2020) quando o referido documento dispõe que, para o acompanhamento e o planejamento estratégico da política institucional, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) deverá constituir um Colegiado para o Acompanhamento da Política Institucional de Formação de Professore(a)s para Educação Básica (Coapi), com os objetivos de:

1. Integrar a política de formação de profissionais do magistério da Educação Básica na UFRPE;

2. Promover a articulação entre licenciaturas, pesquisa, pós-graduação, extensão e programas/projetos de formação inicial e continuada de profissionais do magistério para a Educação Básica;

3. Aproximar as licenciaturas da UFRPE das escolas de Educação Básica.

Em consonância com os objetivos expressos no PDI, a Política de Formação elaborada pelo Coapi, institucionalizada através da Resolução nº 109/20 – Cepe/UFRPE, acrescenta como objetivos:

I - Propor princípios, diretrizes e objetivos para orientar a organização e o funcionamento dos cursos de Licenciatura da UFRPE, em consonância com os princípios e as políticas institucionais, a legislação vigente para a Formação Inicial e Continuada em Nível Superior de Profissionais do Magistério para a Educação Básica, respeitando as especificidades dos cursos ofertados na Sede e nas Unidades Acadêmicas; 

II - Contribuir com o projeto de inserção e articulação da UFRPE com as redes públicas e privadas de ensino, com espaços educativos não escolares e com a sociedade em geral, colaborando para a consolidação de uma educação de qualidade em nosso país;

 III - Contribuir com a formação de professore(a)s para Educação Básica, no âmbito dos cursos de licenciatura da UFRPE, através da articulação entre os domínios curriculares e da integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão; 

IV - Fortalecer as relações entre os cursos de licenciatura da UFRPE e os programas de pós-graduação;

V – Contribuir com a construção, reformulação e gestão pedagógica dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de licenciatura, dialogando com as instâncias relacionadas (UFRPE, 2020).

Sobre a formação, o PDI (2013-2020) dispõe ainda que, a fim de contribuir para a formação plena dos profissionais da educação que atenda às especificidades do exercício de suas atividades e aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, a Política Institucional de Formação de Professore(a)s da UFRPE terá como princípios:

I. A colaboração constante, articulada, entre a UFRPE, o MEC, os sistemas e as redes de ensino, e as instituições educativas – Decreto nº 8.752/2016 (BRASIL, 2016b);

II. A organização de suas ações em consonância com o PNE aprovado pela Lei nº 13.005/2014 (BRASIL, 2014), e com os planos decenais do estados e municípios atendidos pela UFRPE;

III. A organicidade com a Política Nacional de Formação de Professore(a)s e com as Diretrizes Nacionais do CNE.

Somam-se a esse o disposto na Resolução nº 109/20 Cepe/UFRPE, que informa ainda como princípios:

I

-

Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

II

-

Liberdade de cátedra;

III

-

Valorização da educação superior;

IV

-

Formação integral e processualidade dialógica na organização pedagógica;

V

-

Humanização dos processos, práticas e espaços educativos;

VI

-

Processo educativo como fator gerador de sentido para vida;

VII

-

Formação profissional como fator gerador de aplicabilidade para vida e o trabalho;

VIII

-

Formação política como fator gerador de liberdade, criticidade e participação;

IX

-

Apreço à tolerância;

X

-

Gestão democrática e o planejamento participativo;

XI

-

Interdisciplinaridade;

XII

-

Contextualização, democratização, pertinência e relevância social do conhecimento;

XIII

-

Ética, sensibilidade afetiva e estética;

XIV

-

Articulação entre teoria e prática. (UFRPE, 2020)

 

A Política de Formação considera um conjunto de diretrizes que orientam o currículo, a organização das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação e os processos de organização pedagógica e de gestão acadêmica dos cursos, as quais emanam do arcabouço legal que rege a formação; dos princípios e normas instituídos na UFRPE; da política educacional; do Fórum das Licenciaturas; do Coapi. A Política de Formação traz, ainda, concepções importantes no sentido de nortear a prática formativa.

Por formação de profissionais do magistério, entende-se o conjunto de práticas didático-pedagógicas exercidas por profissionais formadore(a)s, legalmente habilitado(a)s no âmbito dos cursos de licenciatura, no interior de processos complexos para os quais concorrem inúmeras variáveis e diferentes práticas. Essas práticas se constituem de modo formal, planejado, metódico e intencional, sendo passíveis de legalizar e legitimar o exercício profissional. A formação de profissionais do magistério dar-se-á mediante uma práxis pedagógica que garanta os conteúdos específicos da área de conhecimento do curso e os conteúdos pedagógicos, bem como o aprofundamento das formas de realizar essa práxis na educação básica. Por profissionais do magistério da Educação Básica, entendem-se aquele(a)s que desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, incluindo a gestão educacional dos sistemas de ensino e das unidades escolares, bem como planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação de processos educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de Educação Básica, em suas diversas etapas e modalidades, bem como em outros espaços educativos escolares e não escolares, com a formação mínima determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional.  

A valorização do(a)s profissionais do magistério compreende os processos de formação inicial e continuada, o plano de carreira, salários condignos e condições de trabalho. 

Por docência, entende-se a ação educativa, realizada por meio de processos pedagógicos planejados, metódicos e intencionais, construídos com base em conhecimentos científicos transformados didaticamente em objetos de ensino. A docência realizar-se-á mediante prática educativa fundamentada na articulação entre conhecimentos científicos, relações socioculturais, econômicas e políticas, valores éticos e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo. Essa perspectiva de docência tem como finalidades promover o desenvolvimento humano a partir dos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, mediante a definição e organização de métodos que viabilizem esse desenvolvimento em cada sujeito, particularmente, e  promover o compromisso com a democratização do conhecimento e da sociedade na perspectiva da melhoria da qualidade do ensino na Educação Básica.

É na direção da formação com qualidade e equidade que, na UFRPE, caminha a política de formação inicial e continuada de profissionais da educação para atuarem na educação básica.

8.3.1.1. Objetivos e Metas - Formação Inicial e Continuada de Profissionais da Educação para Educação Básica 

Objetivo 8: Licenciatura e formação continuada

EIXO (Mapa estratégico)

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

LICENCIATURA E FORMAÇÃO CONTINUADA

OBJETIVO 

Elevar a qualidade da formação inicial e continuada de profissionais do magistério – formadore(a)s e estudantes – nos cursos de licenciatura, promovendo integração entre Educação Superior e Educação Básica.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 2023

2º Sem. 2023

1º Sem. 2024

2º Sem. 2024

1º Sem. 2025

2º Sem. 2025

Oferta de programas (cursos) de formação continuada para formadore(a)s de professore(a)s e do(a)s discentes de graduação.

1 curso 

1 curso

1 curso

1 evento

2 cursos

1 curso

3 cursos

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PREG, PROExC, Progepe e coordenações de cursos.

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Realização de atividades de integração entre as licenciaturas da UFRPE.
  • Promover eventos que envolvam os diversos cursos de formação de professore(a)s ofertados pelo campus e por outras instituições de ensino superior.
  • Organizar momentos de planejamento coletivo, seminários, mesas-redondas, em que o(a)s docentes das áreas possam refletir sobre o currículo, as práticas e ações pedagógicas, as relações entre os conteúdos, assim como fazer avaliação geral do curso envolvendo questões acadêmicas e pedagógicas.
  • Realizar periodicamente avaliação diagnóstica sobre as necessidades formativas para professore(a)s da educação básica.
  • Promover a formação continuada de profissionais do magistério da Educação Básica em cursos de segunda licenciatura, formação pedagógica e pós-graduação.
  • Avaliar melhores formas para institucionalizar Unidades Integradas de Formação.

 

Objetivo 9: Interação Escola X Universidade

EIXO (Mapa estratégico)

SOCIEDADE E APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

INTERAÇÃO ESCOLA X UNIVERSIDADE

OBJETIVO 

Inserir o(a)s licenciando(a)s no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados nos processos de ensino e aprendizagem.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

Aumento da quantidade de discentes com bolsa PIBID e em Residência Pedagógica.

10%

15%

20%

25%

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PREG

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Construir uma matriz curricular imbricada com a escola, configurada por meio de exercícios de aproximação do(a) estudante do início ao final do curso, convertendo a escola em locus de formação inicial e continuada.
  • Organização de espaços integradores de discussão interdisciplinar e a ampliação de laboratórios de ensino.
  • Articulação dos TCC com a formação de professore(a)s e os estágios.
  • Criação de edital de iniciação científica específica para as licenciaturas.
  • Criação de alternativas institucionais para a iniciação à docência.
  • Construção de um programa de estágio na UFRPE compatível com as licenciaturas.

 

Objetivo 10: - Projeto Pedagógico Curricular (PPC) das Licenciaturas

EIXO (Mapa estratégico)

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULAR (PPC) DAS LICENCIATURAS

OBJETIVO 

Atualizar permanentemente os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), alinhando-se ao mundo do trabalho e à legislação educacional pertinente.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

Atualização dos PPC dos cursos de licenciatura.

10% dos PPC

25% dos PPC

50% dos PPC

100% dos PPC

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PREG e Coordenações de Curso

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Revisão periódica dos PPC dos cursos de licenciatura.
  • Articulação dos TCC com a formação de professore(a)s e os estágios.
  • Garantir que as coordenações de cursos exerçam função pedagógica e trabalhem para que ela seja mais articulada com as demais licenciaturas.
  • Organizar momentos de planejamento coletivo, seminários, mesas-redondas, em que os docentes das áreas possam refletir sobre o currículo, as práticas e ações pedagógicas, as relações entre os conteúdos, assim como fazer avaliação geral do curso envolvendo questões acadêmicas e pedagógicas.

 

Objetivo 11: Matrícula nas Licenciaturas

EIXO (Mapa estratégico)

SOCIEDADE E APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

MATRÍCULA NAS LICENCIATURAS

OBJETIVO 

Atrair discentes para os cursos de licenciatura.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2024

Número de matriculado(a)s no curso.

 Elevar em 15% a taxa de matrícula em cursos
de licenciatura

 Elevar em 30% a taxa de matrícula em cursos
de licenciatura.

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PREG e coordenações de cursos

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Realizar trabalho de divulgação sobre a profissão docente, de modo que mais pessoas escolham a licenciatura como etapa inicial de formação docente.

 

Objetivo 12: TSG - Cursos de Licenciatura

EIXO (Mapa estratégico)

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

TAXA DE SUCESSO DA GRADUAÇÃO

OBJETIVO 

Elevar a taxa de sucesso dos cursos de licenciatura da UFRPE.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

Elevação da taxa de sucesso dos cursos de licenciatura.

10%

15%

20%

25%

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PREG, coordenações de cursos, Progesti, Proplan

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Diagnosticar processos de evasão e retenção e promover ações mais efetivas no âmbito dos colegiados das licenciaturas para sua superação.
  • Ampliar o padrão de qualidade dos cursos de licenciatura, levando em consideração o Enade.
  • Planejar mais integradamente a oferta de componentes curriculares e a construção dos horários no âmbito das licenciaturas.
  • Fortalecer a integração no planejamento e desenvolvimento de ações, projetos e políticas no âmbito das pró-reitorias e dos colegiados de curso.

 

Objetivo 13: Práticas Extensionistas na Educação Básica

EIXO (Mapa estratégico)

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

OBJETIVO 

Possibilitar a formação em extensão e a produção de pesquisa com a participação das
escolas da educação básica, em alinhamento com a meta 16 do PNE.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

Percentual de ampliação das práticas extensionistas no contexto da Educação Básica.

10%

15%

20%

25%

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PROExC, PREG.

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Fomentar a realização da extensão desenvolvida no contexto da educação básica.
  • Definição de projetos “guarda-chuva”, de longa duração, abrangendo as diferentes áreas de conhecimento do(a)s professore(a)s e articulando ensino, pesquisa e extensão.

8.3.2. Políticas de Ensino da Educação Básica, Técnica e Tecnológica (Codai e UACSA/UFRPE)

A Educação Profissional e Tecnológica está inserida no Projeto Pedagógico Institucional da UFRPE devido à existência do Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas da UFRPE (Codai) desde a fundação desta Universidade. Pela Lei nº 12.677, de 25/06/2012 (BRASIL, 2012f), as Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais (ETFVUF) passaram a integrar a Rede Federal Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT), vinculada ao Ministério da Educação.

Não obstante compor a UFRPE, desde a sua fundação, a Lei nº 11.892, de 29/12/2008 (BRASIL, 2008d), incluiu o Codai entre as trinta e duas Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais, acrescentando “da UFRPE” ao nome tradicional “Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas” (BRASIL, 2008b; BRASIL, 2012g). Colocadas ao lado dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e outras instituições federais na RFEPCT, as ETFVUF assumem a responsabilidade de executar as diretrizes da Educação Profissional e Tecnológica no âmbito das Universidades.

A LDB – Lei nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996b), alterada pela Lei nº 11.741/2008 (BRASIL, 2008b), estabeleceu que a Educação Profissional e Tecnológica abrange os cursos de:

1. Formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

2. Educação Profissional Técnica de Nível Médio; e

3. Educação Profissional Tecnológica, de graduação e pós-graduação.

Ao ser sancionada em 1996, a LDB separou o Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, da Educação Profissional. A medida foi regulamentada pelo Decreto nº 2208/1997 (BRASIL, 1997a) que, na prática, visava à extinção do Ensino Médio na RFEPCT, deixando essa oferta para as redes estaduais de educação. Apesar do regramento legal, desde 2002, o Codai optou por ofertar o Ensino Médio de forma independente da Educação Profissional, justificando a decisão pela inserção na UFRPE. Considerou-se que a vinculação do Codai requer atuação na oferta de Estágio Supervisionado Obrigatório dos cursos de licenciatura, nos moldes de uma escola de aplicação. Também se levou em conta a localização geográfica do Colégio na Região Metropolitana do Recife e a grande demanda do público pelo Ensino Médio em complementação à oferta da rede estadual.

O Codai oferece cursos de Educação Profissional no nível técnico e Educação Básica de nível médio, na modalidade presencial e cursos de Educação Profissional nos níveis de formação inicial e no nível técnico, na  modalidade de Educação a Distância (EAD).

8.3.2.1.Cursos na Modalidade Presencial

Quadro 11: Cursos regularmente oferecidos pelo Codai

CURSOS PRESENCIAIS

Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio

Técnico em Agropecuária 

Técnico em Administração 

Técnico em Alimentos

Ensino Médio

 

8.3.2.1.1.Educação Profissional  

         A Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008 (BRASIL, 2008b), estabelece que a Educação Profissional de nível médio será oferecida de forma articulada com o Ensino Médio e de forma Subsequente, destinada a discentes egresso(a)s do Ensino Médio. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) estão passando por revisão, observando as diretrizes estabelecidas na Resolução CNE/CP nº 01, de 5 Janeiro de 2021 (BRASIL, 2021a), para implantação a partir do 1º semestre de 2021. Os cursos são descritos a seguir:

Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio

         O Curso é ofertado desde o ano letivo de 2010, com Plano de Curso baseado na legislação vigente à época (Decreto nº 5154/2004 (BRASIL, 2004a), Resolução nº 3/2008 - CNE (BRASIL, 2008a) e Catálogo Nacional de Cursos Técnicos).

        O Plano do Curso Integrado, em vigor, é composto por disciplinas da área técnica em Agropecuária, bem como por componentes curriculares do Ensino Médio, visando ao cumprimento das finalidades estabelecidas para a formação geral e as condições de preparação para o exercício de profissões técnicas, conforme exigência do Decreto nº 5154/2004 (BRASIL, 2004a). Desta maneira, o curso tem 3 anos de duração, com dois turnos (manhã e tarde), subdividido em 6 semestres, totalizando 5.200 horas. Tal estrutura curricular torna o curso muito extenso, submetendo o estudante adolescente a uma carga de 17 disciplinas semestrais nos cinco primeiros semestres letivos.

O estabelecimento de itinerários formativos, trazidos pela Lei nº 13.415, 16 de fevereiro de 2017 (BRASIL, 2017h), flexibiliza a carga horária para atendimento à BNCC-EM, com o máximo de 1800 horas. Prevê elaborar o perfil profissional dos cursos técnicos integrados, considerando o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos (CNCT), complementado, se necessário, com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) (CONIF, 2018). O novo currículo do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio está em fase de aprovação para implantação no 1º semestre de 2021. 

    Ensino Técnico Subsequente e o Concomitante ao Ensino Médio

De acordo com a LDB (BRASIL, 1996b), a Educação Profissional Técnica de nível médio, desenvolvida na forma subsequente, é ofertada aos candidato(a)s que possuam o certificado de conclusão do Ensino Médio - EM, ou equivalente. A forma articulada concomitante é oferecida a candidato(a)s ingressantes no Ensino Médio ou que estejam cursando o EM, efetuando-se matrículas distintas para cada curso.

       No Codai, os Cursos Técnico em AdministraçãoTécnico em Alimentos são ofertados exclusivamente na forma subsequente. O Curso Técnico em Agropecuária é ofertado nas formas subsequente e concomitante.

8.3.2.1.2. Ensino Médio

O Ensino Médio, com duração de três anos, é ofertado nos turnos da manhã e da tarde. Corresponde à última fase da Educação Básica, cuja finalidade, estabelecida na LDB,  é a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos construídos no Ensino Fundamental, possibilitando a continuidade dos estudos; a preparação básica para o trabalho e a cidadania do(a) educando(a), para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; o aprimoramento do(a) discente  como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; e a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática em cada disciplina. (BRASIL, 1996b)

Com a Lei nº 13.415, de fevereiro de 2017 (BRASIL, 2017h), foi dada nova redação ao Artigo 36 da LDB (BRASIL,1996b):

O currículo do Ensino Médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino. (BRASIL, 2017h)

O Conselho Nacional de Educação (CNE), na Resolução CNE/CP nº 4, de 17 de dezembro de 2018 (BRASIL, 2018i), que institui a Base Nacional Comum Curricular na etapa do Ensino Médio (BRASIL, 2018i), BNCC-EM, no Artigo 12, estabeleceu um prazo para adequação dos currículos e implementação até o ano letivo de 2022.

No âmbito do Codai, foi instituída a Comissão de Atualização do Projeto Pedagógico do Ensino Médio a fim de apresentar proposta de nova organização curricular e definir itinerário formativo, conforme base legal citada. 

O itinerário formativo 5 trata da formação técnica profissional, já existente no Codai pela oferta do Curso Técnico em Agropecuária integrado ao Ensino Médio.

8.3.2.2. Cursos na modalidade de Educação a Distância

8.3.2.2.1. Criação da Rede e-Tec Brasil

O Sistema Escola Aberta do Brasil foi criado em 2007 (BRASIL, 2007a) pelo Decreto nº 6.301/2007, embasado pela LDB - Lei nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996b). Surgiu com a finalidade de desenvolver a Educação Profissional e Tecnológica por meio da Educação a Distância (EAD), a fim de expandir e interiorizar a oferta, como também democratizar o acesso a cursos técnicos de nível médio de forma gratuita.  

Em 2011, com a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica já instituída, e com a extinção da Secretaria de Educação a Distância no Ministério da Educação foi publicado o Decreto no 7.589, de 26 de outubro de 2011 (BRASIL, 2011a), transformando o Sistema Escola Aberta do Brasil em “Rede e-Tec Brasil”, passando sua coordenação inteiramente para a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação – SETEC/MEC.

Ao longo de mais de dez anos de existência, a Rede e-Tec Brasil ampliou o número de instituições ofertantes, vagas e polos de apoio presenciais. Em 2017, a Rede e-Tec Brasil esteve presente em todo o território nacional, com mais de 400 instituições e 450 mil vagas ofertadas. Além disso, a Rede conta com 2.864 polos de apoio presencial, em uma parceria entre União, estado e municípios (FNETEC, 2017).

8.3.2.2.2. Cursos técnicos e de formação inicial e continuada a distância no Codai

O Núcleo de Educação a Distância (NEaD/Codai) foi criado mediante aprovação da Resolução nº 127/2009 – Consu/UFRPE, em 02 junho de 2009 (UFRPE, 2009). No entanto, a integração da equipe ao programa teve início em 27 de abril de 2007, por meio de participação na Chamada Pública referente ao Edital n0 01/2007 da Secretaria de Educação a Distância - SEED, do Ministério da Educação, que propôs a oferta de Cursos Técnicos na modalidade a distância.

No segundo semestre de 2009, o NEaD/Codai elaborou e ofereceu o Curso Técnico em Alimentos, na modalidade a distância, de forma subsequente ao Ensino Médio, com atividades presenciais em 4 (quatro) polos: Recife, Caruaru, Palmares e Escada, sendo ofertadas 50 vagas em cada polo de apoio presencial.

Em 2012, atendendo ao programa de expansão da Educação Profissional Técnica de nível médio do Plano Nacional de Educação – PNE (BRASIL, 2014), iniciou-se a oferta de dois cursos técnicos a distância: Curso Técnico em Administração, nos polos de Garanhuns e São Bento do Una, e o Técnico em Açúcar Álcool em Palmares, Escada e Cabo de Santo Agostinho.

Em 2015, com a publicação das Portarias n0 817, de 13 de agosto de 2015, e n0 1.152, de 22 de dezembro de 2015 (BRASIL, 2015), houve nova alteração no funcionamento da Rede e-Tec Brasil. Desde então, a oferta de cursos é feita mediante o Mapa de Demanda Identificada, ou seja, de acordo com necessidades locais. Essa alteração teve como objetivo principal otimizar a proposta do programa, visando à empregabilidade do(a)s formando(a)s.

Nesse contexto, em 2017, o NEaD/Codai ofertou o Curso Técnico em Meio Ambiente, na forma concomitante ao Ensino Médio, bem como manteve a oferta dos cursos técnicos existentes. A ação do MedioTec tem o propósito de ofertar cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio na forma concomitante para discentes matriculado(a)s no Ensino Médio regular nas redes públicas estaduais e distrital de educação. Como objetivo principal, o MedioTec tem a missão de garantir que o(a) estudante do Ensino Médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja apto(a) a se inserir no mundo do trabalho e produzir renda.

Para diversificar a oferta e promover a inserção e a reinserção de jovens e trabalhadore(a)s no mundo do trabalho, por meio de cursos de curta duração, conforme previsto no Decreto nº 5.154/2004 (BRASIL, 2014a), alterado pelo Decreto nº 8.268/2014 (BRASIL 2014), o NEaD/Codai, a partir do ano de 2020, iniciou a oferta de 4.100 mil vagas distribuídas entre os 19 (dezenove) cursos de Formação Inicial e Continuada - FIC ou qualificação profissional (Quadro 12). Os cursos, com 160 horas, foram produzidos com base no Guia Pronatec de cursos FIC - 2016, aprovado pela Portaria MEC nº 12/2016 (BRASIL, 2016)  e pelo Conselho Técnico Administrativo do Codai - CTA.

Quadro 12: Cursos FIC ofertados pelo NEaD/Codai e respectivas cargas horárias

Cursos a distância

Açougueiro

Apicultor

Organizador de eventos*

Padeiro

Operador de usina de compostagem

Produtor de cerveja

Produtor de derivado de leite

Produtor de licores

Agente de alimentação escolar

Almoxarife

Assistente administrativo

Assistente de crédito e cobrança

Assistente de recursos humanos

Microempreendedor individual**

Produtor de frutas, hortaliças e plantas aromáticas processadas por secagem e desidratação

Auxiliar de fiscalização ambiental

Editor de projeto visual gráfico **

Cerimonialista e mestre de cerimônia**

Ilustrador**

 

* Curso com 180h     **Cursos ofertados em 2021

 

8.3.2.2.3.Gestão operacional do NEaD/Codai

A gestão dos cursos técnicos e de formação inicial e continuada na modalidade EAD é coordenada pelo Núcleo de Educação a Distância – NEaD/Codai sob a responsabilidade da Direção Geral do Codai. O Núcleo conta com equipe gestora composta por: Coordenação Geral, Coordenação Adjunta, Coordenação de Cursos, secretário(a)s pedagógico(a)s, Coordenação de professore(a)s mediadore(a)s a distância, equipe de comunicação, equipe de Tecnologia da Informação (TI), equipe audiovisual, equipe de Registro Acadêmico, além de uma equipe administrativo e Coordenações de Polo presenciais. Também há bolsistas, professore(a)s  formadore(a)s e mediadore(a)s a distância.

Organograma Funcional Geral do NEaD/Codai.

Fonte: NEaD/Codai

 Os cursos técnicos na modalidade de EAD, são ofertados na forma semipresencial, com polos em diferentes localidades de Pernambuco distribuídos nas mesorregiões Metropolitana do Recife, Mata e Agreste Pernambucano. Os cursos FIC são ofertados inteiramente na modalidade a distância, com abrangência para todos os estados do Brasil. Para os cursos técnicos, com encontro semanal nos polos ofertantes, contamos com a presença da coordenação de polo e do(a) professor(a) mediador(a) presencial (tutor(a)), responsáveis por toda a logística das atividades presenciais desenvolvidas.

8.3.2.2.4.Gestão administrativa e financeira

 A gestão administrativa tem prática voltada para governança com planejamento detalhado das ações semestralmente. Além disso, implantou programa de monitoramento ou controladoria das ações administrativas e financeiras, a fim de acompanhar toda a execução financeira e a parte documental, visando à transparência da gestão e sua organização. Os recursos orçamentários são feitos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, por meio de autorização da SETEC/MEC e com recursos descentralizados e cadastrados no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle - SIMEC, no qual são detalhados os elementos de despesas para cada semestre ou ano e o números de vagas pactuadas. Esse processo exige planejamento eficiente e minucioso para que seja possível detalhar, adequadamente, os elementos de despesas na classificação orçamentária correta. Além disso, após a etapa de planejamento e antes da oferta dos cursos, existe a etapa preparatória para processos licitatórios, celebração de contratos e editais de seleção da equipe acadêmica - professore(a)s formadore(a)s e mediadore(a)s - e de discentes.

É importante registrar que o NEaD/Codai participou, entre os anos de 2012 e 2013, de pesquisa promovida pela SETEC/MEC e realizada pelo grupo de Pesquisa Científica em Educação a Distância - PCEADIS, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Como resultado que consta no Relatório Executivo da Pesquisa: Metodologias e Experiências Exitosas Implementadas na Rede e-Tec Brasil, cita o NEaD/Codai como uma das 10 Instituição de Ensino Profissional em EAD de melhor Gestão Institucional entre as 22 analisadas (UFSC, 2013).

 

8.3.2.2.5.Gestão de polos presenciais NEaD/Codai

Os polos surgiram após assinatura do Convênio de Cooperação n0 05/2015, firmado entre a UFRPE e a Secretaria de Educação e Esporte do Estado de PE - SEDUC/PE, com indicações de escolas de referências com melhores infraestruturas físicas e tecnológicas. Para início da oferta, as escolas-polos foram submetidas à avaliação do MEC. Após o processo de pactuação dos cursos e liberação dos recursos financeiros pela SETEC/MEC, realiza-se cadastro no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica SISTEC.

Existe gestão compartilhada entre Coordenação Geral do NEaD e Coordenações de Polos para definir períodos de aulas presenciais, aulas práticas, projeto de permanência de aluno(a)s, ações que integram as decisões com a oferta. Na Figura abaixo, está indicada a localização de cada polo do NEaD/Codai, referente aos cursos técnicos ofertados nas cidades de Pernambuco.

Polos com oferta dos cursos técnicos em EAD- NEaD/CODAI/UFRPE

   Fonte: NEaD/Codai/UFRPE (2021).

8.3.2.2.6.Gestão pedagógica

Cada curso é composto por coordenador(a) com respectivo(a) secretário(a) pedagógico(a), que planejam o calendário acadêmico, organizam, acompanham e monitoram todas as ações executadas pelo(a)s professore(a)s formadore(a)s desde a construção da sala de aula virtual até a condução do processo de ensino-aprendizagem no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA.

A coordenação de professore(a)s mediadores a distância - tutores(as) - acompanha e monitora os atendimentos virtuais para discentes durante a oferta da disciplina.

A equipe didático-pedagógica conta, também, com apoio de profissionais, como: psicopedagogo(a), intérprete de Libras e equipe de Registro Escolar.

As atividades didático-pedagógicas utilizadas no processo de ensino-aprendizagem do NEaD/Codai, bem como a integração entre toda equipe com o(a)s discentes ocorrem, preferencialmente, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, em momentos síncronos ou assíncronos, com uso de diversificadas ferramentas, conforme natureza da demanda. As ferramentas mais utilizadas são fóruns, chat, questionários, glossários, videoaulas, mensagens, wikis, dentre outros. Semanalmente, são realizadas atividades presenciais no polo, como: aulas teóricas, aulas práticas ou visitas técnicas.

Os professore(a)s mediadore(a)s a distância têm como atribuições acompanhar o(a)s discentes nas visitas técnicas, aplicar as avaliações de aprendizagem, realizar o acompanhamento dos grupos de estudo, participar de reuniões de orientações com auxílio de psicopedagogo(a), dentre outras atividades.

A equipe envolvida na produção do material de validação das salas de aula virtuais postadas no AVA é formada por: professore(a)s  formadore(a)s e mediadore(a)s a distância, coordenação de curso, secretário(a) pedagógico(a), pessoal de Tecnologia da Informação (TI) e audiovisual. Cada membro da equipe tem funções e atribuições próprias nas etapas de análise ou edição do material recebido pelo(a) professor(a) formador(a) e seguem atendendo a um fluxograma de etapas de elaboração com prazos determinados.

Fluxograma das etapas de produção da sala de aula virtual no AVA do NEaD/CODAI

Fonte: NEaD/Codai (2021).

Existe uma equipe no NEaD/Codai caracterizada como “permanência de discentes”, que analisa as informações extraídas do programa Power BI, visando ao monitoramento de acesso de discentes no AVA. Essa análise contribui para que o(a)s gestore(a)s possam tomar decisões, com foco na diminuição da evasão escolar.

Com planejamento detalhado da avaliação da educação profissional, que considere objetivos, execução e devolução dos resultados para discentes, docentes e sociedade, de forma sistemática, analítica e construtiva, pode-se aumentar a eficácia do processo de ensino-aprendizagem e contribuir, de forma significativa, para o pleno desenvolvimento da competência. (MORAIS, 2020).

Para avaliação dos cursos ofertados, o NEaD utiliza o Sistema de Acompanhamento e Avaliação dos Cursos e-Tec Brasil (SAAS), o qual possibilita o acesso a questionários utilizados nas avaliações. (CATAPAN, 2015). Os dados coletados são baseados em atendimento às dimensões avaliativas relacionadas a: curso (coordenação, infraestrutura, AVA, discente); disciplinas (plano de ensino, material didático, corpo pedagógico) e polos (laboratórios, biblioteca, infraestrutura).

8.3.2.2.7. Produção de Material Didático

O NEaD/Codai entrega ao(à)s discentes, nos polos de apoio presencial, os materiais didáticos em meio impresso - livros ou apostilas,  bem como no formato  digital, com conteúdos disponibilizados nas salas de aula virtuais. Essa ação auxilia o(a) discente na complementação de conhecimento das aulas e facilita o acesso aos materiais didáticos.

Periodicamente, a equipe de diagramação e comunicação atua para aprimorar ou elaborar novos materiais didáticos, estruturados a partir de manual norteador elaborado pela gestão.

Dependendo da proposta pedagógica, o material utilizado no curso pode ser produzido sob supervisão da equipe do NEaD, cedido por outra instituição de ensino ou captado gratuitamente do repositório do Portal da Rede e-Tec Brasil. Vale salientar que o NEaD/Codai foi responsável pela oferta do primeiro Curso Técnico em Alimentos na modalidade EAD no Brasil, produzindo 19 (dezenove) livros didáticos, todos com certificados ISBN e disponíveis em mídia digital no Portal da Rede e-Tec Brasil.

É importante registrar que, em 2011, membros da Coordenação do NEaD participaram da elaboração do “Currículo de Referência Nacional para o Sistema da Rede e-Tec-Brasil” na condição de Pesquisadore(a)s na Área de Produção Alimentícia, sob orientação do Grupo de Pesquisa Científica em EAD- PCEADIS da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Coordenação Geral do Sistema e-Tec Brasil.

Outra ação vinculada à UFSC e com participação de membros do NEaD/Codai foi a publicação, em 2015, da coleção “Projeto de Gestão e Docência na EaD”, com 8 (oito) volumes em formato de livro: O Processo de Gestão Institucional, Gestão de Informação e Comunicação; Polo de Apoio Presencial: Tecnologia e Infraestrutura, SAAS: Um Sistema de Acompanhamento e Avaliação de Cursos, PROEJA: Dimensões Curriculares, Material Didático: Construindo Referências. Formação Continuada: Diagnóstico e Proposições e Projeto Pedagógico do Curso: Protocolo de Referência. A coleção está disponível em:  <http://www.etec.ufsc.br/file.php/1/etec/index.html>.

8.3.2.3.Diretrizes para Educação Básica, Técnica e Tecnológica no Codai

O início do 2º decênio do século XXI apresenta desafios às instituições que compõem a RFEPCT e as ETFVUF, considerando as alterações no regramento na Educação Profissional e no Ensino Médio, e a urgência do Ensino Remoto imposta pela pandemia de Covid-19. No âmbito do Codai, soma-se a necessidade de inovar e reforçar o vínculo histórico da instituição com o Ensino Agrícola, com foco nas necessidades de formação profissional dos municípios ao norte e oeste da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata Setentrional do Estado de Pernambuco.

Este cenário aponta para a adoção de diretrizes estratégicas para a EBTT, tais como:

1. Revisão periódica do Projeto Político Pedagógico do Colégio, cuja última versão, datada de 2004, já se encontra em andamento na Comissão já instituída pela Direção Geral do Codai (Objetivo 14);

2. Transformação da proposta pedagógica, com a transição do modelo tradicional de ensino para o Ensino Híbrido pela adoção de ferramentas tecnológicas de informação, sem desprestigiar a peculiaridade do fazer prático dos Cursos Técnicos (Objetivo 15);

3. Atualizar e implantar Planos de Cursos de Educação Profissional, presenciais e a distância, nos níveis de qualificação profissional, técnico de nível médio e tecnológico, que orbitem nos eixos tecnológicos de interesse da vocação regional e da demanda social (Objetivo 16);

4. Ampliar a participação do Codai junto às demais Unidades Acadêmicas e administrativas da UFRPE, promovendo mais parcerias e ações integradoras nas áreas de estágio dos cursos de licenciatura, pesquisa de graduação e pós-graduação, ações extensionistas, entre outras (Objetivo 17).

Objetivo 14. Detalhamento da Diretriz 1 - Revisão periódica do Projeto Político-Pedagógico do Colégio, cuja última versão, datada de 2004

EIXO 

PROCESSOS INTERNOS

TEMA

ENSINO BÁSICO TÉCNICO E TECNOLÓGICO

OBJETIVO

Revisar e atualizar periodicamente o Projeto Político-Pedagógico  (PPP) do Codai.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2024

 PPP atualizado e publicado.

1ª Atualização do PPP

 

 

2ª Atualização do PPC

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Diretoria Geral do Codai

Diretoria de Ensino do Codai

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Emissão de Portaria instituindo Comissão de Construção Participativa do PPP.
  • Realização de Assembleias com docentes, técnicos administrativos e representantes de classe para avaliar, propor e construir o texto do PPP.
  • Aprovação no CTA/Codai e Cepe/UFRPE.
  • Publicação do PPC no sítio oficial da UFRPE/Codai.

 

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

 

ITENS AVALIAÇÃO CPA

 Ano Base 2020

Sugestão apresentada no Quadro 15: Institucionalizar práticas de autoavaliação e planejamento em Cursos/Departamentos ou Unidades Acadêmicas/Unidades Organizacionais; Dar visibilidade às ações de planejamento em Cursos/Departamentos ou Unidades Acadêmicas/Unidades Organizacionais por meio de cartazes e mídias.

 

Objetivo 15: Detalhamento da Diretriz 2 - Transição para o modelo de Ensino Híbrido pela adoção de ferramentas tecnológicas de informação

EIXO 

SOCIEDADE E PROCESSOS INTERNOS

TEMA

ENSINO BÁSICO TÉCNICO E TECNOLÓGICO

OBJETIVO

Consolidar o modelo híbrido de ensino.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

Índice de avaliação positiva.

50% de Avaliação positiva pelo(a)s estudantes. 

 

60 % de Avaliação positiva do(a)s estudantes. 

 

70 % de Avaliação positiva do(a)s estudantes.

 

80% de Avaliação positiva do(a)s estudantes. 

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Diretoria de Ensino do Codai

Coordenações dos Cursos

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Realização de treinamento com o(a)s docentes sobre técnicas de  ensino híbrido.
  • Adoção e práticas de ensino híbrido nos planos de curso do(a)s professores.
  • Pesquisa da percepção do(a)s estudantes sobre a importância da adoção do ensino híbrido na aprendizagem.
  • Publicação do resultado da pesquisa com discentes no sítio oficial da UFRPE/Codai.

 

ALINHAMENTO

 

CPA  Ano Base 2020

Sugestão apresentada no Quadro 26 - Plano de ação referente às Políticas Acadêmicas (Ensino): Manter e fortalecer formação didático-pedagógica contínua, além das ofertadas no período probatório docente; Manter evento institucional sobre a prática pedagógica docente, a exemplo do Seminário sobre Ensino Remoto; Discutir, no nível institucional, temas como evasão, retenção, avaliação, Ensino Híbrido ou temas relevantes para a prática docente.

 

 

Objetivo 16: Detalhamento da Diretriz 3 - Atualizar e implantar Planos de Cursos de Educação Profissional, presenciais e a distância

EIXO 

SOCIEDADE E PROCESSOS INTERNOS

TEMA

ENSINO BÁSICO TÉCNICO E TECNOLÓGICO

OBJETIVO

Atualizar os Planos Pedagógicos dos Cursos (PPC) da EBTT presenciais e a distância.

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

Aprovação do PPC, conforme legislação vigente.

Ajuste de carga horária e matriz curricular

Aprovação dos PPC dos cursos técnicos no Cepe

100% dos cursos com PPC atualizado

 

 

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Diretoria de Ensino do Codai

Coordenações dos Cursos

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Emissão de Portaria, instituindo Comissão de Atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos- PPC.
  • Reuniões com docentes e técnicos para ajuste dos planos de cursos.
  • Pesquisa da percepção do(a)s estudantes sobre a estrutura e o funcionamento dos cursos implantado. 
  • Publicação dos PPC e resultado da pesquisa com discentes  no sítio da UFRPE/Codai.

 

ALINHAMENTO

AVALIAÇÃO CPA

 Ano Base 2020

Sugestão apresentada no Quadro 26 - Disponibilizar todos os PPCs no site institucional da UFRPE, das

Unidades Acadêmicas e dos cursos.

 

Objetivo 17: Detalhamento da Diretriz 4 - Ampliar a participação do Codai junto às Unidades Acadêmicas e administrativas da UFRPE.

EIXO

PROCESSOS INTERNOS

TEMA

ENSINO BÁSICO TÉCNICO E TECNOLÓGICO

OBJETIVO

Ampliar a participação do Codai nos macroprocessos finalísticos da UFRPE.

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1 – Participação de docentes e técnico(a)s da Sede em reuniões com setores do Codai.

2 – Quantitativo de projetos dos Codai nos programas de ensino, pesquisa, extensão, gestão e inovação da UFRPE.

1. 2/ano
2. 10/ano

1. 4/ano
2. 15/ano

1. 6/ano
2. 20/ano

1. 8/ano
2. 25/ano

1. 10/ano
2. 30/ano

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Diretoria de Ensino do Codai

Coordenações dos Cursos

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Reuniões com docentes, técnicos e discentes, visando divulgar e incentivar participação nos projetos da UFRPE.
  • Criação de método de mensuração de projetos do Codai aprovados em editais e ações de ensino, pesquisa, extensão, gestão e inovação da UFRPE.
  • Publicação dos quantitativos de projetos por macroprocesso finalísticos da UFRPE  no sítio oficial da UFRPE/Codai.

 

8.3.3. Políticas de Ensino de Graduação

Na UFRPE, são ofertados cursos de graduação presencial e a distância nas categorias de bacharelado, licenciatura e tecnológico. A seleção é realizada por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), além do processo extravestibular. Pelo extravestibular, a transferência pode ser interna através, de mudança de curso, ou entre Unidades Acadêmicas, ou entre instituições. Há, também, a possibilidade do ingresso de discentes já graduado(a)s, na condição de portadore(a)s de diploma. A UFRPE adota, também, política de cotas sociais e raciais, pela qual há reserva de vagas para discentes oriundo(a)s de escolas públicas e para autodeclarado(a)s preto(a)s, pardo(a)s ou indígenas (PPI) egresso(a)s da escola pública. 

A Política de Ensino de Graduação da UFRPE é resultado da busca pela sistematização de práticas permanentemente refletidas, visando a aprimorar o ensino, tendo em vista as constantes mudanças sociais e do mundo do trabalho, em conformidade com as políticas públicas de educação.

A organização curricular adotada, no âmbito da Política de Ensino de Graduação, busca expressar concepções de ensino e de currículo orientadoras das práticas educativas que concretizam os projetos dos cursos de graduação, reconhecendo a diversidade e a identidade dos cursos, em consonância com a realidade da região. Nessa perspectiva, a Política de Ensino de Graduação organiza-se em torno dos seguintes princípios:

I.Flexibilidade curricular;                

II.Formação continuada;

III.Gestão colegiada dos cursos;

IV.Interdisciplinaridade e organicidade;

V.Ensino inclusivo;

VI.Formação de qualidade associada ao desenvolvimento humano;

VII.Educação como um processo de formação integral;

VIII.Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

IX.Formação de cidadãos críticos, inovadores e éticos;

X.Formação profissional pautada na responsabilidade social;

XI.Valorização das pessoas e dos aspectos sócio-histórico-culturais. 

Articulação entre as Modalidades Presencial e a Distância e a incorporação de recursos tecnológicos

A articulação entre as modalidades presenciais e a distância nos cursos de graduação e pós-graduação em modalidade presencial ocorre através da utilização de ferramentas digitais ou das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), que assegura o acesso a materiais ou recursos didáticos a qualquer hora e lugar que possibilita experiências diferenciadas de aprendizagem baseadas em seu uso. Além disso, as TDICs permitem a interatividade entre docentes e discentes, tanto nos cursos presenciais quanto a distância, e tutores (este último, quando na modalidade a distância). Para os discentes com deficiência, mobilidade reduzida e necessidades educacionais específicas o uso das TDICs favorece não só o aprendizado, mas a participação, com autonomia, na vida acadêmica.

As TDICs adotadas nos processos de ensino e aprendizagem permitem a execução do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) garantindo também a acessibilidade digital e comunicacional. De acordo com a Resolução instituída pelo Ministério da Educação de 2019 e do Regulamento da Graduação da UFRPE (Resolução nº 526 de 21 de Outubro de 2022), é possível a implementação de até 40% da carga horária total do curso presencial na modalidade a distância, a partir da aprovação em seus PPCs.

Com o objetivo de permitir a mediação tecnológica, a UFRPE instituiu o uso Ambiente Virtual de Suporte à Aprendizagem (AVA-UFRPE) em 2015, enquanto plataforma institucional para apoio ao ensino e aprendizagem dos cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades presencial e à distância.

O AVA-UFRPE permite que os professores dos cursos de graduação e pós-graduação utilizem um ambiente padronizado e customizado para apoiar as suas atividades de ensino, bem como favorece as interações extraclasse com os alunos que estejam matriculados nas turmas. Para os discentes, este ambiente possibilita o acesso aos recursos tecnológicos no processo de aprendizagem. Tal ambiente permite detalhar os materiais, recursos e tecnologias apropriadas a acessibilidade metodológica, instrumental e comunicacional, de modo que ocorra avaliações periódicas devidamente documentadas que resultem em ações de melhoria contínua.

Uma das principais vantagens do serviço AVA-UFRPE é a integração com o sistema integração com o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA). Esta integração permite que os cadastros atualizados de docentes, discentes, cursos e turmas de disciplinas em um período letivo, necessários para o bom funcionamento do serviço AVA-UFRPE, sejam importados periodicamente e automaticamente a partir do SIGAA.

O AVA contribui com a prática pedagógica dos docentes, visto que é um ambiente que disponibiliza conteúdos, ferramentas de avaliação, possibilita a interação entre docente e discente, permitindo a administração e organização didático pedagógica.

Parâmetros para Elaboração dos Currículos e Seleção de Conteúdos

O planejamento e elaboração da proposta curricular, incluindo os conteúdos mínimos dos cursos de Graduação é direcionado pela legislação educacional que contempla as Diretrizes Curriculares Nacionais e os normativos institucionais que norteiam os Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC. São orientações emitidas por Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e Pareceres do Conselho Nacional de Educação, como também os critérios estabelecidos pelos Instrumentos Avaliativos que regulam a educação superior. É importante destacar que a seleção curricular para além daqueles direcionados em normativos, são de escolha autônoma e coletiva de cada curso e devem considerar as demandas sociais e profissionais vigentes.

Sendo assim, o PPC configura-se como principal instrumento de implementação dos normativos educacionais como também um importante documento no qual se expressam os fundamentos e propostas da formação, gestão acadêmica e pedagógica do curso.

Com o objetivo de garantir a qualidade no ensino superior, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PREG, desenvolve uma atuação contínua de orientação e acompanhamento nos processos de Elaboração e Atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, que inclui reuniões com coordenação de curso e NDEs, formação pedagógica para aperfeiçoamento do perfil curricular, elaboração de cronograma de trabalho e análise dos PPCs por diferentes coordenações de acordo com suas atribuições. Após aprovação dos PPCs pelos conselhos da instituição, os cursos são acompanhados na implementação de sua proposta curricular e pedagógica, passando por orientações periódicas das Coordenadorias da PREG com o objetivo de impulsionar os indicadores de qualidade nos cursos de Graduação e mitigar indicadores de retenção e evasão.

Atividades práticas/complementares

As atividades práticas e complementares de ensino e aprendizagem são instituídas no Regulamento Geral da Graduação (Resolução nº 526 de 21 de Outubro de 2022). Dentre essas atividades práticas, a Prática de Vivências Interdisciplinares (PraVIn) consiste em atividades práticas relacionadas aos componentes curriculares e itinerários formativos previstos nos PPCs dos cursos de graduação presenciais da UFRPE, que promovam uma aprendizagem significativa, considerando uma abordagem ampla e experimental acerca do conhecimento. Cabe ao(s)/à(s) docente(s) elaborar o Plano de Prática de Vivências Interdisciplinares à unidade de vinculação e encaminhá-lo; executar o Plano de Prática de Vivências Interdisciplinares; elaborar relatório final, apontando o cumprimento da PraVIn proposta, juntamente com a lista de discentes que a concluíram; e encaminhar o relatório final, através de ofício, para a unidade de vinculação.

As atividades complementares têm a finalidade de propiciar saberes e habilidades que enriqueçam o processo de ensino e aprendizagem, possibilitando a ampliação dos conhecimentos didáticos, curriculares, científicos e culturais por meio de atividades realizadas nos mais diversos espaços. Essas atividades de formação complementar abrangem as modalidades de ensino, pesquisa e extensão, bem como as suas formas de registro no histórico escolar, devidamente detalhadas pelo Regulamento Geral da Graduação (Resolução nº 526 de 21 de Outubro de 2022). Assim, estas atividades podem ser categorizadas como: I – atividades de iniciação à docência; II – atividades de iniciação à pesquisa; III – atividades de extensão; IV – atividades não obrigatórias de iniciação profissional, incluindo Estágio Não Obrigatório (ENO) e participação em empresa júnior; V – produção técnica, científica ou artística; VI – participação em evento ou seminário técnico, científico, artístico e/ou esportivo; ou VII – outras atividades estabelecidas pelo projeto pedagógico do curso.

Políticas e normatização para o Estágio

A política Institucional de estágio segue a normatização vigente da legislação nacional de Estágio (Lei 11.788/08), como também as diretrizes estabelecidas no Regulamento Geral da Graduação (Resolução nº 526 de 21 de Outubro de 2022) que dizem respeito ao Estágio Não Obrigatório - ENO e ao Estágio Supervisionado Obrigatório – ESO aprovadas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CEPE.

O desenvolvimento das Políticas de estágio é conduzido pela Coordenação Geral de Estágio – CGE da PREG por meio de sua atuação junto às coordenações de curso com ações de orientação e análise de suas propostas. Dentre as atribuições que competem a esta Coordenação Geral:

  • Acompanhar e orientar a elaboração e revisão dos regulamentos de estágio que compõe o PPC;
  • Informar os procedimentos dispostos em legislação nacional e interna, aos docentes, discentes, empresas parceiras que ofertam vagas de estágio aos estudantes;
  • Analisar e formalizar os Termos de Compromisso de Estágio, tanto na modalidade de Estágio Supervisionado Obrigatório, quanto na modalidade de Estágio Não-obrigatório;
  • Divulgar as oportunidades de vagas de estágio ofertadas pelas empresas e agentes de integração através das redes sociais;
  • Analisar o pedido de solicitação de ajuda de custo para realização do Estágio Supervisionado Obrigatório fora da região metropolitana.

8.3.3.1. Cursos de graduação - modalidade presencial

A UFRPE possui 55 cursos de graduação com uma oferta anual de cerca de 4 mil vagas. Com as Políticas de Extensão Universitária, contamos com cursos que abrangem quase todo o Estado, desde o litoral até o sertão, incluindo, mais recentemente, o arquipélago de Fernando de Noronha. A UFRPE é composta por: campus Sede, Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho (UACSA), Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST) e Unidade Acadêmica de Belo Jardim (UABJ). Todas essas Unidades estão voltadas para os cursos de graduação presencial. Em se tratando dos cursos de graduação na modalidade a distância, temos a Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia (UAEADTec). A distribuição dos cursos de graduação, modalidade presencial, da UFRPE é apresentada a seguir.

Quadro 13: Relação de cursos de graduação - modalidade presencial

Sede

Administração

Engenharia de Pesca

Agronomia

Engenharia Florestal

Aquicultura

Licenciatura em Ciências Agrícolas

Bacharelado em Agroecologia

Licenciatura em Ciências Biológicas

Bacharelado em Ciência da Computação

Licenciatura em Computação

Bacharelado em Ciências Biológicas

Licenciatura em Educação Física

Bacharelado em Ciências do Consumo

Licenciatura em Física

Bacharelado em Ciências Econômicas

Licenciatura em História

Bacharelado em Ciências Sociais

Licenciatura em Letras (Português e Espanhol)

Bacharelado em Gastronomia

Licenciatura em Matemática

Bacharelado em Sistemas da Informação

Licenciatura em Pedagogia

Economia Doméstica

Licenciatura em Química

Engenharia Agrícola e Ambiental

Medicina Veterinária

Engenharia Ambiental

Zootecnia

UACSA

Engenharia Civil

Engenharia de Materiais

Engenharia Elétrica

Engenharia Mecânica

Engenharia Eletrônica

 

UABJ

Engenharia da Computação

Engenharia Hídrica

Engenharia de Controle e Automação

Engenharia Química

 UAST

Administração

Engenharia de Pesca

Agronomia

Licenciatura em Letras

Bacharelado em Ciências Biológicas

Licenciatura em Química

Bacharelado em Ciências Econômicas

Zootecnia

Bacharelado em Sistemas da Informação

 

Fonte: PREG-UFRPE (2021).

Na avaliação do MEC, conforme Índice Geral dos Cursos (IGC), os cursos de graduação da UFRPE vêm obtendo resultados exitosos.  No total de 29 cursos avaliados, em uma escala de conceitos de 1 a 5, 18 foram avaliados com conceito 4, 8 com o conceito 3 e, por fim, 3 cursos com conceito 2. 

Controle de Evasão e Retenção nos cursos de graduação: ações, diagnóstico e acompanhamento de indicadores

A evasão é uma questão complexa enfrentada globalmente na educação superior (XAVIER; MENESES, 2020). Por ainda não existir uma definição consensual sobre a evasão, consequentemente, existem várias formas de medi-la. Já a retenção refere-se a situações intermediárias de insucesso, acarretando irregularidade ou atraso na trajetória esperada que pode levar o(a)s estudantes a permanecerem no curso por um tempo além do previsto na instituição para conclusão (ANDIFES, 1996; INEP, 2017). Porém, assim como no caso da evasão, existem diversas formas de se definir e medir retenção, que também podem variar de acordo com as características das instituições de ensino superior (IES), dos cursos e do perfil dos estudantes (LIMA JÚNIOR et al., 2019).

Considerando tal problemática e comprometida com a qualidade do ensino, nos anos de 2018 e 2019, foram formadas comissões de combate à evasão e à retenção na UFRPE, instituídas oficialmente por meio de portarias. Uma Comissão Gestora é encarregada de coordenar as ações das demais comissões sempre em parceria com as coordenações de curso e com o Observatório de Dados da Graduação (doravante ODG)5. O ODG trabalha com extração de dados do Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA/SIGAA), a partir dos quais são criadas diferentes visualizações gráficas para a análise de diversos aspectos relacionados à retenção e à evasão. O diagnóstico sobre evasão e retenção é realizado a partir de três fontes: extração e análise quantitativa de dados acadêmicos do SIGA/SIGAA; questionários às coordenações de curso; e questionários a discentes. Os resultados são sintetizados e discutidos para elaboração de ações planejadas.

Os dados sintetizados em gráficos e relatórios permitem às coordenações de curso identificar as disciplinas e os períodos do curso com maiores taxas de retenção que podem contribuir fortemente para a evasão, e, assim, planejar ações específicas e direcionadas para diminuir a retenção do(a)s discentes. A Comissão Gestora também orienta e acompanha as coordenações de curso e comissões de combate à evasão na elaboração e execução de planos de ação de curto e médio prazos. O planejamento e a realização de ações se desenvolvem com apoio da Comissão Gestora das ações de combate à retenção e à evasão da UFRPE, e envolvem ações diferenciadas como: Seminário de Combate à Evasão e Retenção; ações propostas pelas coordenações; Semanas de recepção aos ingressantes; e outros eventos realizados pelas coordenações de curso.

Vale destacar que o relatório apresenta várias análises quantitativas do desempenho da UFRPE. A figura 10 mostra a evolução da taxa de evasão de 2013 a 2019 na UFRPE. No gráfico, é possível observar uma queda significativa a partir do ano de 2017, quando as ações descritas começaram a ter uma continuidade maior.

Figura 10–Evolução da taxa de evasão da UFRPE de 2013 a 2019

Fonte: ODG (2021)

Seguindo a mesma análise, as figuras 11 e 12 apresentam as taxas de evasão contabilizadas por unidade acadêmica e por grau acadêmico (Bacharelado e Licenciatura). Esses gráficos são importantes para mostrar que a tendência de queda apresentada na UFRPE, em geral, foi criada de maneira uniforme em toda a universidade. Todas as unidades e graus acadêmicos possuem uma tendência de queda a partir do ano de 2017.

Figura 11–Evolução da taxa de evasão por unidade acadêmica da UFRPE de 2013 a 2019

Fonte: ODG (2021)

Figura 12–Evolução da taxa de evasão por grau acadêmico da UFRPE de 2013 a 2019

Fonte: ODG (2021)

A figura 13 apresenta uma visão contextualizada do progresso da UFRPE em relação ao cenário nacional das IES públicas, públicas federais e privadas. Percebe-se que a taxa de evasão da UFRPE está bem abaixo da média geral que considera todos os tipos de IES e vem se aproximando da média das IES públicas federais, apresentando uma queda a partir de 2017. Além disso, vale ressaltar que as IES privadas possuem o pior desempenho neste cenário.

Figura 13–Evolução da taxa de evasão da UFRPE de 2013 a 2019, contextualizada no cenário nacional

Fonte: ODG (2021)

A UFRPE tem feito um trabalho sistemático de controle da evasão e de retenção, incluindo diagnósticos, acompanhamento de indicadores, planejamento sistemático e realização de ações pelas coordenações de curso em parceria com a PREG e Proplan.

Observatório de dados da Graduação da UFRPE – ODG

O Observatório de Dados da Graduação da UFRPE (ODG–UFRPE) é um laboratório da UFRPE criado no final de 2019, tendo sua sede situada inicialmente no DEINFO, uma base na UAST e está ligado à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG). O ODG–UFRPE conta com a participação de professore(a)s de diferentes departamentos e unidades, que realizam pesquisas relacionadas à ciência de dados aplicadas à educação. Sendo assim, este laboratório associa pesquisa e
desenvolvimento na área da educação, auxiliando a PREG na gestão baseada em evidências.

Uma vez que os cursos de graduação da UFRPE não podem ser vistos de forma isolada do meio, dados que estão indiretamente relacionados com a graduação também são analisados por este laboratório. O conhecimento obtido a partir da análise de tais dados são, então, aplicados na melhoria da gestão e dos próprios cursos. Os principais objetivos do ODG são:

• Assessorar a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFRPE e a Direção Geral e Acadêmica das unidades acadêmicas na utilização de dados para o planejamento e a gestão acadêmica da graduação;

• Auxiliar a elaboração de ações e métodos institucionais para a melhoria dos sistemas estudados, bem como dar suporte ao monitoramento dos resultados destas ações;

• Obter e organizar os dados referentes aos cursos de graduação da Universidade Federal Rural de Pernambuco;

• Realizar pesquisas na área de ciência de dados aplicadas à educação, especialmente do ensino superior;

• Contribuir para uma gestão baseada em evidências da UFRPE, especialmente da PREG;

• Orientar estudantes de pós-graduação e graduação interessado(a)s no tema;

• Desenvolver sistemas, ferramentas e relatórios voltados para o ensino superior.

Dentre as ações de gestão da PREG que são assessoradas pelo ODG, citam-se: a elaboração de estudos e relatórios relacionados aos cursos de graduação, formulação e análise de pesquisas relacionadas aos cursos e estudantes de graduação, suporte na definição do cálculo das vagas disponíveis para o extravestibular e a definição de indicadores de desempenho relacionados à graduação.

Dentre as ações desenvolvidas, o ODG elaborou o módulo de indicadores de qualidade dos cursos, inclusive com estudos e concepções de métodos e modelos para caracterização de retenção e evasão com o propósito de equilibrar a reoferta de vagas. Com o desenvolvimento das ações, são produzidos “Relatórios e Análises” que envolvem os seguintes documentos:

• Planilha de Indicadores de Qualidade;
• Proposta de Indicadores de Qualidade;
• Avaliação de Períodos excepcionais;
• Estudo para Cálculo de Vagas de Reposição;
• Relatório Analítico sobre Controle de Evasão e Retenção;
• Relatório Analítico sobre a Evasão e Taxa de Ocupação;
• Relatórios e Análises de indicadores;
• Relatórios de avaliação do desempenho por curso de graduação.

Vale salientar que os Relatórios são documentos que instrumentalizam o monitoramento do desempenho individualizado, apresentando indicadores por curso de graduação. Os indicadores possibilitam o acompanhamento do desempenho dos cursos da UFRPE, e por serem adotados em nível nacional, também permitem a comparação dos resultados com cursos de outras instituições. Tais dados são trabalhados de forma metodológica e pedagógica com as coordenações de cursos. Além das reuniões mensais individualizadas realizadas pela PREG.

8.3.3.1.1. Objetivos específicos e metas para o Ensino de Graduação Presencial

Para a Política de Ensino de Graduação, a UFRPE intenta, conforme citado neste PDI, o alcance dos seguintes resultados para o período de 2021 a 2030:

I. Melhoria na política de estágios;

II. Formação continuada a docentes e técnico(a)s-administrativo(a)s;

III. Criação de programas de nivelamento; e

IV. Acompanhamento de discentes da graduação. 

Estes temas serão detalhados em objetivos específicos e metas para o Ensino de Graduação, conforme quadros a seguir.

Objetivo 18: Política de Estágios

EIXO

SOCIEDADE 

TEMA

POLÍTICA DE ESTÁGIOS 

OBJETIVO

Fortalecer o instrumento político- pedagógico para a promoção de estágios de qualidade em prol da formação profissional articulada entre ensino, pesquisa e extensão.

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

1º Sem. 2021

2º Sem. 2021

1º Sem. 2022

2º Sem. 2022

1º Sem. 2023

1 – Contato realizado com secretarias.

2 – Reuniões realizadas com professore(a)s de ESO.

3 – Proposta para acompanhamento de estagiário(a)s.

4 – Escolas parceiras selecionadas.

1.Iniciar diálogo com as secretarias

1.Realizar reuniões para discussões com o setor de Estágio, CGCL e secretarias

 

2.Realizar reuniões com professore(a)s de ESO

3.Montar proposta inicial de acompanhamento do(a)s estagiário(a)s

 

4.Iniciar seleção das escolas parceiras

 

1. Realizar reuniões para discussões com o setor de Estágio, CGCL e secretarias

 

2.Realizar reuniões com professore(a)s de ESO

3.Colocar a proposta para avaliação

1. Realizar reuniões para discussões com o setor de Estágio, CGCL e secretaria

 

2.Reuniões com professore(a)s de ESO

4.Apresentar a seleção das escolas parceiras

 

 

 

 

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

  PREG; Coordenação Geral de Estágios

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Fortalecer a parceria entre a UFRPE e a Secretaria Estadual de Educação, a fim de criar projetos de formação pedagógica para professore(a)s da educação básica. 
  • Criação de vínculo público-privado, visando a estágios, participações em seminários/palestras, ao público da UFRPE. 
  • Criação de vínculo público-privado para estágios, participações em seminários/palestras. 

 

Objetivo 19: Redução da Evasão

EIXO 

SOCIEDADE 

TEMA

ENSINO E APRENDIZAGEM 

OBJETIVO

Aprimorar o processo de ensino - aprendizagem e, consequentemente, reduzir evasão.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

  1. Cursos de formação continuada para docentes 
  2. Taxa de evasão

1.1 

2. Reduzir em 1%

 1.1

2.Reduzir em 1%

 1.1 

2. Reduzir em 1%

1.1

2. Reduzir em 1%

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

 PREG, Progepe, PROExC

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Realizar ações de formação continuada para a docência. 
  • Reavaliar metodologias e propostas pedagógicas. 
  • Elaboração de currículos flexíveis que atendam às necessidades para melhor articulação teórico-prática. 
  • Adotar projetos interdisciplinares .
  • Analisar a necessidade de adaptação curricular a fim de garantir maior inclusão.

 

Objetivo 20: Acompanhamento de Discente  e Apoio Pedagógico

EIXO

 SOCIEDADE

TEMA

ACOMPANHAMENTO DE DISCENTES E APOIO PEDAGÓGICO

OBJETIVO

Otimizar o acompanhamento de discentes 

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

  1. Ações de acolhimento promovidas 
  2. Percentual de discentes acompanhados/discentes nos Programas de Auxílios

 2.90%

 1.1

2. 90% 

 1.1

.

2. 100%

 1.1

2. 100%

 1.1

2.100%

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PREG, Progesti 

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Promover ações estratégicas de apoio e orientação pedagógica ao discente. 
  • Orientar e supervisionar estudantes da instituição com baixo rendimento acadêmico, devido às dificuldades de aprendizagem, bem como organização para os estudos e/ou adaptação à vida acadêmica. 
  • Acompanhar o rendimento acadêmico de discentes de graduação, especialmente do(a)s estudantes beneficiado(a)s pelo Programa de Auxílios. 
  • Promover ações de acolhimento aos discentes  ao divulgar a Assistência Estudantil, no que tange às atividades do setor.
  • Progredir com comissões, reuniões, grupos de trabalho, pesquisa e eventos relacionados às atividades desenvolvidas pelo setor pedagógico.

 

8.3.3.2. Cursos de Graduação – modalidade Educação a Distância (EAD)

8.3.3.2.1. Regulamentação da EAD

No Brasil, a modalidade de Educação a Distância (EAD) obteve respaldo legal com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a qual estabelece, no Artigo 80, a possibilidade de uso orgânico da EAD em todos os níveis, modalidades de ensino e educação continuada.

O Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, apresenta a Educação a Distância como modalidade distinta do ensino presencial nos aspectos relativos à: metodologia, gestão e avaliação da aprendizagem. Em 2006, a EAD torna-se estratégica para a expansão da educação superior no Brasil, com foco no processo de interiorização de cursos de graduação pelo Sistema da Universidade Aberta do Brasil - UAB, conforme Decreto nº 5.800, de 08 de junho de 2006, em seu Art. 1º.  A UAB é um Programa do Ministério da Educação, criado em 2006, cujo objetivo principal é estimular a articulação e a integração de um sistema nacional de educação superior, com vistas à formação de professore(a)s da educação básica.

Os cursos ofertados na modalidade a distância precisam seguir as orientações dos Referenciais de Qualidade (BRASIL, 2003, 2007), considerando-se as especificidades da EAD. Com o objetivo de regulamentar os padrões de qualidade para a EAD, em 2007, o MEC atualiza a versão, já publicada em 2003, dos Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância. Este documento orienta sobre a gestão de qualidade para os cursos ofertados na modalidade a distância, tendo em vista aspectos, como: organização de Projetos Pedagógicos dos cursos EAD, produção de materiais didáticos adequados para EAD, equipe multidisciplinar, Ambientes Virtuais de Aprendizagem - AVA, dentre outros assuntos específicos relativos à educação superior na modalidade a distância. Os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância (BRASIL, 2007) apontam as seguintes dimensões para os projetos pedagógicos dos cursos EAD: (i) Concepção de educação e currículo no processo de ensino e aprendizagem; (ii) Sistemas de Comunicação; (iii) Material didático; (iv) Avaliação; (v) Equipe multidisciplinar; (vi) Infraestrutura de apoio; (vii) Gestão Acadêmico-Administrativa; (viii) Sustentabilidade financeira.

Os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância circunscrevem-se no ordenamento legal vigente, em complemento às determinações específicas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, do Decreto nº 5.622, de 20 de dezembro de 2005, do Decreto nº 5.773 de junho de 2006 e das Portarias Normativas 1 e 2, de 11 de janeiro de 2007. (BRASIL, 2007).

O Decreto nº 9.057 (BRASIL, 2017) regulamenta que a educação básica e a educação superior poderão ser ofertadas na modalidade a distância.  No Capítulo III, o documento trata da oferta de cursos na modalidade a distância na educação superior, evidenciando a regulamentação para credenciamento e recredenciamento das instituições públicas e privadas que atuam com EAD no Brasil.

O processo de institucionalização da Educação a Distância (EAD) revela-se fundamental para que as Instituições de Ensino Superior desenvolvam políticas direcionadas às demandas específicas da modalidade. As Diretrizes e as Normas Nacionais para oferta de programas e cursos de Educação Superior, na modalidade a distância, estabelecidas na Resolução CNE/CES nº 1/2016 (BRASIL, 2016), orientam políticas e processos de avaliação e regulação dos cursos e das Instituições de Educação Superior (IES) no âmbito da EAD. A referida resolução estabelece que a EAD deve compor a política institucional das IES, constando nos instrumentos de planejamento institucional e nos projetos pedagógicos - PPC, em ampla articulação com as ofertas de cursos presenciais.

Observando-se a regulamentação sobre Educação a Distância, fica clara a intenção de se colocar a EAD como integrante das políticas institucionais, com a mesma igualdade de condições de funcionamento dos cursos ofertados na modalidade presencial. Além disso, os documentos reforçam a necessidade de organicidade. A oferta de cursos de graduação EAD e a qualidade da formação devem primar pela equidade, organizando-se de modo sistêmico e de maneira articulada. A esse respeito o Parecer CNE/CES nº 564/2015 (BRASIL, 2015a) complementa: “É preciso superar a implementação da EAD, como política à parte, e, em muitos casos, dissociada do PDI, de modo que se consolide políticas institucionais, que articulem as dinâmicas político-pedagógicas para a educação superior oferecidas pelas IES”. (BRASIL, 2015a, p. 11).

O PDI da UFRPE dialoga com a regulamentação da EAD, considerando o potencial estratégico da modalidade para a expansão da Educação Superior. Considerando as metas previstas no Plano Nacional de Educação - PNE (BRASIL, 2014), sobretudo as Metas 12 e 15, a EAD pode ratificar seu papel estratégico nos processos de interiorização e expansão das atividades acadêmicas da UFRPE, bem como no incremento dos números de vagas e matrículas em diversos municípios com a oferta de cursos de graduação EAD.

Nesse sentido, as políticas institucionais para a expansão dos cursos de graduação EAD são necessárias para atender ao PNE, tendo em vista o processo de interiorização da educação superior em diversos municípios. Somando-se às demandas de expansão de matrículas e ofertas de cursos de graduação, a EAD pode impulsionar a formação docente, em sintonia com a Meta 15 do PNE. (BRASIL, 2014).

Reconhecendo a importância da EAD nos processos formativos no contexto da graduação, a UFRPE tem investido continuamente na oferta de diversos cursos, conforme histórico a seguir.

8.3.3.2.2.Implantação dos cursos de graduação – modalidade EAD

A UFRPE iniciou sua trajetória na graduação EAD com a adesão, em 2005, ao Pró-Licenciatura, programa do Ministério da Educação, o qual propôs a formação inicial a distância a professore(a)s em exercício nos anos finais do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio dos sistemas públicos de ensino (BRASIL, 2005). O primeiro curso de graduação ofertado na modalidade a distância pela UFRPE foi Licenciatura em Física, autorizado pela Portaria no 3.726, de 21 de outubro de 2005 (BRASIL, 2005), pelo Programa Pró-licenciatura. Em 2006, foi criado o Programa Universidade Aberta do Brasil – UAB, por meio do Decreto no 5.800, de 08 de junho de 2006 (BRASIL, 2006b), voltado para o desenvolvimento da modalidade de Educação a Distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de Educação Superior no Brasil. A UAB realizou ampla articulação entre instituições públicas de ensino superior, estados e municípios. Com a implantação da UAB, a UFRPE deu continuidade às ações no âmbito da EAD e aderiu, em 2006, à oferta de cursos de graduação a distância, tendo em vista plano estratégico para aumento da capilaridade do ensino superior em Pernambuco, bem como em outros estados, como: Bahia, Ceará, Paraíba e Tocantins.   

Em 2009, a UFRPE promoveu a expansão da graduação EAD, aderindo ao Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor, instituído pelo Decreto no 6.755/2009 (BRASIL, 2009). Nesse sentido, com a adesão ao Parfor, a UFRPE implementou os cursos de primeira licenciatura a distância: Artes Visuais, História, Computação, Letras, Pedagogia, e a licenciatura interdisciplinar em Ciências Naturais, além dos cursos de segundas licenciaturas em Computação e Pedagogia. As primeiras turmas dos referidos cursos iniciaram em 2010, ano em que a UFRPE também implantou o Bacharelado em Administração Pública, por meio do Programa Nacional de Formação em Administração Pública (PNAP). Essa expansão da EAD na UFRPE está atrelada à criação da Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia – UAEADTec, conforme Resolução no 017/2010 – Consu/UFRPE. (UFRPE, 2010).

O quadro a seguir apresenta a implementação de cursos de graduação EAD na UFRPE.

Quadro 14: Histórico dos Cursos de Graduação EAD – UAEADTec/UFRPE

ANO

CURSO – EAD

PROGRAMA

2005/2006

Licenciatura em Física

2005– Adesão da UFRPE ao Programa Pró-Licenciatura.

2006– Adesão da UFRPE ao Programa Universidade Aberta do Brasil– UAB.

2008

Licenciatura em Computação

Bacharelado em Sistemas de Informação

Programa Universidade Aberta do Brasil- UAB.

2009/2010

Licenciaturas em: Artes Visuais; Computação, História; Pedagogia;
Letras, Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais.

Segundas Licenciaturas em: Computação; Pedagogia.

2009– Adesão da UFRPE ao Parfor – Plano Nacional de
Formação de professore(a)s da Educação Básica.

2010–Expansão da oferta de cursos pelo Parfor.

2010

Bacharelado em Administração Pública

Programa Nacional de Formação em Administração Pública (PNAP).

2014

Licenciaturas em: Artes Visuais; Computação; Física; História;
Pedagogia; Letras.

Bacharelados em: Sistemas de Informação e Administração Pública

Expansão do Programa UAB na UFRPE.

Novas ofertas de cursos de graduação EAD.

2017

Licenciaturas em: Artes Visuais; Computação; Física; História;
Pedagogia; Letras.

Bacharelados em: Administração Pública; Sistemas de Informação.

Programa UAB
PNAP

2020

Licenciaturas em: Artes Visuais; Física; História; Letras.

Bacharelado em Administração Pública.

Programa UAB
PNAP

Fonte: UAEADTec/UFRPE (2021).

No ano de 2021, a UAEADTec apresenta oito cursos de graduação EAD, sendo seis licenciaturas e dois bacharelados, ofertados pelo Programa Universidade Aberta do Brasil – UAB.

Quadro 15: Cursos de Graduação EAD ativos na UAEADTec/UFRPE

 

Cursos de Graduação – EAD

LICENCIATURAS

 

Cursos de Graduação- EAD BACHARELADOS

1

Artes Visuais

1

Administração Pública

2

Computação

2

Sistemas de Informação

3

Física

 

4

História

5

Letras – Português

6

Pedagogia

Fonte: UAEADTec/UFRPE (2021).

Em 2015 e 2016, foram abertas novas vagas, atendendo à demanda social, por meio do Edital nº 75/2014 da UAB, e da Resolução do Conselho Nacional de Educação/CP nº 02/2015, com vistas à oferta de vagas em cursos superiores na modalidade a distância no âmbito da UAB.  O ingresso de discentes foi efetivado pelo Edital nº 21/2014-PREG/UFRPE, contemplando os cursos de licenciatura EAD da UFRPE. O processo de inscrição de 2014 na modalidade a distância ofereceu 295 vagas para os cursos de graduação EAD.

Em 2017, o Edital nº 31/2017 - PREG/UFRPE regulamentou processo seletivo para o segundo semestre letivo de 2017, com oferta de 950 (novecentas e cinquenta) vagas distribuídas para os cursos de licenciatura em: Artes Visuais, com ênfase em Digitais, Computação, Física, História, Letras - Português e Pedagogia.

No ano de 2020, o processo de seleção para a graduação EAD foi regulamentado pelo Edital nº 01/2020 - PREG/UFRPE. O processo seletivo para o primeiro semestre de 2020 ofereceu 650 vagas para licenciaturas em: Artes Visuais, com ênfase em Digitais; Física; História e Letras. O processo seletivo para o segundo semestre de 2020 ofereceu 150 vagas para o bacharelado em Administração Pública.

A expansão da EAD na UFRPE vem se consolidando em ações institucionais direcionadas ao tripé ensino-pesquisa-extensão e ancoradas em demandas por formação e qualificação profissional no âmbito da Educação Superior. O crescimento da EAD, na UFRPE, pode ser estratégico para promover conexões com modelos híbridos de ensino, buscando-se maiores articulações entre o ensino de graduação presencial e a EAD.

8.3.3.2.3. A EAD como política estratégica para expansão da educação superior e articulações com o sistema híbrido

A pandemia de Covid-19, em 2020, propiciou mudanças nos paradigmas da educação, tendo em vista a paralisação de aulas presenciais nas escolas de Educação Básica e nas universidades. Docentes e discentes tiveram que se adaptar rapidamente ao contexto desafiador, visando à inserção de TDIC em processos de ensino e aprendizagem.

A EAD e os modelos de ensino remoto e ensino híbrido ganharam destaque. As aulas on-line passaram a fazer parte da rotina de milhares de estudantes brasileiros do Ensino Superior e da Educação Básica. Nesse contexto, a educação mediada por tecnologias digitais ganhou destaque como alternativa para a continuidade de aulas e atividades acadêmicas não presenciais. A EAD passou a ser compreendida pelas Instituições de Ensino Superior como modalidade promissora.

Vislumbrando novas fronteiras para o ensino de graduação no Brasil, com a inserção de TDIC e metodologias diversificadas, em Portaria no 2.117, publicada em 6 de dezembro de 2019 (BRASIL, 2019g), o MEC dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade EAD em cursos presenciais de graduação. A legislação já indica caminhos para a adoção do modelo híbrido, com atividades acadêmicas presenciais e não presenciais, combinando as características da EAD e do ensino presencial, em função das demandas da Educação Superior na cultura digital.

O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece o crescimento na formação superior do Brasil, contribuindo para a institucionalização da modalidade, tendo em vista a importância política da EAD, sobretudo, se levarmos em conta os desafios colocados na Meta 12 do PNE para expansão da Educação Superior. A UFRPE pode contribuir para essa expansão, considerando o desenvolvimento de políticas institucionais direcionadas à EAD, com foco na integração entre EAD e ensino presencial, por meio de oferta de até 40% da carga horária de cursos presenciais no formato a distância. (BRASIL, 2019).

8.3.3.2.4. Política Institucional para modalidade EAD – cursos de graduação

Gestão dos cursos de graduação EAD

A gestão dos cursos de graduação EAD da UFRPE é de responsabilidade da Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia (UAEADTec), situada no bairro de Dois Irmãos, em Recife. A UAEADTec conta com equipe de gestão geral formada por: Direção Geral e Acadêmica, Direção Administrativa, Coordenação da Universidade Aberta do Brasil - UAB, Coordenação Geral de Cursos de Graduação, Coordenações de Cursos de Graduação, Coordenação de Produção de Material Didático, equipe multidisciplinar de apoio técnico-administrativo.    

Os cursos de graduação são ofertados nos polos situados em diferentes municípios de Pernambuco e da Bahia. Cada polo conta com estrutura técnico-administrativa para a gestão de ações relativas à dinâmica dos cursos EAD, com participação de Coordenação de Polos, Assistente à Docência e Tutores Presenciais, além de outros atores, a depender da dinâmica de cada polo.

No tocante à gestão administrativa, cada Coordenação de Curso de graduação conta com o apoio de uma equipe formada por: Coordenação de Tutoria, Coordenação Pedagógica e Apoio ao Discente.

No âmbito da gestão pedagógica dos cursos, docentes  formadore(a)s e e a tutoria (virtual/presencial) atuam, de modo colaborativo, no acompanhamento dos processos de ensino e aprendizagem no AVA UFRPE e nos polos EAD.

A importância dos polos na graduação EAD

É importante destacar a diversidade de estudantes matriculados em cursos de graduação EAD, considerando o processo de interiorização da educação superior. Nesse sentido, o polo tem papel fundamental para o corpo discente da EAD, sobretudo, para estudantes que não têm acesso aos recursos tecnológicos e contam, preferencialmente, com a infraestrutura disponível nos polos.

De acordo com a Resolução MEC nº 1, de 11 de março de 2016 (BRASIL, 2016), o polo de EAD é uma “unidade acadêmica e operacional descentralizada”, ou seja, um “prolongamento orgânico e funcional da Instituição no âmbito local para efetivar apoio político-pedagógico, tecnológico e administrativo às atividades educativas dos cursos e programas ofertados a distância”. (BRASIL, 2016).

É preciso que o polo funcione como local de apoio para atividades acadêmicas, tendo em vista as seguintes características:

  • Local estruturado para dar suporte ao corpo discente dos cursos de graduação EAD;
  • Espaço de apoio para que o corpo discente tenha acesso à biblioteca, facilitando pesquisas e contribuindo para metodologias de estudo com base na autonomia e no protagonismo estudantil;
  • A biblioteca do polo precisa dar suporte para pesquisas e deve ser compreendida como espaço de trocas de experiências, por meio da organização de grupos de estudo;
  • Os laboratórios de informática e tecnologias são fundamentais nos polos, contribuindo para que o corpo discente se aproprie dos recursos tecnológicos e amplie práticas de letramentos digitais;
  • O acesso aos laboratórios de informática facilita a interação de estudantes com materiais didáticos disponíveis no AVA, contribuindo para que o corpo discente desenvolva metodologias de estudo baseadas na autonomia;
  • Vivências práticas também são realizadas nos polos, tendo em vista a necessidade de articulação entre teoria e prática;
  • Os polos são relevantes nas etapas de avaliações presenciais, nas quais o(a)s discentes realizam exames, testes, provas, seminários, apresentação de TCC/monografias, socialização de relatórios e experiências de estágios obrigatórios, bem como outros instrumentos de avaliação.

 

Polos de apoio presencial: expansão da graduação EAD e inserção regional da UFRPE

Os polos EAD da UFRPE/UAEADTec estão cadastrados no sistema e-MEC e foram estabelecidos pela Capes a partir da implantação do Programa UAB. Os polos são mantidos por meio de gestão estadual e/ou municipal e permitem que várias universidades firmem parcerias para a oferta de cursos EAD no Programa UAB. Os polos são continuamente avaliados pela Capes, de acordo com critérios específicos relativos à infraestrutura física, tecnológica e gestão administrativa.

No ano de 2021, a UAEADTec conta com 14 polos ativos para os cursos de graduação EAD, sendo 11 em Pernambuco e 3 na Bahia, conforme quadro a seguir.

Quadro 16: Cursos de Graduação EAD - UAEADTec/UFRPE por polos

Polo EAD

Cursos de graduação EAD

POLOS EM PERNAMBUCO

01

Afrânio – PE

Bacharelado em Administração Pública.

Licenciaturas em: Artes Visuais; História; Letras.

02

Carpina – PE

Bacharelados em: Administração Pública; Sistemas de Informação.

Licenciaturas em: Artes Visuais; Física; História; Letras.

03

Gravatá – PE

Licenciaturas em: Artes Visuais; Física; História; Pedagogia.

04

Jaboatão dos Guararapes- PE

Licenciatura em Letras

Especialização em Gestão Pública Municipal.

05

Limoeiro – PE

Bacharelado em Administração Pública

Licenciaturas em: Computação; Física.

06

Palmares – PE

Bacharelado em Sistemas de Informação.

Licenciaturas em: História; Pedagogia.

07

Pesqueira – PE

Bacharelado em Sistemas de Informação.

Licenciaturas em: História; Pedagogia.

08

Petrolina- PE

Licenciaturas em: Artes Visuais; História.

09

Recife- PE

Bacharelado em Administração Pública.

Licenciaturas em: Artes Visuais; História; Computação; Letras; Pedagogia.

10

Santa Cruz do Capibaribe – PE

Licenciatura em Artes Visuais.

11

Surubim – PE

Licenciaturas em: Computação; Física; Letras.

POLOS NA BAHIA

12

Camaçari- BA

Licenciaturas em: Artes Visuais; História.

13

Ilhéus- BA

Licenciatura em Artes Visuais.

14

Vitória da Conquista – BA

Licenciatura em Artes Visuais.

Fonte: UAEADTec/UFRPE (2021).

A figura 14 apresenta o mapa com a inserção regional da UFRPE em relação à oferta de cursos de graduação EAD em diferentes municípios de Pernambuco e da Bahia.

Figura 14: Polos com ofertas de cursos de graduação EAD - UAEADTec/UFRPE

Fonte: UAEADTec/UFRPE (2021).

O processo de interiorização da EAD é fruto da implantação dos polos em diversos municípios. Para implementar o funcionamento dos cursos de graduação EAD nos polos é realizado estudo diagnóstico, conforme descrição a seguir.

Estudo Diagnóstico para Implantação de Polos EAD – UAEADTec

Os polos EAD - UAEADTec estão localizados em diferentes regiões de desenvolvimento de Pernambuco, tais como: Agreste Central, Agreste Setentrional, Mata Norte, Mata Sul, Metropolitana, Sertão do Araripe, Sertão do São Francisco. O quadro a seguir apresenta a relação de polos, com base nas regiões de desenvolvimento de Pernambuco.

Distribuição de polos EAD por região de desenvolvimento de PE.

Região de desenvolvimento de Pernambuco- PE

Polo EAD - UAEADTec

Agreste Central

Gravatá - PE

Pesqueira - PE

Agreste Setentrional

Surubim - PE

Limoeiro - PE

Santa Cruz do Capibaribe- PE

Mata Norte

Carpina- PE

Mata Sul

Palmares- PE

Metropolitana

Jaboatão dos Guararapes- PE

Recife- PE

Sertão do São Francisco

Afrânio- PE

Petrolina- PE

Fonte: http://www.bde.pe.gov.br/visualizacao/Visualizacao_formato2.aspx?CodInfo...

Conforme o quadro acima, os diversos polos EAD - UAEADTec distribuem-se em microrregiões de Pernambuco, propiciando ao estudante do ensino médio optar pelo ingresso na educação superior pública, por meio da modalidade EAD.

O estudo diagnóstico para implementação de cursos de graduação nos diversos polos EAD – UAEADTec realiza-se com base nos indicadores do Censo Escolar da Educação Básica, buscando-se mapear as demandas de cada município no tocante à etapa do Ensino Médio para ingresso na Educação Superior. Destaca-se, ainda, a participação das Coordenações de Polos e das Coordenações de Cursos na elaboração de mapeamentos estratégicos de demandas dos municípios quanto à oferta de cursos EAD. Nesse sentido, a UAEADTec considera as demandas dos polos, por meio de relatórios das Coordenações de Polos, bem como mapeamentos das Coordenações de Cursos, com base em dados do Censo da Educação Básica com informações dos diversos municípios. Ressalta-se, ainda, o mapeamento de demandas de oferta de cursos EAD nos polos com base no Plano Nacional de Educação – PNE (BRASIL, 2014), bem como tendo em vista as orientações dos editais do Programa UAB. O Censo Escolar da Educação Básica de 2019, organizado pelo Inep e publicado em 2020 (BRASIL, 2020), revela o panorama atual da educação básica em Pernambuco, com estatísticas apresentadas em série histórica, o que também possibilita traçar algumas tendências da área.

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da Educação Básica, realizado em regime de colaboração entre Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, com a participação de escolas públicas e privadas de Pernambuco. Os dados abrangem as diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular, Educação Especial, EJA e Educação Profissional. Para a oferta de cursos de graduação EAD, dados sobre Ensino Médio são relevantes para mapear perfis de ingressantes na Educação Superior.

Conforme dados do Censo Escolar, em 2019, foram registradas 335.117 matrículas no Ensino Médio. Esse valor é 8,1% menor do que o número de matrículas em 2015. O Ensino Médio não integrado à Educação Profissional apresentou redução de 9,2% no número de matrículas entre 2015 e 2019 e o Ensino Médio integrado à Educação Profissional apresentou aumento de 7,0% no mesmo período. A rede estadual possui a maior participação na matrícula do Ensino Médio com 87,2% das matrículas, sendo seguida pela rede privada (10,4%). (BRASIL, 2020).

Nos municípios do interior de Pernambuco, as dificuldades de acesso à Educação Superior são visíveis e a EAD pode contribuir para apoiar a continuidade dos estudos de discentes egresso(a)s do Ensino Médio, considerando, sobretudo, o contexto da rede pública estadual. Os dados referentes aos polos são fundamentais para planejamento e implementação de cursos de graduação e outras ações no âmbito da modalidade de Educação a Distância.

Processo de seleção e implantação dos polos EAD - UFRPE/UAEADTec

A seleção de polos para funcionamento dos cursos de graduação da UAEADTec está atrelada a editais específicos de financiamento da Capes e dos órgãos de fomento para as ações da EAD na Educação Superior. Os cursos de graduação da UAEADTec funcionam com apoio dos polos, os quais funcionam com estrutura acadêmica de apoio pedagógico, tecnológico e administrativo para as atividades de ensino e aprendizagem dos cursos e programas de EAD.

A UAEADTec oferta cursos de graduação EAD, considerando os polos com avaliações positivas, em conformidade com os padrões da Capes, considerando infraestrutura física e tecnológica, com laboratórios, computadores, ferramentas para webconferência e outros recursos de apoio às atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão no contexto da graduação EAD.

No planejamento de ofertas de vagas para os polos, a UAEADTec desenvolve os seguintes procedimentos:

  • Estudo de avaliação diagnóstica para ofertas de novos cursos de graduação nos polos EAD, considerando as demandas dos municípios, conforme relatórios das Coordenações de Polos, Coordenações de Cursos, dados do Censo da Educação Básica e do Plano Nacional deEducação – PNE (BRASIL, 2014);
  • Avaliação da logística de acesso aos polos EAD, tendo em vista mapeamento de estratégias e recursos financeiros para deslocamentos de tutore(a)s e docentes para encontros e atividades acadêmicas presenciais;
  • Consulta às Coordenações de Polos sobre demandas relativas a propostas de cursos de graduação, em sintonia com os perfis de cada município;
  • As demandas dos polos são enviadas às Coordenações de Cursos, que, por sua vez, comunicam à Coordenação UAB e à Direção Geral da UAEADTec;
  • A Coordenação UAB organiza as demandas enviadas pelas Coordenações de Cursos e encaminha as solicitações à Capes, com base nas chamadas dos editais específicos para articulações via Sistema UAB;
  • A Coordenação UAB estabelece comunicação com a Capes para obter orientações necessárias para novas ofertas de polos e cursos de graduação, conforme editais específicos;
  • Para novos cursos, a Capes orienta que a Coordenação UAB informe à Direção da UAEADTec e à Coordenação Geral de Cursos de Graduação, visando a providenciar os documentos necessários para as devidas ofertas, a exemplo do Projeto Pedagógico de Cursos (PPC), com atualização da matriz curricular devidamente aprovados pelas instâncias superiores da IPES, responsável em emitir portaria de aprovação dos respectivos cursos;
  • Após o PPC do novo curso ser aprovado nos trâmites institucionais da UFRPE, toda documentação é inserida no sistema SISUAB;
  • Organiza-se, na sede e nos polos, processo de divulgação dos editais de seleção e ingresso de discentes para os cursos de graduação EAD.

No que se refere à oferta de novos polos, a Coordenação UAB é responsável por manter contato com a Capes, com vistas à autorização dos encaminhamentos para firmar contrato de parceria com os municípios, que manifestem interesse e estrutura necessária, para se constituírem em polos de apoio presencial para oferta de cursos EAD.

As informações dos polos são inseridas nos editais de novas ofertas de cursos pretendidos, conforme determinação da Portaria MEC nº 218, de 24 de setembro de 2018 (BRASIL, 2018), a qual regulamenta as diretrizes de admissibilidade de novos polos, permanência e desligamento dos polos no Sistema SISUAB.

 É importante salientar que as demandas para a expansão da Educação Superior na modalidade a distância são indicadas pela Capes em editais específicos que contextualizam as áreas prioritárias, com base na Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 (BRASIL, 2014) e na Política Nacional de Formação de professore(a)s (BRASIL, 2017). Nesse sentido, as licenciaturas são indicadas como prioritárias, sobretudo nas áreas de conhecimento de componentes da Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018), bem como em áreas específicas articuladas às demandas formativas prioritárias diante da necessidade de formação inicial docente em diversos municípios brasileiros, sobretudo, em áreas, como: Língua Portuguesa, Pedagogia, Matemática, Física, Química, Biologia e Ciências, no sentido de atender às formação de educadore(a)s para Educação Básica, em conformidade com a Meta 15 do PNE, “assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam”. (BRASIL, 2014).

Os editais da Capes apresentam-se em sintonia com a Política Nacional de Formação de professore(a)s, conforme Decreto nº 8.752, de 9 de maio de 2016, impulsionando a seleção de propostas das Instituições Públicas de Ensino Superior integrantes do Sistema UAB para oferta de cursos EAD, com vagas prioritárias para a área de formação de docente.

Dinâmica de encontros presenciais nos polos EAD

Nos cursos de graduação da UAEADTec, os encontros presenciais nos polos estão programados no calendário acadêmico disponibilizado em cada início de semestre letivo. Os encontros presenciais são realizados aos finais de semana nos polos, preferencialmente aos sábados. De acordo com as dinâmicas dos diversos cursos e dos componentes curriculares ofertados, em geral, os encontros presenciais organizam-se com base na seguinte frequência.

  • 1º encontro presencial: o tutor virtual viaja ao polo para apresentar orientações iniciais do componente curricular, como plano de ensino, conteúdos propostos, mecanismos e instrumentos de avaliação.
  • 2º encontro presencial: o tutor virtual viaja ao polo e realiza as atividades propostas para os fluxos avaliativos da 1ª VA.
  • 3º encontro presencial: são realizadas atividades presenciais propostas para os fluxos avaliativos da 2ª VA.
  • 4º encontro presencial: o tutor presencial aplica a atividade avaliativa referente à 3ª VA.
  • 5º encontro presencial: o tutor presencial aplica a atividade avaliativa referente à Avaliação Final.

A frequência dos encontros presenciais nos polos é norteada por recursos financeiros específicos para deslocamentos de tutore(a)s, docentes, gestore(a)s, colaboradore(a)s e equipe multidisciplinar, podendo sofrer ajustes, de acordo com previsão orçamentária proposta para cursos de graduação EAD, com base em fomento da Capes. Para os deslocamentos aos polos, tutore(a)s, docentes, coordenações de cursos, equipe multidisciplinar e colaboradore(a)s podem realizar viagens, de acordo com recursos orçamentários disponíveis para a logística de encontros e atividades acadêmicas presenciais.

Ressalta-se que é priorizada a avaliação presencial para a EAD, conforme Decreto nº 5.622/2005, Art. 4, Inciso II, §2 (BRASIL,2005b), ou seja, os instrumentos de avaliação são aplicados presencialmente nos polos, de acordo com calendário acadêmico da UAEADTec.

Metodologias utilizadas na EAD

As tecnologias e as mídias digitais têm proporcionado novas relações entre discentes e docentes, em função da construção de redes, da disseminação e do compartilhamento dinâmico de informações. Com as inovações tecnológicas, as estratégias metodológicas precisam ser repensadas, de acordo com as demandas de aprendizagem do(a)s estudantes. Nesse sentido, as metodologias ativas têm sido valorizadas, no sentido de evidenciarem o(a) estudante como protagonista na construção de percursos formativos pautados na autonomia e na flexibilidade de situações interativas para construção de aprendizagens significativas.

Algumas metodologias ativas são utilizadas nos cursos de graduação EAD da UAEADTec para apoiar a aprendizagem e a autonomia de discentes, tais como: sala de aula invertida, aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem entre times, aprendizagem baseada em projetos. As metodologias utilizadas precisam destacar a aprendizagem ativa, considerando a avaliação formativa no processo de acompanhamento de discentes. Os(as) docentes planejam as metodologias e o desenho didático do AVA de acordo com as especificidades dos componentes curriculares, e tendo em vista as demandas de aprendizagem do(a)s discentes.

Avaliação e acompanhamento da aprendizagem

A avaliação da aprendizagem é definida nos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação. Com as possibilidades metodológicas ampliadas pelo AVA, o(a)s docentes contam com mais elementos para acompanhar e avaliar o(a)s discentes de forma contínua, considerando, por exemplo, o processo de avaliação formativa. Esse processo avaliativo estende-se aos momentos presenciais, com atividades que permitem aos docentes e discentes expandirem e aprofundarem os conteúdos abordados no AVA.

Destaca-se que a avaliação da aprendizagem ocorre por meio de atividades avaliativas virtuais realizadas continuamente no AVA e presencialmente nos polos. De acordo com o Decreto nº 5.622/2005, as avaliações presenciais são obrigatórias e prevalecem sobre outras formas avaliativas para os cursos EAD.

No contexto dos cursos de graduação EAD da UAEADTec, o(a)s estudantes participam de avaliações assíncronas, realizadas por meio de atividades virtuais disponíveis no AVA, bem como avaliações síncronas, por meio de encontros presenciais nos polos, com realização de testes, exames, seminários, além de outros instrumentos avaliativos indicados nos planos de ensino dos componentes curriculares e previstos nos modelos pedagógicos dos cursos.

Acompanhamento e avaliação do planejamento e a execução do trabalho docente

O acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho docente é realizado por meio das diretrizes estabelecidas na Resolução CONSU/UFRPE Nº 042/2020 que regulamenta carga horária das atividades dos docentes do magistério Superior da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

As atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração, realizadas pelo(a) docente, deverão integralizar o número de horas relativas ao regime de trabalho em que o(a) docente é contratado(contratada), em consonância com o Art. 3º da Lei 6.182, de 11/12/1974, e Art. 78 do Estatuto da UFRPE.

Ainda de acordo com a resolução CONSU/UFRPE Nº 042/2020, é atribuição do docente a elaboração de um Plano Individual de Trabalho (PIT) com base nas atividades que desenvolverá, ao longo de 12 (doze) meses, no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão e da administração. A distribuição da carga horária de ensino para cada docente é estabelecida de acordo com as necessidades de cada departamento, tendo em vista as especificidades e demanda didática de cada curso.

O docente deve descriminar no Plano Individual de Trabalho (PIT)  todas as atividades que irá desenvolver, o qual deverá ser submetido e aprovado pelo Conselho Técnico Administrativo (CTA) via processo inserido no Sistema Integrado de Patrimônio Administração e Contratos (SIPAC) para acompanhamento pela gestão.

Anualmente, em data fixada pelo órgão de lotação, o(a) docente apresentará o seu Relatório Individual de Trabalho (RIT) referente às atividades docentes descritas no Plano Individual de Trabalho (PIT) para o ano em exercício.

Quanto ao RIT, este deverá conter um relato “de todas as outras atividades de magistério realçando os pontos do PIT que foram atingidos plenamente e indicando os objetivos não atingidos ou atingidos parcialmente”. Art. 40, &1º, acompanhado dos documentos comprobatórios. Este será objeto de análise de comissão, apreciação e aprovação do CTA. Após a aprovação o documento fica disponível, para consulta pública, de todas as atividades desenvolvidas pelos(as) docentes.

O docente de graduação poderá desenvolver em suas práticas, projetos de ensino, pesquisa e extensão. Os projetos são encaminhados via processo para apreciação das devidas comissões nos Departamentos e posteriormente aprovadas em CTA. Após aprovação em CTA, os projetos de pesquisa e extensão são submetidos em plataformas específicas e os projetos de ensino são submetidos e homologados na Câmara de Ensino de Graduação.

A avaliação do trabalho docente ocorre desde o período de estágio probatório, na qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. Também faz parte do processo de avaliação do trabalho docente, a autoavaliação dos cursos de graduação cuja autonomia estabelece os critérios considerando suas realidades diversas

Políticas de avaliação de cursos de graduação EAD- UFRPE

Os cursos de graduação da UAEADTec são continuamente avaliados, em conformidade com os parâmetros das práticas avaliativas institucionais da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFRPE, bem como tendo em vista os instrumentos de avaliação externa propostos pelo Inep nos processos de credenciamento/recredenciamento.

A CPA realiza ciclos avaliativos, considerando as demandas e as especificidades dos cursos de graduação EAD, por meio da aplicação de instrumento de avaliação que contempla características das dimensões pedagógicas e tecnológicas. Os instrumentos avaliativos da CPA são aplicados a docentes, discentes, servidore(a)s técnico(a)s, tendo em vista eixos avaliativos propostos na Lei no 10.861/2004 – Sinaes (BRASIL, 2004b). O Sinaes foi instituído com a finalidade de analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e estratégias para a reformulação dosprocessos e políticas de avaliação da Educação Superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados. As dimensões para os ciclos avaliativos são definidas na Lei no 10.861/2004, em seu artigo 3o(BRASIL, 2004b).

A nota técnica nº 14 /2014 – CGACGIES/DAES/Inep/MEC contempla as 10 dimensões do Sinaes, organizando os eixos: planejamento e avaliação institucional, desenvolvimento institucional, políticas acadêmicas, políticas de gestão, infraestrutura.

No caso das avaliações na dinâmica dos cursos de graduação EAD, a CPA/UFRPE inseriu, nos instrumentos avaliativos, dimensões características da modalidade EAD, tais como: materiais didáticos, recursos educacionais, tecnologias digitais, AVA, polos, metodologias, e outros itens. Discentes, docentes e servidore(a)s técnico(a)s acessam os instrumentos avaliativos organizados pela CPA nas bases SIGA/SIGAA com login e senha de acesso. Não há a obrigatoriedade em relação às respostas aos questionários, ou seja, docentes, discentes e técnico(a)s podem escolher responder ou não. Esse processo é feito para consolidar a cultura de avaliação institucional para que os sujeitos percebam a importância da construção do processo formativo nos fluxos de autoavaliação institucional.

Em 2020, a CPA realizou processo avaliativo referente ao Eixo Temático: Políticas Acadêmicas – Ensino, Pesquisa, Extensão, Assistência Estudantil e Comunicação Institucional. Considerando a participação dos membros da comunidade acadêmica da UAEADTec aptos a participar da avaliação, houve participação de: discentes (41.02%), docentes (92.11%) e técnico(a)s (100%). (UFRPE, 2020). O quadro a seguir apresenta os dados referentes ao Ciclo Avaliativo – 2020, considerando a avaliação do item Políticas Acadêmicas.

Quadro 17: Dados do Relatório da CPA (2020) - Cursos de Graduação UAEADTec/UFRPE

Perfil

Descrição

DISCENTES

Dos 629 discentes aptos a participar da avaliação, 258 (41.02%) responderam ao questionário. Do total das respostas referentes às Políticas Acadêmicas, 3.94% foram “péssimo”, 4.71% foram “ruim”, 16.87% foram “regular”, 33.79% foram “bom”, 16.49% foram “excelente”, e 24.21% foram outras opções de resposta.

DOCENTES

Dos 38 docentes aptos a participar da avaliação, 35 (92.11%) responderam ao questionário. Do total das respostas referentes às Políticas Acadêmicas, 3.25% foram “péssimo”, 7.17% foram “ruim”, 17.54% foram “regular”, 38.66% foram “bom”, 15.41% foram “excelente”, e 17.98% foram outras opções de resposta.

 TÉCNICOS

Do(a)s 13 técnico(a)s aptos a participar da avaliação, 13 (100%) responderam ao questionário. Do total das respostas referentes às Políticas Acadêmicas, 2.4% foram “péssimo”, 11.06% foram “ruim”, 18.75% foram “regular”, 28.85% foram “bom”, 12.02% foram “excelente”, e 26.92% foram outras opções de resposta.

Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO. Relatório CPA (2020) – Eixo avaliativo: Políticas Acadêmicas (Ensino, Pesquisa, Extensão, Assistência Estudantil e Comunicação Institucional) https://jhcp.github.io/cpa2020/reports/unidades/uaeadtec.html

Na UFRPE, a graduação EAD vem se destacando nos processos avaliativos, a exemplo do Enade, com destaque para dois cursos de graduação da UAEADTec que elevaram seus conceitos Enade (CE) referentes ao Ciclo Avaliativo 2017. Licenciatura em Pedagogia e Licenciatura em Letras elevaram conceitos Enade de 3 e 2 (2014), respectivamente, para 4 (2017). (UFRPE, 2019).

Profissionais vinculados à EAD

O(a)s docentes dos cursos EAD podem ser servidore(a)s da UFRPE, contratado(a)s mediante concurso público para área específica de formação, com doutorado ou mestrado nas áreas de competência dos cursos. São regido(a)s pela Lei no8.112/1990 (BRASIL, 1990) que dispõe sobre o regime jurídico do(a)s servidore(a)s públicos civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais.

O Programa UAB abriu possibilidade de selecionar bolsistas para a função de Professor(a) Pesquisador(a) para atuação como docentes nos cursos EAD. As bolsas são financiadas pela Capes, nos termos da Lei no 11.273/2006 (BRASIL, 2006d), que autoriza a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes de programas de formação inicial e continuada de professore(a)s para a Educação Básica. Tal Lei foi modificada pela Lei no 11.502/2007 (BRASIL,2007b), que atualizou as competências e a estrutura organizacional da Capes e autoriza a concessão de bolsas de estudo/ pesquisa a participantes do programa de formação inicial e continuada de professore(a)s para a Educação Básica. Dessa forma, a UFRPE apresenta corpo docente de servidore(a)s da Universidade, contratado(a)s por concurso público e professore(a)s colaboradore(a)s na categoria de bolsistas, selecionado(a)s a partir de processo seletivo específico, atendendo aos critérios estabelecidos pela Capes. O corpo técnico é selecionado por meio de concurso público e contratado de acordo com o estabelecido na Lei no 8.112/90 (BRASIL, 1990).

Os cursos de graduação EAD da UFRPE contam, também, com a participação do(a) tutor(a). Os requisitos de titulação e experiência profissional para sua contratação são: formação superior na área do conhecimento do curso/disciplina e experiência de, no mínimo um ano no exercício da docência no ensino básico ou superior ou ter pós-graduação concluída ou em andamento. O(a)s tutores atuam nos cursos EAD ofertados no âmbito da UAB, com apoio de bolsas financiadas pela Capes nos termos da Lei no 11.273/2006 (BRASIL, 2006). Além de docentes e tutore(a)s, os cursos possuem Coordenação de Curso vinculada à Coordenação Geral de Cursos de Graduação a distância.

Conforme Portaria Capes no 15, de 23 de janeiro de 2017 (BRASIL, 2017), os perfis do sistema UAB que atuam nos cursos de graduação EAD da UAEADTec são: Coordenação UAB; Coordenação Adjunta, Coordenação de Curso, Coordenação Pedagógica, Coordenação de Tutoria, Apoio ao Discente, Professor(a) Formador(a), Tutor(a), Professor(a) Conteudista, Coordenação de Polo, Assistente à Docência. Além da relação de profissionais no âmbito da UAB, definida pela Portaria MEC/Capes no 15, de 23 de janeiro de 2017, a Instrução Normativa no 2, de 19 de abril de 2017 (BRASIL, 2017), prevê a atuação de equipe multidisciplinar para apoiar a produção de materiais didáticos e recursos educacionais, conforme modelo EAD.

Política de capacitação e formação continuada para docentes e corpo tutorial

Na UAEADTec, colaboradore(a)s, docentes, tutore(a)s e membros da equipe multidisciplinar são selecionado(a)s por meio de editais organizados pela Comissão de Seleção da UAEADTec, em conformidade com os perfis propostos pela regulamentação da Capes para cadastro de bolsas no Programa UAB. Os processos seletivos são realizados de acordo com as demandas da graduação EAD, por meio de editais específicos para seleção de tutore(a)s, docentes e equipe multidisciplinar.

O(a)s aprovado(a)s nos editais de seleção participam do Curso de Formação em EAD, realizado em duas etapas. A primeira etapa é realizada no AVA da UAEADTec, priorizando-se interações assíncronas no Curso de Formação Inicial para EAD, o qual contempla conhecimentos sobre questões pedagógicas, AVA, tecnologias e recursos educacionais para EAD, logística dos encontros presenciais nos polos, dentre outras temáticas relevantes. Essa etapa, realizada com apoio de tecnologias digitais, consegue contemplar a diversidade de polos, propiciando participação de tutore(a)s presenciais e a distância, bem como Coordenações de Polos. A segunda etapa é de responsabilidade das Coordenações de Curso, com apresentação de PPC, matrizes curriculares e informações específicas, de acordo com a dinâmica de cada curso de graduação EAD. O Curso de Formação em EAD é ofertado para docentes, tutore(a)s virtuais e presenciais e membros da equipe multidisciplinar. Além da proposta do Curso de Formação em EAD, a UAEADTec busca incentivar a participação de docentes e tutore(as) em eventos científicos, dentro e fora da Universidade, com vistas ao incremento da qualificação acadêmica e profissional. O(a)s docentes também contam com oficinas, minicursos e cursos de formação complementar, organizados em parcerias institucionais entre UAEADTec, PREG, Progepe, PROExC e outros setores da UFRPE. Além disso, a UFRPE/UAEADTec confere apoio institucional ao corpo docente quanto a deslocamentos e ajuda de custos para incentivar a participação em eventos científicos.

Formação discente EAD

O(a)s discentes ingressantes participam de Curso de Formação em EAD, com foco em ambientação, usos de ferramentas e recursos do AVA UFRPE. A UAEADTec organiza a etapa de formação discente direcionada à ambientação no AVA UFRPE, bem como para as demandas formativas de ingressantes, a exemplo de ações direcionadas para cursos de extensão e nivelamento, voltados para principais dificuldades de discentes matriculado(a)s no primeiro período do curso. Nos processos de formação discente, as  Coordenações de Curso organizam interações síncronas e assíncronas, por meio de mediações com apoio de tecnologias digitais, bem como realizam encontros presenciais nos polos, a depender das previsões orçamentárias para deslocamentos.

Tecnologias e recursos educacionais na EAD

As inovações tecnológicas estão redesenhando novas formas de ensino e aprendizagem. As TDIC ganham destaque e revelam papel fundamental para apoiar interações síncronas e assíncronas entre docentes e discentes. No âmbito da EAD, os recursos tecnológicos são primordiais para apoiar a aprendizagem e minimizar os efeitos das distâncias físicas entre docentes e discentes. Diversos recursos são utilizados nos cursos de graduação EAD para dinamizar fluxos de interação on-line, tais como: AVA, materiais didáticos, Recursos Educacionais Abertos – REA, objetos de aprendizagem, videoaulas, podcasts, fóruns de discussão, webquests, chats, wikis, quiz, guias de estudo, tutoriais, ferramentas de colaboração/compartilhamento, de interações síncronas e assíncronas, de criação de produtos educacionais, Google workspace (e-mail, drive, classroom, meet, formulários, jamboard, etc.) e outros recursos.

Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA

Nos cursos de graduação da UAEADTec, os processos de ensino e aprendizagem são mediados pelas tecnologias digitais e efetivados no AVA UFRPE, com a participação de docentes, discentes, tutore(a)s, além do apoio pedagógico da Coordenação de Curso, Coordenação Pedagógica, Coordenação de Tutoria e Apoio ao Discente. Os cursos funcionam com o auxílio do Moodle. Ressalta-se que o AVA está hospedado no site institucional da UFRPE. Além do AVA UFRPE, utilizado para atividades de ensino dos componentes curriculares da graduação EAD, a UAEADTec dispõe de AVA específico para demais atividades acadêmicas de formação docente/discente, pesquisa e extensão.

O uso do AVA articula-se a outras atividades realizadas em contínuo diálogo com os polos, a exemplo de encontros presenciais nos finais de semana, atividades avaliativas presenciais, eventos de extensão, seminários, fóruns de debates, apresentação de TCC/monografias, mostras de experiências pedagógicas de estágios supervisionados, de acordo com calendários acadêmicos dos cursos de graduação EAD.

Sistema de controle e distribuição de materiais didáticos para EAD

Na EAD, os processos de ensino e aprendizagem têm no material didático-pedagógico um de seus principais suportes. Os Projetos Pedagógicos dos cursos EAD da UFRPE preveem recursos e materiais didáticos que ficam disponíveis no AVA e/ou em formato impresso, distribuídos nos polos. São utilizados materiais desenvolvidos pela UAEADTec/UFRPE ou produzidos por outras instituições de ensino que fazem parte do sistema UAB. Diversas instituições de ensino disponibilizam materiais didáticos e recursos educacionais no portal EDUCapes, disponível em: https://educapes.capes.gov.br. Os formatos dos materiais didáticos são diversos, como: livros, roteiros de estudos, videoaulas, quiz, quadrinhos, REA, dentre outros recursos.

Na dinâmica da graduação EAD, os recursos e materiais didáticos articulam-se com a proposta pedagógica dos cursos, tendo em vista demandas de aprendizagens do(a)s discentes, além de questões sobre inclusão e acessibilidade.

Portanto, um mesmo material, além de poder ser apresentado em diversos formatos, prima pela fácil navegabilidade, flexibilidade e acessibilidade, conforme orienta o Parecer CNE/CES no 564/2015 (BRASIL,2015a). Na UAEADTec, além de livros, outros tipos de recursos educacionais são destacados, tais como: videoaulas, roteiros de estudos, guias, manuais, quadrinhos, podcasts, webquests e outros.

A UAEADTec dispõe de gráfica própria para produção de materiais didáticos e recursos educacionais para os cursos EAD. Os materiais didáticos são produzidos em meio impresso e disponibilizados ao(à)s discentes nos polos e no AVA. A gráfica da UAEADTec gerencia os processos de impressão, organização e distribuição dos materiais didáticos aos polos, juntamente com a equipe de logística da Unidade.

Após a produção dos materiais didáticos na gráfica, a equipe de logística da Unidade organiza o transporte dos materiais aos polos. Estes recebem os livros e disponibilizam os materiais ao(à)s discentes em encontros presenciais.

Na UAEADTec, a produção de material didático atende aos Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância (BRASIL, 2007), os quais apontam para a necessidade de compor equipe multidisciplinar para produção de conteúdos didáticos. A Unidade dispõe de equipe multidisciplinar, com participação de colaboradore(a)s da UAB e docentes autore(a)s.

Recursos Educacionais Abertos – REA

A UAEADTec planeja criar espaços institucionais para que o debate sobre Educação Aberta (EA) e Recursos Educacionais Abertos (REA), em diálogo com a proposta da Capes em seu portal EDUCapes, criado para organização e compartilhamento de Recursos Educacionais elaborados pelas universidades que participam da UAB.  A Capes busca desenvolver política para produção de disseminação de REA, com base nos materiais didáticos produzidos no âmbito da UAB, em conformidade com as Diretrizes da UNESCO para Educação Aberta (UNESCO, 2015).

A produção de materiais didáticos  e REA para EAD buscará articulações com o Repositório Institucional da UFRPE, visando à divulgação da produção didática da Unidade. A Capes também dispõe do EDUCapes, disponível em:<https://educapes.capes.gov.br/>, repositório que divulga REA e materiais didáticos produzidos para EAD.

Acessibilidade no contexto dos cursos de Graduação EAD

No interesse de potencializar ações institucionais de acessibilidade, a UFRPE criou o Núcleo de Acessibilidade (Naces), por meio da Resolução no 090/2013 – Consu/UFRPE (UFRPE, 2013a). O Naces atende aos cursos de graduação – modalidades presencial e EAD, promovendo ações de acessibilidade para atendimento às necessidades das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, no sentido de minimizar barreiras físicas, pedagógicas, atitudinais e comunicacionais existentes no ambiente acadêmico. Na UFRPE, a acessibilidade é compreendida a partir de diferentes dimensões: arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, atitudinal e programática. A acessibilidade está presente desde o momento de ingresso do(a) estudante, ao destinar uma reserva de vagas para as pessoas com deficiência (Lei no 13. 409/2016, BRASIL, 2016), até a sua conclusão, prezando pela qualidade social de sua permanência na instituição. A Universidade também cumpre requisitos legais de acessibilidade e inclusão, previstos no Decreto no 5.626/2005 (BRASIL, 2005), uma vez que oferece a disciplina de Libras como optativa para os bacharelados e obrigatória para as licenciaturas.

No contexto da graduação EAD, a diversidade de cursos e a amplitude quanto ao número de discentes oriundo(a)s de diferentes polos representam desafios para planejamento de ações direcionadas à acessibilidade, com foco na educação inclusiva. Na EAD, a acessibilidade considera as demandas do(a)s discentes em termos dos processos de ensino e aprendizagem mediados por tecnologias digitais, reconhecendo-se, também, as distâncias físicas/geográficas entre docentes e discentes. A produção de materiais didáticos acessíveis, bem como a elaboração de recursos educacionais adequados às especificidades da EAD são premissas fundamentais para apoiar planejamentos com foco na educação inclusiva.

Na UAEADTec, realiza-se avaliação diagnóstica no momento de ingresso do(a) discente nos cursos de graduação EAD, com vistas ao mapeamento de estudantes com demandas específicas. O(a)s tutore(a)s presenciais têm papel de destaque nesse mapeamento e indicam às Coordenações dos Cursos as especificidades levantadas na avaliação diagnóstica, com indicações de estudantes que precisam de apoio quanto à acessibilidade. O Naces também solicita às Coordenações dos Cursos o mapeamento de estudantes EAD para ações relativas à acessibilidade.

Destaca-se que a UFRPE possui equipes que passam por processos de formação para a produção dos recursos e materiais pedagógicos, considerando as necessidades das pessoas com deficiência. Nesse sentido, no AVA, é possível ao deficiente visual realizar a leitura do material, por meio de programas de audiodescrição de imagens, vídeos e produções textuais. No que diz respeito aos surdos, pode-se fazer uso de vídeos para a tradução em Libras, bem como a utilização de chats para conversação. Quanto ao atendimento de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Núcleo de Acessibilidade, ao identificar o caso, encaminha para atendimento e acompanhamento pedagógico. Assim como ocorre com outros casos de discentes com necessidades educacionais especiais, profissionais de Pedagogia identificam as necessidades educacionais específicas do(a) discente com TEA, elaboram Plano de Atendimento Educacional Especializado, contendo recursos didáticos necessários que minimizem as barreiras pedagógicas existentes nos processos de ensino e aprendizagem. Além disso, são realizadas orientações educacionais específicas sobre adaptações curriculares necessárias ao atendimento de necessidades educacionais do(a) discente. Destaca-se, ainda, a criação do Guia de Acessibilidade pelo Naces, no sentido de apoiar docentes, discentes e técnico(a)s-administrativo(a)s para noções sobre o eixo da acessibilidade. No caso dos cursos de graduação EAD, a produção de guias e materiais de orientação sobre acessibilidade é fundamental, sobretudo, em função das distâncias físicas/ geográficas e da ampla diversidade do corpo discente.

Com o objetivo de difundir informações e promover a sensibilização da comunidade universitária, o Naces vem estruturando um ciclo de campanhas em torno de temas relacionados às pessoas com deficiência e, em especial, às pessoas com transtorno do espectro autista. Além disso, em parceria com PREG/UFRPE, o Naces vem articulando a realização de seminários temáticos e cursos de formação docente para abordagem e discussão das referidas questões.

8.3.3.2.5.Objetivos específicos e metas para Ensino de Graduação EAD

O planejamento estratégico é fundamental para ampliar e consolidar ações no contexto dos cursos de graduação EAD da UAEADTec/UFRPE. Ressalta-se que o planejamento estratégico para a graduação EAD é necessário para institucionalização da Educação a Distância como política estratégica para expansão da Educação Superior e interiorização da UFRPE, em conformidade com a Meta 12 do PNE. (BRASIL, 2014). A UAEADTec apresenta as seguintes proposições estratégicas para consolidar a Política Institucional de EAD.

  • Criar Conselho específico para elaborar Política Institucional de Educação a Distância da UFRPE, com participação de diversos segmentos da comunidade acadêmica;
  • Implementar Política Institucional de Educação a Distância, promovendo acompanhamento e monitoramento das ações estratégicas direcionadas ao processo de institucionalização da EAD;
  • Apoiar a elaboração e execução de Projetos Pedagógicos que envolvam a modalidade EAD;
  • Promover ações e parcerias nos diferentes setores da UFRPE, bem como em polos, no atendimento aos referenciais de qualidade traçados pela Política Institucional de EAD da UFRPE na oferta de cursos EAD;
  • Supervisionar e monitorar o funcionamento e as instalações dos polos, tendo em vista a manutenção adequada do espaço acadêmico e o atendimento presencial ao(à)s discentes da UFRPE, permitindo a articulação entre polos e Universidade;
  • Elaborar e implementar plano de formação continuada para docentes, técnico(a)s-administrativo(a)s, discentes, tutore(a)s e outros membros da comunidade acadêmica da UFRPE, visando à utilização de TDIC em atividades educacionais que envolvam a EAD, sejam elas para cursos a distância, modalidade presencial ou no formato híbrido (EAD e presencial);
  • Assessorar as Pró-Reitorias da UFRPE na formulação e reformulação de PPC que envolvam a modalidade EAD ou que utilizem o percentual permitido por lei para atividades na modalidade a distância em cursos presenciais;
  • Propor regulamentação de política para elaboração de materiais didáticos e recursos educacionais para EAD, considerando diversidade de tipos, formatos, tecnologias e suportes, em conformidade com os Referencias de Qualidade para Educação Superior a Distância (BRASIL, 2007);
  • Criar comissão específica para construir Política Institucional de Educação Aberta, com vistas a articular ações nos campos de EAD e Educação Aberta;
  • Elaborar e divulgar Recursos Educacionais Abertos – REA para apoiar processos de ensino e aprendizagem mediados por tecnologias digitais;
  • Acompanhar a elaboração de materiais didáticos e recursos educacionais para EAD, com apoio de equipe multidisciplinar;
  • Promover ações para a adoção de direitos autorais para materiais didáticos e recursos educacionais produzidos na UFRPE;
  • Propor, subsidiar e acompanhar políticas de avaliação de materiais didáticos e recursos educacionais dos cursos EAD;
  • Propor e apoiar a organização de eventos de ensino, pesquisa ou extensão com foco na EAD;
  • Propor métricas e métodos de análise de qualidade, análise de soluções logísticas e comunicacionais com polos, definindo estratégias e instrumentos de acompanhamento das atividades presenciais e a distância dos cursos;
  • Fomentar o desenvolvimento de pesquisas em EAD e interagir com outros grupos de pesquisa;
  • Oferecer subsídios para a definição de oferta de cursos e vagas, tendo em vista as características dos polos;
  • Ampliar canais de comunicação e de divulgação das ações no âmbito da EAD, considerando a necessidade de divulgar atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão em EAD;
  • Atuar junto à Reitoria e às Pró-Reitorias da UFRPE na captação e administração de recursos financeiros para investimentos em equipamentos e bolsas (iniciação científica, de treinamento, estagiários e outras modalidades) para a EAD e para apoio ao ensino presencial;
  • Manter a interlocução com representantes de órgãos, agências e instituições interessadas nos cursos da UFRPE oferecidos pela modalidade de Educação a Distância, especialmente entre a UFRPE e os mantenedores de polos, Ministério da Educação e outras instituições de ensino superior interessadas.

O planejamento estratégico a seguir está organizado em quadros com objetivos estratégicos, indicadores e metas, tendo em vista as dimensões articuladas às demandas dos cursos de graduação EAD, a exemplo das dimensões: 1) ensino; 2) pesquisa; 3) extensão; 4) formação docente/tutorial e formação discente; 5) infraestrutura física, tecnológica e inovação. 

Objetivo 21: Graduação EAD - EIXO ENSINO

EIXO

SOCIEDADE

TEMA

ENSINO DE GRADUAÇÃO – EAD 

OBJETIVO 

Promover políticas institucionais de acordo com as demandas dos cursos de graduação EAD, visando ao incremento dos padrões de qualidade no eixo ENSINO, com foco em: expansão de ofertas/matrículas, qualificação dos cursos em termos dos indicadores do Inep, ampliação de indicadores do Enade, elevação das Taxas de Sucesso.

INDICADOR(ES)

META

2022

META

2023

META

2024

META

2025

1 – Índice CPC.

2 – Participação quanti/qualitativa do discente EAD no Enade.

3 – Índice de Retenção e Índice de Evasão.

4 – Quantidade de cursos de graduação EAD e cursos de graduação no formato híbrido (EAD e presencial) novos.

 

1.Consolidar a qualificação dos cursos de graduação EAD, seguindo indicadores do Inep, visando aos conceitos 3 (bom), 4 (muito bom) ou 5 (excelente) nas avaliações do Inep em, pelo menos, 50% dos cursos de graduação EAD

2. Ampliar e consolidar os padrões de qualidade de ensino dos cursos de graduação EAD, com base nos processos avaliativos do Enade, ampliando número de cursos com conceitos 3 (bom), 4 (muito bom) ou 5 (excelente)

3.Diminuir a retenção e a evasão nos cursos de graduação EAD

4.Ampliar a oferta de cursos de graduação EAD, cursos de graduação no formato híbrido (presencial e EAD), com vistas aos processos de interiorização e expansão das atividades de ensino

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

 Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia- UAEADTec

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

ESTRATÉGIAS - META 1

  • Atualizar os PPC, tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e a legislação em vigor para oferta da graduação EAD.
  • Criar estratégias de acompanhamento dos processos de avaliação dos cursos de graduação EAD, considerando Relatórios de Avaliação e Relato Institucional elaborados pela CPA- UFRPE.
  • Investir na qualificação docente/discente, por meio de processos de formação continuada direcionados para demandas específicas da EAD.
  • Promover ações de integração entre os eixos ensino-pesquisa-extensão, promovendo articulações interdisciplinares entre os diferentes cursos de graduação EAD.
  • Inserir a inovação (pedagógica e tecnológica) como eixo transversal em planejamentos didáticos e revisão de Projetos Pedagógicos dos Cursos- PPC.
  • Implementar e consolidar metodologias ativas, com foco no protagonismo do discente, dinamizando processos de ensino e aprendizagem mediados por TDIC.
  • Priorizar a compra de títulos com a bibliografia básica dos PPC, considerando demandas em processos de avaliação in loco, com base nos instrumentos do Inep.
  • Promover estratégias que levem ao avanço nos Indicadores de Qualidade dos cursos de graduação.
  • Elevar a taxa de sucesso dos cursos de graduação EAD, com ações de combate à retenção e à evasão.
  • Prover a infraestrutura necessária para funcionamento dos cursos de graduação EAD, com foco nos referenciais de qualidade propostos pelo MEC, considerando: metodologias, TDIC, recursos educacionais, materiais didáticos, equipe multidisciplinar, ambientes virtuais adequados para cursos EAD.
  • Propiciar a avaliação e o acompanhamento das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão realizadas nos polos de apoio presencial, com vistas a consolidar os padrões de qualidade dos cursos de graduação EAD.
  • Elaborar e atualizar materiais didáticos e recursos educacionais para os cursos de graduação EAD, com vistas a apoiar processos de ensino e aprendizagem mediados pelas tecnologias digitais.
  • Elaborar REA- Recursos Educacionais Abertos, de acordo com demandas de aprendizagem dos discentes da EAD, visando à disseminação de materiais didáticos e recursos na plataforma EDUCapes e em outros repositórios digitais.
  • Apoiar as ações da Comissão de Ensino da UAEADTec, visando ao processo de consolidação das ações de ensino na Unidade.

ESTRATÉGIAS - META 2

  • Acompanhar os processos avaliativos do Enade, considerando os diferentes cursos de graduação EAD, visando à ampliação das notas nos processos avaliativos periódicos, priorizando notas 4 e 5.
  • Elaborar planejamentos estratégicos específicos para monitoramento dos processos avaliativos dos cursos de graduação EAD, com foco no Enade.
  • Promover encontros, reuniões, eventos, fóruns de debates sobre o Enade, a fim de conscientizar docentes, tutores e discentes para a importância do Enade como componente curricular obrigatório para os cursos de graduação EAD.
  • Estreitar comunicação e interação com setores institucionais responsáveis pelo preenchimento de dados nos sistemas do Inep sobre processos avaliativos direcionados ao Enade.
  • Elaborar plano global da Unidade para ações específicas direcionadas do Enade, considerando as demandas dos diversos cursos de graduação EAD.
  • Estimular as coordenações de cursos de graduação para criação de plano de ação para o Enade, juntamente com apoio de seus respectivos colegiados (NDE, COAA, CCD), com foco nas especificidades das diferentes áreas dos cursos EAD.
  • Criar e consolidar Comissão Geral na Unidade para organizar ações relativas ao Enade.
  • Estimular os cursos de graduação para implementação de GT e comissões  para planejamento de ações relativas ao Enade.

ESTRATÉGIAS - META 3

  • Implementar e consolidar política de acompanhamento das taxas de sucesso dos cursos de graduação EAD.
  • Criar comissão específica para acompanhamento dos índices de retenção e evasão dos cursos de graduação EAD.
  • Estimular os cursos de graduação EAD para implementação de GT para planejamento de ações relativas ao monitoramento dos índices de retenção e evasão.
  • Organizar ações estratégias para diminuir índices de retenção e evasão de discentes, em parceria com as COAA.
  • Estreitar canais de interação com Coordenações de Polos, Assistência Pedagógica e Tutores Presenciais para a realização de ações e planejamentos articulados às demandas específicas dos diferentes cursos de graduação, com foco na ampliação das taxas de sucesso.
  • Produzir relatórios sistemáticos, com base nos dados do SIGA/SIGAA, para socializar com as Coordenações de Cursos de graduação EAD, com vistas à elaboração de planejamentos estratégicos direcionados ao incremento das taxas de sucesso.
  • Estimular mecanismos para ocupar as vagas ociosas em cada período letivo, conforme demandas específicas dos cursos de graduação EAD.

ESTRATÉGIAS - META 4

  • Identificar áreas prioritárias para expansão na oferta de licenciaturas EAD, considerando demandas relativas aos processos de formação inicial docente, em conformidade com o PNE e com a Política Nacional de Formação Docente.
  • Identificar áreas prioritárias para a expansão na oferta de bacharelados EAD, considerando demandas de formação profissional, em conformidade com o dinamismo no mercado de trabalho e tendo em vista demandas específicas dos polos/municípios.
  • Enfatizar as matrículas para licenciaturas, tendo em vista a necessidade de ampliar investimentos nos processos de formação inicial de docentes, em conformidade com as metas 12 e 15 do PNE e com a Política Nacional de Formação de Professore(a)s, de acordo com o Decreto 8.752, de 9 de maio de 2016.
  • Propor a criação de novos cursos de graduação EAD, com base em estudo diagnóstico para implementar novas ações no âmbito do ensino de graduação EAD, com foco na diversidade de polos/municípios para oferta dos cursos propostos.
  • Em caso de criação de novas vagas, novas ofertas, novos cursos, aumentar o número de docentes e técnicos, observadas as relações discente/docente e discente/técnico-administrativo definidas pelo MEC.
  • Ampliar a adesão aos editais de financiamento dos cursos de graduação EAD pelos órgãos de fomento à gestão EAD, como a Capes, fortalecendo a oferta de vagas nos cursos.
  • Elaborar planejamento estratégico contínuo para viabilizar estudo para implantação de novos polos , com vistas a atender aos eixos norteadores para processos avaliativos de credenciamento e recredenciamento de cursos de graduação EAD..
  • Planejar novas ofertas de vagas para matrículas de cursos de graduação EAD em diferentes polos , de acordo com as demandas específicas de cada município/polo.
  • Buscar apoio em políticas e editais de financiamento da Capes e de outros órgãos específicos para ações EAD, com vistas a ampliar e diversificar o número de polos atendidos pelo Programa UAB.
  • Otimizar a capacidade da estrutura física e de recursos humanos para EAD, mediante ações planejadas e coordenadas, de forma a ampliar e interiorizar o acesso à graduação na modalidade a distância.
  • Garantir a oferta de cursos de graduação EAD, prioritariamente para a formação de professore(a)s para a educação básica, bem como para atender ao déficit de profissionais em áreas específicas, de acordo com demandas dos polos.
  • Viabilizar processo de criação do Conselho de Educação a Distância (ConEAD) da UFRPE, com o objetivo de sistematizar e consolidar políticas de institucionalização da EAD.
  • Propor política de Educação a Distância da UFRPE, submetendo-a à apreciação dos conselhos superiores específicos e à aprovação do Conselho Universitário.
  • Acompanhar a execução da política de EAD na UFRPE.
  • Diversificar a oferta de cursos de graduação EAD, em diferentes polos , e cursos de graduação no formato híbrido (EAD e presencial), com foco no processo de institucionalização da EAD na UFRPE.

ODS RELACIONADO (S)

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ALINHAMENTO PPA 2020-2023

ITENS AVALIAÇÃO CPA

INDICADORES  DE QUALIDADE RELACIONADOS

RISCOS ASSOCIADOS

4, 8 e 10.

META 12 PNE

PROGRAMA: 5013 - Educação Superior - Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão

Eixo avaliativo: Políticas Acadêmicas no âmbito do Ensino

TSG, Enade,

CPC, indicadores de avaliação do Inep.

- Redução de recursos orçamentários para atividades relativas ao ensino de graduação EAD.

- Interrupção do Programa UAB- Capes.

- Descontinuidade de políticas de incremento/financiamento para EAD.

 

Objetivo 22: Graduação EAD - Pesquisa

EIXO

SOCIEDADE

TEMA

PESQUISA – EAD

OBJETIVO 

Promover políticas institucionais de acordo com as demandas dos cursos de graduação graduação EAD, visando ao incremento dos padrões de qualidade no eixo PESQUISA, com foco em: expansão de atividades de pesquisa e inovação; incremento nos índices de produção científica de docentes; tutore(a)s e discentes; aumento de indicadores quanti/qualitativos na organização de projetos de pesquisa, formação de grupos de pesquisa, promoção e participação de docentes, tutore(a)s e discentes em eventos científicos.

INDICADOR(ES)

META

2022

META

2023

META

2024

META

2025

1 – Quantidade de projetos de pesquisa submetidos à comissão de pesquisa - UAEADTec

2 – Índices de produção científica, com base na plataforma Lattes –  CNPq e nos Diretórios de Produção Científica.

3 – Quantidade de projetos de pesquisa aprovados em editais de fomento da UFRPE e de órgãos de pesquisa – Facepe, CNPq e outros.

4 – Quantidade de grupos de pesquisa cadastrados na base do diretório do CNPq.

– Quantidade de produções científicas geradas pelos grupos de pesquisa.

1. Expandir os projetos de PESQUISA e INOVAÇÃO submetidos à comissão de pesquisa no âmbito dos cursos EAD, promovendo articulações entre pesquisas nos contextos de graduação e pós-graduação da Unidade, com vistas a fortalecer a formação/produção científica do(a)s discentes

2. Ampliar os índices de produção científica de docentes considerando publicações em periódicos, livros, anais de eventos, publicações técnicas, e outros canais de divulgação científica

3. Aumentar a submissão de Projetos de Pesquisa para editais de fomento, como editais internos da UFRPE, editais externos – Facepe, CNPq e outros, visando à concessão de Bolsas de Pesquisa

4. Participação nos Grupos de Pesquisa, na base do Diretório do CNPq, considerando a diversidade de conhecimentos dos diversos cursos EAD

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia- UAEADTec

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

ESTRATÉGIAS - META 1

  • Apoiar e divulgar as ações da Comissão de Pesquisa da UAEADTec, visando ao processo de consolidação das ações de pesquisa na Unidade. 
  • Promover articulações entre pesquisas realizadas no âmbito dos cursos de graduação EAD e aquelas consolidadas nos cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), sobretudo nos Mestrados, conforme demandas dos processos avaliativos internos e externos para o eixo pesquisa.
  • Ampliar as interações entre docentes e discentes dos cursos de graduação e pós-graduação da Unidade, com vistas ao desenvolvimento de pesquisas integradas e interdisciplinares.
  • Estimular discentes egressos dos cursos de graduação para a organização de Projetos de Pesquisa, com foco no ingresso futuro em cursos de pós-graduação, ampliando a qualificação profissional/científica de egressos.
  • Articular ações de pesquisa alinhadas ao PNE, visando fomentar estudos e pesquisas com foco na articulação entre formação, currículo, pesquisa e mundo do trabalho, considerando as necessidades econômicas, sociais e culturais.

ESTRATÉGIAS - META 2

  • Estimular a produção científica do corpo docente/tutorial e do corpo discente, por meio do incentivo à publicação científica em livros, periódicos e anais de eventos.
  • Organizar chamadas para publicação de capítulos em livros organizados, com foco na divulgação de experiências de pesquisas dos cursos de graduação e pós-graduação da Unidade.
  • Criar canais de divulgação de chamadas de eventos e publicações, oportunizando docentes, tutore(a)s, técnico(a)s e discentes para o incremento da produção científica.
  • Prover recursos para ampliar a publicação de livros, anais de eventos, materiais didáticos e produções técnicas, visando ao incremento dos índices de produção científica de docentes, tutore(a)s, técnico(a)s e discentes.

ESTRATÉGIAS - META 3

  • Estimular a participação de docentes em editais de agências de fomento referentes à concessão de bolsas de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico e inovação tecnológica, com vistas à concessão de bolsas para discentes dos cursos de graduação EAD.
  •  Implementar ações que possibilitem ampliar a captação de recursos para projetos de pesquisa.
  •  Impulsionar a elaboração e a aprovação de projetos de pesquisa, conforme trâmites institucionais.
  • Aumentar a quantidade de bolsas de Iniciação Científica para discentes dos cursos de graduação EAD, considerando as cotas nos editais internos da UFRPE, propiciando a equidade de cotas de acordo com número discentes com matrículas ativas na Unidade.
  • Ampliar a adesão aos Editais da Facepe e do CNPq, visando ao incremento do número de bolsas de Iniciação Científica.

ESTRATÉGIAS - META 4

  • Incentivar a criação de novos grupos de pesquisas cadastrados no Diretório do CNPq, considerando a diversidade de áreas de conhecimento dos diferentes cursos de graduação EAD..
  • Consolidar a continuidade de grupos de pesquisas já existentes, com foco na divulgação de ações de pesquisa e na interação entre os diversos grupos.
  • Promover maior integração entre discentes de graduação e de pós-graduação quanto à participação nos diferentes grupos de pesquisa.
  • Consolidar políticas institucionais de pesquisa no âmbito dos cursos de graduação EAD.
  • Fortalecer políticas institucionais de pesquisa nos PPC da graduação EAD, com foco nos padrões de qualidade para educação superior no âmbito da pesquisa.

ODS RELACIONADO (S)

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ALINHAMENTO PPA 2020-2023

ITENS AVALIAÇÃO CPA

INDICADORES  DE QUALIDADE RELACIONADOS

RISCOS ASSOCIADOS

4, 8 e 10.

META 12 PNE

META 13 PNE

PROGRAMA: 5013 - Educação Superior - Graduação, Pós-Graduação, Ensino,

Pesquisa e Extensão PROGRAMA: 2204 –  Brasil na Fronteira do Conhecimento

Eixo avaliativo:  Políticas acadêmicas no âmbito da pesquisa

IGC, indicadores do Inep para o eixo pesquisa em processos de credenciamento e recredenciamento de cursos de graduação EAD.

- Redução de recursos orçamentários para atividades relativas à pesquisa.

- Redução de cotas de bolsas de pesquisa no contexto dos Programas PIBIC/PIC- UFRPE, CNPq.

- Redução do número de editais de fomento à pesquisa científica.

- Diminuição de chamadas para publicações, a depender da área de pesquisa associada ao curso de graduação.

 

Objetivo 23: Graduação EAD - Extensão

EIXO

SOCIEDADE

TEMA

EXTENSÃO  – EAD

OBJETIVO 

Promover políticas institucionais de acordo com as demandas dos cursos de graduação EAD, visando ao incremento dos padrões de qualidade no eixo do EXTENSÃO, com foco em: expansão de atividades de extensão e inovação; aumento de indicadores quanti/qualitativos na organização/promoção de eventos de extensão, elaboração de Projetos de Extensão, adesão a Editais de Extensão para concessão de bolsas.

INDICADOR(ES)

META

2022

META

2023

META

2024

META

2025

1 – Percentual de créditos curriculares assegurados e exigidos
para a graduação em programas e projetos de extensão.

2 – Quantidade de Projetos de Extensão BEXT cadastrados no Sigproj.

3 – Quantidade de eventos realizados.

4 – Quantidade de ações integradas
(Universidade, polos e Comunidade) realizadas.

1. Atualizar Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC de graduação EAD, assegurando a curricularização da extensão, prevista no PNE para a graduação em Programas e Projetos
de Extensão Universitária, priorizando-se áreas de grande pertinência social

2. Ampliar o cadastro anual de Projetos de Extensão BEXT no Sigproj para aprovação em editais de fomento da UFRPE ou de órgãos externos de apoio à extensão universitária

3. Organizar um evento anual na sede e/ou polos presenciais, com foco nas articulações entre os eixos de ensino, pesquisa e extensão, aproximando Universidade e Comunidade

4. Ampliar a integração Universidade, polos e Comunidade, por meio de relações dialógicas entre os saberes construídos nas práticas extensionistas, considerando a realidade dos municípios/polos

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia- UAEADTec

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

ESTRATÉGIAS - META 1

  • Apoiar as ações da Comissão de Extensão da UAEADTec, visando ao processo de consolidação das ações de extensão na Unidade.
  • Elaborar o planejamento global da Unidade para o processo de curricularização da extensão, considerando a diversidade de ações extensionistas, tais como: programas, projetos, eventos, cursos, e outros tipos.
  • Promover ações para a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação EAD, com vistas às adequações para o processo de curricularização da extensão.
  • Consolidar a regulamentação das Atividades Curriculares- ACC nos cursos de graduação EAD, compreendendo a importância da formação complementar para os discentes.
  • Atualizar Projetos Pedagógicos de Cursos de graduação EAD para atender à  meta 12 do PNE, assegurando, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em Programas e Projetos de Extensão, priorizando-se áreas de grande pertinência social.

ESTRATÉGIAS - META 2

  • Estimular a participação de docentes em editais de agências de fomento referentes à concessão de bolsas de extensão, de desenvolvimento tecnológico e inovação tecnológica, com vistas à concessão de bolsas para discentes da graduação EAD.
  • Implementar ações que possibilitem ampliar a captação de recursos para Projetos de Extensão.
  • Impulsionar a elaboração e a aprovação de Projetos de Extensão, conforme trâmites institucionais.
  • Aumentar a quantidade de bolsas de extensão para discentes da graduação EAD, considerando as cotas nos editais internos da UFRPE, com foco na equidade de cotas de bolsas, de acordo com o número discentes com matrículas ativas na Unidade.
  • Ampliar a adesão aos editais externos, visando ao incremento do número de bolsas de extensão.

ESTRATÉGIAS - META 3

  • Organizar atividades extensionistas integradoras, com foco nas articulações entre experiências de ensino, pesquisa e extensão.
  • Incentivar ações extensionistas nos polos , com base no tripé ensino-pesquisa-extensão, visando ampliar a participação de docentes, tutores, técnicos e discentes.

ESTRATÉGIAS - META 4

  • Ampliar articulações entre Universidade e Comunidade, considerando a extensão universitária como processo dinâmico e dialógico nas trocas de saberes entre docentes, tutores, discentes, monitores, comunidade, etc.
  • Identificar as demandas de práticas extensionistas dos diversos municípios/polos, a fim de planejar ações no âmbito da extensão.
  • Promover eventos de extensão na sede e nos polos, como seminários, encontros, congressos, fóruns, mostras, semanas de integração nos polos, e outros.
  • Ofertar cursos de extensão na sede e nos polos, considerando as demandas dos diferentes cursos de graduação EAD.
  • Consolidar políticas institucionais de extensão no âmbito dos cursos de graduação EAD.
  • Fortalecer políticas institucionais de extensão nos PPC dos cursos de graduação EAD, com foco nos padrões de qualidade para educação superior no âmbito da Extensão Universitária.

ODS RELACIONADO (S)

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ALINHAMENTO PPA 2020-2023

ITENS AVALIAÇÃO CPA

INDICADORES  DE QUALIDADE RELACIONADOS

RISCOS ASSOCIADOS

4, 8 e 10.

META 12 PNE

PROGRAMA: 5013 - Educação Superior - Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão

PROGRAMA: 5025 - Cultura

 

Eixo avaliativo: Políticas acadêmicas no âmbito da extensão

IGC, indicadores do Inep para o eixo EXTENSÃO em processos de credenciamento e recredenciamento de cursos de graduação EAD.

- Redução de recursos orçamentários para atividades relativas à EXTENSÃO;

- Redução de cotas bolsas de extensão no contexto dos Programas de Extensão da UFRPE

- Redução do número de editais de fomento à extensão universitária.

 

Objetivo 24: Graduação EAD - Formação Docente/Tutorial - Formação Discente

EIXO

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

FORMAÇÃO DOCENTE/TUTORIAL E FORMAÇÃO DISCENTE

OBJETIVO 

Promover políticas institucionais de acordo com as demandas dos cursos de graduação EAD, visando ao incremento dos padrões de qualidade no eixo da FORMAÇÃO DOCENTE/TUTORIAL E FORMAÇÃO DISCENTE, com foco em: atividades de formação docente/tutorial; políticas de qualificação profissional; atividades no âmbito da formação discente; políticas de atendimento ao(à) discente.

INDICADOR(ES)

META

2021- 2022

META

2022

META

2023

META

2024

META

2025

1 – Indicadores de participação de docentes em cursos de formação complementar.

2 – Relatórios de monitoramento da Comissão de Seleção da UAEADTec.

3 – Quantidade de discentes em  programas de cursos de formação em EAD.

4 – Inserção quantitativa e qualitativa de discentes nos programas institucionais e nas políticas de atendimento ao(à) discente.

5 – Inserção quantitativa e qualitativa de discentes nos programas institucionais de assistência estudantil.

1. Consolidar atividades de formação docente/tutorial, de acordo com as demandas dos diferentes cursos de graduação EAD e com base nos indicadores de avaliação do Inep

2. Implementar políticas de seleção e qualificação profissional no âmbito dos cursos de graduação EAD

3. Organizar atividades de formação discente no âmbito dos cursos de graduação EAD

4. Implementar políticas de atendimento ao(à) discente no âmbito dos cursos de graduação EAD

5. Implementar e consolidar políticas institucionais de assistência estudantil para discentes dos cursos de graduação EAD

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia- UAEADTec

ESTRATÉGIAS

ESTRATÉGIAS - META 1

  • Realizar estudo diagnóstico das demandas dos processos formativos para docentes/tutores e equipe multidisciplinar, com foco na dimensão pedagógica e nas apropriações tecnológicas para apoiar processos de ensino e aprendizagem na EAD.
  • Ofertar cursos e eventos de formação continuada a docentes/tutores, considerando as especificidades e as demandas dos cursos de graduação EAD.
  • Criar, na Unidade, Comissão específica para organização da formação docente/tutorial, equipe multidisciplinar e formação discente, com foco nas demandas da EAD.
  • Ampliar o quadro de Recursos Humanos na Unidade para formação docente/tutorial.
  • Articular as ações de formação docente/tutorial e equipe multidisciplinar , tendo em vista a regulamentação institucional direcionada à progressão docente.

ESTRATÉGIAS - META 2

  • Ampliar o quadro de docentes efetivos na Unidade, a fim de atender às demandas específicas dos cursos de graduação EAD para garantir os Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância indicados na Regulamentação da Graduação EAD (BRASIL, 2007, 2017), em sintonia com as metas do PNE (2014).
  • Ampliar o quadro de equipe multidisciplinar na Unidade, com base na regulamentação em vigor para concessão de bolsas.
  • Implementar política para seleção de profissionais colaboradore(a)s (docentes, tutores, coordenações de tutoria, coordenações pedagógicas, apoio ao discente, equipe multidisciplinar), com base na regulamentação em vigor para a concessão de bolsas UAB ou de outros programas de financiamento da EAD.
  • Consolidar as ações da Comissão de Seleção para colaboradores no Programa UAB, com vistas às demandas específicas da UAEADTec.
  • Ampliar o quadro de Recursos Humanos na Unidade para o setor de Seleção – Programa UAB.
  • Realizar estudo diagnóstico das demandas dos processos formativos para apoiar a gestão de cursos EAD, considerando a participação de Coordenações de Cursos, Coordenações de Polos, Coordenações Pedagógicas, Coordenações de Tutoria, Assistência Pedagógica, Apoio ao Discente e Equipe Multidisciplinar.
  • Promover cursos e eventos de formação continuada para Coordenações de Cursos, Coordenações de Polos, Coordenações Pedagógicas, Coordenações de Tutoria, Assistência Pedagógica, Apoio ao Discente e Equipe Multidisciplinar.

ESTRATÉGIAS - META 3

  • Construir avaliação diagnóstica das demandas formativas de discentes, considerando as especificidades dos diferentes cursos de graduação EAD.
  • Promover cursos e eventos de formação discente, com foco em ações direcionadas a processos de nivelamento, estudos dirigidos, grupos de estudos.
  • Desenvolver ações formativas específicas para os discentes ingressantes, com foco em processos de apropriação tecnológica e práticas de letramentos digitais para apoiar o ingresso do estudante nos cursos EAD.
  • Organizar ações formativas para ampliar a participação dos discentes no Enade, visando à conscientização do(a)s estudantes sobre a importância do exame para a avaliação do curso de graduação, bem como para aumento dos indicadores de IGC.
  • Consolidar ações do setor de Estágio na Unidade, promovendo articulações com a CGE- Coordenação Geral de Estágios da UFRPE.
  • Ampliar a oferta de Estágio Supervisionado não obrigatório para discentes dos cursos de graduação EAD como etapa importante da formação profissional do discente.

ESTRATÉGIAS - META 4

  • Contribuir para uma sólida formação política de discentes EAD, oportunizando a efetiva participação em Diretórios Acadêmicos e Diretório Central dos Estudantes.
  • Ampliar canais de interação com a Progesti, visando à implantação de políticas institucionais de apoio ao discente da UAEADTec.
  • Consolidar a política de apoio ao discente no auxílio à gestão dos cursos, em parceria com a Coordenação Pedagógica dos cursos de graduação.
  • Inserir a EAD em programas e ações de incentivo à mobilidade estudantil em cursos de graduação e pós-graduação, tendo em vista o enriquecimento da formação de nível superior.

ESTRATÉGIAS - META 5

  • Consolidar parcerias com a Progesti na inserção de discentes dos cursos de graduação EAD nas políticas institucionais de assistência estudantil.
  • Fortalecer ações e parcerias com Diretórios Acadêmicos e representações do segmento discente em processos de ampliação de políticas institucionais de apoio ao discente.

ODS RELACIONADO (S)

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ALINHAMENTO PPA 2020-2023

ITENS AVALIAÇÃO CPA

INDICADORES  DE QUALIDADE RELACIONADOS

RISCOS ASSOCIADOS

4, 8 e 10.

META 12 PNE

META 13 PNE

PROGRAMA: 5013 - Educação Superior - Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão

Eixo avaliativo: Políticas Acadêmicas – Ensino, Pesquisa e Extensão Formação docente/tutorial e formação discente 

Políticas de Atendimento aos Discentes

IGC, indicadores do Inep para o eixo FORMAÇÃO DOCENTE/TUTORIAL e FORMAÇÃO DISCENTE em processos de credenciamento e recredenciamento de cursos de graduação EAD.

- Redução de recursos orçamentários para atividades relativas à formação docente/tutorial e formação discente.

- Redução de recursos orçamentários para qualificação profissional, por meio de participação de docentes em eventos científicos, de extensão, de formação docente, programas de pós-graduação e outros.

 

Objetivo 25: Graduação EAD - Infraestrutura Física, Tecnológica e Inovação

EIXO

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

INFRAESTRUTURA FÍSICA, TECNOLÓGICA E INOVAÇÃO

OBJETIVO 

Promover políticas institucionais de acordo com as demandas dos cursos de graduação EAD, visando ao incremento dos padrões de qualidade nos eixos de INFRAESTRUTURA FÍSICA, TECNOLÓGICA E INOVAÇÃO, seguindo indicadores do Inep e visando aos conceitos 4 ou 5 em processos avaliativos de credenciamento e/ou recredenciamento.

INDICADOR(ES)

META

2021- 2022

META

2023

META

2024

META

2025

1 – Monitoramento da equipe de logística da UAEADTec, quanto aos recursos, materiais didáticos enviados aos polos.

2 – Incremento da quantidade de Recursos Humanos para apoiar os serviços de produção gráfica, diagramação e impressão na gráfica da UAEADTec.

• Aumento da quantidade de máquinas/equipamentos/recursos e qualidade na manutenção de equipamentos e materiais da gráfica da UAEADTec.

• Quantidade de publicações produzidas pela gráfica da UAEADTec.

3 – Relatórios da unidade acadêmica sobre a estrutura física e tecnológica.

4 – Aumento da quantidade de laboratórios de informática.

• Aumento na quantidade de recursos tecnológicos.

• Aumento na quantidade de recursos e materiais educacionais direcionados à acessibilidade pedagógica e tecnológica.

5 – Inserção e consolidação de Políticas Institucionais de inovação tecnológica nos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação EAD, com foco nos padrões de qualidade para educação superior no âmbito da inovação.

1. Ampliar o apoio logístico para levantamento dos pontos críticos, quanto a necessidade de materiais e recursos didáticos para auxiliar processos de ensino e aprendizagem em encontros/atividades acadêmicas presenciais

2. Ampliar investimentos na gráfica da UAEADTec, visando à produção e impressão de livros, materiais didáticos, produtos técnicos e outras produções científicas/bibliográficas para divulgação das atividades dos cursos de graduação EAD

3. Prover os cursos de graduação EAD quanto à infraestrutura para laboratórios específicos dos cursos, tendo em vista os referenciais de qualidade para
cursos EAD e os indicadores do Inep

4. Ampliar e fortalecer infraestrutura física e tecnológica
para apoiar as ações de ensino, pesquisa e extensão no âmbito
dos cursos de graduação EAD, em conformidade com a Meta 12 do PNE

 

5. Implementar política institucional de inovação tecnológica, com foco nas demandas dos cursos de graduação EAD e nos cursos de graduação no formato híbrido (presencial e EAD)

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia- UAEADTec

ESTRATÉGIAS

ESTRATÉGIAS - META 1

  • Elaborar plano de logística para prover recursos e materiais didáticos destinados aos polos, com vistas a apoiar as dinâmicas dos processos de ensino e aprendizagem em encontros presenciais.
  • Monitorar o acervo dos polos, quanto à aquisição de livros e obras didáticas para empréstimo aos discentes dos cursos de graduação.

ESTRATÉGIAS - META 2

  • Apoiar à ampliação da infraestrutura dos polos para os laboratórios específicos dos cursos de graduação, como laboratório para a área de Pedagogia (Brinquedotecas), laboratório de Artes Visuais, laboratórios didáticos para licenciaturas, laboratórios de computação, em conformidade com indicadores de qualidade em processos de credenciamento e recredenciamento para EAD.

ESTRATÉGIAS - META 3

  • Ampliar investimentos para produção, divulgação e impressão de materiais didáticos e recursos educacionais específicos para EAD.
  • Diversificar recursos e materiais didáticos, como livros impressos, e-books, quadrinhos, quiz, videoaulas, podcasts e outros, visando apoiar processos de ensino e aprendizagem mediados por TDIC.
  • Ampliar a quantidade de recursos humanos com capacitação profissional para atuação na gráfica da UAEADTec, considerando demandas em processos de diagramação, produção de livros/obras didáticas, ilustração, gravação de vídeos, roteirização, processos técnicos de impressão de livros, etc.

ESTRATÉGIAS - META 4

  • Prover a infraestrutura física para o funcionamento das atividades acadêmicas da graduação EAD, ampliando espaços físicos, como salas de aulas e laboratórios. 
  • Prover a infraestrutura tecnológica na sede da UFRPE para apoiar as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão. 3) Ampliar aquisição de recursos tecnológicos, tais como computadores, notebooks, tablets e outros dispositivos tecnológicos. .
  • Prover e ampliar infraestrutura de rede e internet para atendimento aos cursos de graduação EAD.
  • Fortalecer as redes físicas de laboratórios multifuncionais da UFRPE, considerando as áreas prioritárias definidas pela política e estratégias nacionais de ciência, tecnologia e inovação, em conformidade com a meta 12 do PNE.
  • Ampliar a aquisição de recursos e materiais educacionais direcionados à acessibilidade pedagógica e tecnológica, com vistas a processos de educação inclusiva. 

ESTRATÉGIAS - META 5

  • Consolidar políticas institucionais de inovação no âmbito da graduação EAD.
  • Fortalecer políticas institucionais de inovação nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, com foco nos padrões de qualidade para educação superior no âmbito da inovação tecnológica.

ODS RELACIONADO (S)

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ALINHAMENTO PPA 2020-2023

ITENS AVALIAÇÃO CPA

INDICADORES  DE QUALIDADE RELACIONADOS

RISCOS ASSOCIADOS

4, 8 e 10.

META 12 PNE

PROGRAMA: 5013 - Educação Superior - Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão

PROGRAMA: 2208 - Tecnologias Aplicadas, Inovação e Desenvolvimento Sustentável

Eixo avaliativo: infraestrutura física, tecnológica e inovação 

IGC, indicadores do Inep para os eixos INFRAESTRUTURA FÍSICA, TECNOLÓGICA E INOVAÇÃO em processos de credenciamento e recredenciamento de cursos de graduação EAD.

- Redução de recursos orçamentários para infraestrutura.

- Interrupção do Programa UAB- Capes.

- Descontinuidade de políticas de incremento/financiamento para EAD.

8.3.4. Políticas de ensino de pós-graduação

A Educação Superior abrange programas de pós-graduação stricto sensu, com cursos de mestrado e doutorado, pós-graduação lato sensu com os cursos de especialização, além da residência universitária, cursos de aperfeiçoamento e outros, abertos a candidato(a)s diplomado(a)s em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino (BRASIL, 1996). Nessa perspectiva, a UFRPE oferece cursos de pós-graduação  stricto sensu  e  lato sensu. 

8.3.4.1. Programas de pós-graduação stricto sensu

As pós-graduações stricto sensu compreendem cursos de mestrado e doutorado abertos a diplomado(a)s em cursos superiores de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino e ao edital de seleção de discentes. Ao final do curso, após cumprimento das exigências legais, o(a) discente  obterá o diploma. 

Os programas de pós-graduação stricto sensu da UFRPE são apresentados no quadro 18

Quadro 18: Cursos de pós-graduação stricto sensu oferecidos pela UFRPE com respectivos conceitos/notas, de acordo com a última avaliação quadrienal da Capes (2017), por modalidade. Recife, 2021.

Programas de Pós-Graduação

Nível

Sede Recife - Campus Dois irmãos

 

ME

DO

MP

DP

Administração e Desenvolvimento Rural 

X

 

 

 

Agroecologia e Desenvolvimento Territorial 1 

 

 

 

X

Agronomia (Melhoramento Genético de Plantas)

X

X

 

 

Biociência Animal

X

X

 

 

Biometria e Estatística Aplicada

X

X

 

 

Biotecnologia (Renorbio) 2

 

X

 

 

Biodiversidade

X

X

 

 

Ciência do Solo

X

X

 

 

Ciência e Tecnologia de Alimentos

X

 

 

 

Ciências Florestais

X

X

 

 

Controladoria 

X

 

 

 

Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos 3 

 

X

 

 

Educação, Cultura e Identidades

X

 

 

 

Engenharia Agrícola 

X

X

 

 

Engenharia Ambiental 

X

 

 

 

Ensino das Ciências

X

X

 

 

Entomologia 

X

X

 

 

Estudos da Linguagem 4 

X

 

 

 

Etnobiologia e Conservação da Natureza

X

X

 

 

Física Aplicada

X

 

 

 

Fitopatologia

X

X

 

 

História 

X

X

 

 

Informática Aplicada

X

 

 

 

Medicina Veterinária 

X

X

 

 

Mestrado Profissional em Administração Pública 

 

 

X

 

Mestrado Profissional em Ensino de Física

 

 

X

 

Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional

 

 

X

 

Mestrado Profissional em Saúde Única

 

 

X

 

Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional

 

 

X

 

Química 

X

X

 

 

Recursos Pesqueiros e Aquicultura

X

X

 

 

Tecnologia e Gestão em Educação a Distância 4 

 

 

X

 

Zootecnia

X

X

 

 

Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho

Engenharia Física 

X

 

 

 

Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Biodiversidade e Conservação

X

 

 

 

Produção Vegetal 

X

 

 

 

 

1 Trata-se de um programa de Doutorado Profissional que se constitui em uma associação de Universidades da Região Nordeste do Brasil, formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Universidade do Estado da Bahia.

2 É uma rede formada por instituições de ensino e pesquisa de todos os estados da Região Nordeste e do estado do Espírito Santo, agregando cerca de 200 pesquisadore(a)s, atuantes nas diferentes áreas da Biotecnologia, em nível de Doutorado.

3 Programa de Doutorado em associação com Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

4 São cursos de Mestrado ofertados na modalidade presencial pela Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia (UAEADTec).

 

A UFRPE conta com 36 Programas de Pós-Graduação (PPG), que ofertam 30 cursos de mestrado e 19 cursos de doutorado, totalizando 49 cursos. Destes programas, dois estão vinculados à UAEADTec. A criação de PPG profissional em rede destaca-se nos últimos anos. Essa configuração agrega valor multidisciplinar à formação de estudantes, além de promover a cooperação entre universidades de diferentes estados. A ação visa a minimizar as assimetrias regionais e confere oportunidade ao público que trabalha e não pode se afastar de suas atividades.

O acesso aos PPG da UFRPE ocorre por meio de edital geral de seleção de discentes para cada entrada letiva em que forem oferecidas vagas, com normas complementares para cada PPG. Poderão ocorrer entradas extraordinárias, em função da disponibilidade de vagas de cada curso.

Os PPG recebem apoio financeiro da UFRPE, bem como da Capes, por meio do Programa de Apoio à Pós-graduação (Proap), Programa de Demanda Social (DS) e do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), para fins de bolsas de estudo e de despesas de custeio.

Além disso, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concede bolsas de estudo diretamente aos Programas ou a pesquisadore(a)s/orientadore(a)s por meio de projetos de pesquisa, bem como constitui 198 apoio imprescindível ao desenvolvimento das pesquisas realizadas na Instituição.

Desde 2006, a UFRPE recebe bolsas da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) para discentes de pós-graduação stricto sensu, em atendimento a editais específicos, bem como apoio a projetos de pesquisa dos pesquisadore(a)s/professore(a)s vinculado(a)s aos PPG da Universidade. As bolsas de estudos são relevantes para que o(a) estudante consiga manter a dedicação exclusiva aos cursos para atividades de pesquisa com qualidade. De acordo com o relatório de autoavaliação dos PPG da UFRPE, 36,63% dos motivos de desistência de discentes estão relacionados a questões socioeconômicas.

8.3.4.1.1.Políticas de criação de cursos de pós-graduação stricto sensu

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC), desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu em todos os estados.Assim, a política de criação de novos cursos de pós-graduação da UFRPE atende à regulamentação da Capes, além da Resolução nº 174 /2015, que aprova normas para avaliação das propostas de novos cursos e/ou programas stricto sensu pela UFRPE (UFRPE, 2015b).

 

Figura 15: Trajetória das propostas de criação de novos cursos de pós-graduação stricto sensu da UFRPE. Recife, 2021

Programa de abertura de cursos de Pós-graduação

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação realiza acompanhamento sistemático nos PPG, de forma a identificar aqueles que atendam aos requisitos para solicitar abertura de cursos novos (mestrado ou doutorado) em PPG já existentes na UFRPE. Para programas que possuem apenas a modalidade de curso de Mestrado, é exigido que o mesmo possua nota igual ou superior a 4 na última avaliação quadrienal, realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). No entanto, para que isto aconteça, é necessário que a Capes lance um edital específico para criação de Cursos Novos (APCN).

Ressalta-se, ainda, que a PRPG também está atenta às necessidades da sociedade para criação de novos PPG na UFRPE. Todavia, para criar um PPG também é necessário que um grupo de docentes, com capacitação específica para a formação de pessoas a nível de mestrado ou doutorado, encaminhem, via Departamento ou Unidade Acadêmica, um projeto, contendo objetivo, missão, área de concentração, linhas de pesquisa, corpo docente, disciplinas com suas respectivas ementas, etc. É importante evidenciar que a UFRPE possui, atualmente, 43 PPG, dos quais 42% encontram-se na Área de Agrárias. Entretanto, nos últimos anos, observou-se a contratação de docentes para atender às necessidades dos novos cursos de graduação na área de humanidades. Com isto, é possível identificar que a UFRPE possui docentes qualificado(a)s e que propostas nesta área devem ser priorizadas para a solicitação de criação de novos PPG, por terem grande demanda da sociedade.

8.3.4.1.2. Objetivos específicos e metas para pós-graduação stricto sensu

Em sua essência, os programas de pós-graduação stricto sensu da UFRPE têm como objetivo a formação e qualificação de recursos humanos, destinados ao exercício das atividades técnico-científicas, de pesquisa e ensino superior nas respectivas áreas, visando ao atendimento das demandas dos setores público e privado (Resolução nº 342/2019). A partir dos resultados do relatório de autoavaliação, a UFRPE mobiliza seus PPG para alcançar melhorias em relação à infraestrutura, internacionalização e inserção social, pesquisa e inovação, avaliação da elaboração de dissertação/tese e publicação discente.Uma iniciativa, nesse sentido, é a realização do planejamento estratégico de cada programa, que pode ser acompanhado neste link.

Em relação às atividades inovadoras, o Instituto de Inovação, Pesquisa e Empreendedorismo (Ipê) desenvolve ações que envolvem a graduação e a pós-graduação, como o Programa CATALISA ICT, que objetiva transformar projetos em negócios inovadores. A cultura inovadora e empreendedora deve ser incentivada na UFRPE em todas as modalidades e níveis de ensino. 

O conceito Capes é responsável pela manutenção dos PPG. De acordo com os indicadores de desempenho propostos pelo Tribunal de Contas da União, os resultados da avaliação dos cursos de pós-graduação pela Capes têm impactado quantitativamente no orçamento anual das universidades. Assim, as ações relacionadas à melhoria dos conceitos dos cursos de pós-graduação da UFRPE são necessárias.

Dentre as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) (BRASIL, 2014), as ações referentes à interiorização e estruturação dos PPG nas Unidades Acadêmicas devem ser discutidas e implementadas pela UFRPE. A seguir, são apresentados objetivos específicos e metas para a pós-graduação na UFRPE.

Objetivo 26: Pós-graduação - infraestrutura

EIXO 

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

PÓS-GRADUAÇÃO

OBJETIVO 

Melhorar a infraestrutura dos programas de pós-graduação da UFRPE.

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem.

1 – Número de residências criadas.

2 – Número de salas multimídia.

3 – Índice de espaços físicos.

4 – Número de obras no acervo bibliográfico disponível em meio eletrônico.

5 – Índice de cursos com bibliografia básica e complementar.

1. Disponibilizar residência provisória para estudantes oriundo(a)s do interior, de outros estados e de outros países

2. Disponibilizar salas de multimídia com recursos para atividades via videoconferência

3. Ampliar o espaço físico para os PPG em consolidação

4. Aumentar em 20% o acervo bibliográfico em meio eletrônico

3. Ampliar em 5% os espaços físicos destinados ao estudo individual e coletivo

5. Aumentar em 10% o Índice de Cursos com bibliografia básica

5. Aumentar em 10% o Índice de Cursos com bibliografia complementar

3.Disponibilizar e estruturar novos espaços para a realização das atividades dos PPG

3. Disponibilizar e estruturar novos espaços físicos para os PPG do interior

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PRPG

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Destinar recursos financeiros para a aquisição de equipamentos multimídias.
  • Destinar recursos financeiros para construção e ampliação dos espaços físicos.
  • Adquirir bibliografia eletrônica.
  • Adquirir a bibliografia básica e complementar em consonância com as demandas de cada curso.

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

Meta 8

 

Objetivo 27: Pós-graduação - internacionalização

EIXO

PROCESSOS INTERNOS

TEMA

PÓS-GRADUAÇÃO

OBJETIVO 

Ampliar as ações de internacionalização nos programas de pós-graduação da UFRPE.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1 – Número de docentes envolvido(a)s em projetos com instituições estrangeiras.

2 – Número de parcerias internacionais firmadas pelos PPG.

3 – Número de projetos de cooperação internacional aprovados.

4 – Número de publicação dos programas em revistas, livros e/ ou capítulos de livros em coautoria internacional.

5 – Números de estudantes participantes de intercâmbios.

6 – Número de programas de intercâmbio virtual criados.

7 – Número de produtos ou patentes com coautoria internacional.

1. Aumentar em 15% as relações internacionais dos docentes

2. Aumentar em 15% as ações de cooperação com outros Programas e centros de pesquisa internacionais.

3. Aumentar em 15% os projetos de cooperação internacional.

4. Aumentar em 15% as publicações dos programas em revistas, livros e/ ou capítulos de livros em coautoria internacional.

5. Aumentar em 10% os intercâmbios entre estudantes do Brasil e outros países.

6. Criar programa de intercâmbio virtual destinado ao corpo discente. 

7. Aumentar em 20% os produtos ou patentes com coautoria internacional.

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PRPG/Ipê

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Promover a realização de eventos internacionais a fim de facilitar a integração com pesquisadores de instituições estrangeiras. 
  • Fomentar a participação de docentes, discentes e técnicos administrativos em grupo de pesquisa com o envolvimento de instituições estrangeiras.
  • Ampliar a formação em línguas estrangeiras pela comunidade acadêmica.
  • Criar programas específicos objetivando a integração com instituições estrangeiras.

 

Objetivo 28: Pós-graduação - Inovação e Empreendedorismo

EIXO

SOCIEDADE

TEMA

PÓS-GRADUAÇÃO

OBJETIVO 

Estimular o caráter inovador e empreendedor nas atividades de pesquisa dos programas de pós-graduação da UFRPE.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1 – Número de patentes vigentes oriundas da pós-graduação.

2 – Número de eventos e oficinas de P&D realizadas pela pós-graduação.

3 – Número de parcerias-convênios-termos de cooperação vigentes, com foco em P&D, oriundos da pós-graduação.

4 – Número de pesquisas cadastradas com o caráter inovador e/ou empreendedor.

5 – Número de produtos e empreendimentos oriundos das atividades de pesquisa da pós-graduação.

6 – Presença de disciplinas relacionadas à inovação e ao empreendedorismo nas grades curriculares dos cursos de pós-graduação.

7 – Número de Pedidos de Patentes Depositados (INPI ou Instituições Internacionais) pela pós-graduação.

8 – Número de proteções de conhecimento requeridas pela pós-graduação.

1. Monitorar o quantitativo de patentes vigentes oriundas da pós-graduação

2. Aumentar o quantitativo de eventos e oficinas de P&D realizadas pela pós-graduação

3. Aumentar o quantitativo de parcerias-convênios-termos de cooperação, com foco em P&D, oriundos da pós-graduação

4. Aumentar o quantitativo de pesquisas com o potencial de gerar produtos ou empreendimentos
 

5. Aumentar o quantitativo de produtos e empreendimentos oriundos das atividades de pesquisa da pós-graduação

6. Introduzir disciplinas relacionadas à inovação e ao empreendedorismo nas matrizes curriculares dos cursos de pós-graduação

7. Aumentar em 10% os pedidos de patentes depositados pela pós-graduação

8. Aumentar em 20% as proteções de conhecimento requeridas pela pós-graduação

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PRPG/Instituto Ipê

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Realizar Eventos e Oficinas de P&D
  • Realizar Convênios-Termos de Cooperação com Foco em P&D
  • Realizar o acompanhamento sistemático das atividades de pesquisa com o caráter empreendedor e inovador na Pós-Graduação
  • Apoiar as ações empreendedoras e inovadoras através de cursos, oficinas, palestras e workshops

 

Objetivo 29: Pós-graduação - Dissertações e teses

EIXO

PROCESSOS INTERNOS

TEMA

PÓS-GRADUAÇÃO

OBJETIVO 

Facilitar o processo de elaboração das dissertações/teses dos programas de pós-graduação da UFRPE.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 2025

2º Sem. 2025

1 – Relação entre o quantitativo de estudantes ingressantes e o quantitativo de dissertações e teses publicadas.

2 – Número de artigos publicados em revistas indexadas.

3 – Porcentagem de trabalhos de conclusão que resultaram em publicação de artigos qualificados de B4 a A1, livros ou capítulos de livros.

1. Aumentar o quantitativo de dissertações/teses publicadas no prazo estipulado pelo PPG

2. Aumentar o quantitativo de artigos publicados em revistas indexadas, oriundos de dissertações/teses dos PPG

1. Aumentar a agilidade do processo de elaboração das dissertações/ teses dos PPG

3. Aumentar o percentual de trabalhos de conclusão que resultaram em publicação de artigos qualificados de B4 a A1, livros ou capítulos de livros

3. Melhorar qualidade e adequação das teses, dissertações em relação às áreas de concentração e linhas de pesquisa do programa

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PRPG/Coordenação dos programas de pós-graduação

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Criação de metodologias ativas para a elaboração de dissertações/teses.
  • Elaboração de cronograma para acompanhamento da escrita de dissertações/teses.
  • Criação de manual prático e didático para facilitar a elaboração das dissertações/teses.

 

Objetivo 30: Pós-graduação - conceito Capes

EIXO

SOCIEDADE

TEMA

PÓS-GRADUAÇÃO

OBJETIVO 

Elevar o conceito Capes dos cursos de pós-graduação da UFRPE.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem.

2º Sem.

1º Sem.

2º Sem.

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

1 – Monitoramento realizado.

2 – Qualidade da produção intelectual e atuação de egresso(a)s.

3 – Número de nucleações, intercâmbios sistemáticos, integração e solidariedade com outros Programas/ Instituições; número de participações em projetos de cooperação entre PPG, voltados à inovação da pesquisa ou ao desenvolvimento da pós-graduação em regiões ou sub-regiões geográficas menos aquinhoadas.

4 – Conceito dos PPG.

5 – Taxa de programas de pós-graduação com avanço na avaliação da Capes.

6 – Índice de programas de pós-graduação com nota máxima.

7 – Número de PPG que ofertam cursos de doutorado.

1. Ampliar o monitoramento do perfil docente, planejamento estratégico e autoavaliação dos PPG

2. Melhorar a formação dos PPG, atentando para a qualidade da produção intelectual gerada pelos programas, bem como para os perfis de egresso(a)s e docentes

3.Aumentar o impacto econômico, social e cultural dos PPG

4. Elevar o conceito dos cursos de pós-graduação recém criados

5. Aumentar o quantitativo de programas de pós-graduação com avanço na avaliação da Capes

6. Aumentar o quantitativo de programas de pós-graduação com nota máxima

4. Elevar para 5 e 6 o conceito Capes dos PPG

7. Implantar cursos em nível de doutorado nos programas que ofertam apenas os cursos em nível de mestrado

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PRPG

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Atender às demandas das fichas de avaliação propostas pela Capes em relação ao Programa, formação e impacto na sociedade dos PPG.
  • Fomentar a cultura de autoavaliação pelos PPG.
  • Realizar, periodicamente, eventos com a temática voltada para a autoavaliação.
  • Monitorar articulação, aderência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e estrutura curricular, bem como a infraestrutura disponível, em relação aos objetivos, missão e modalidade do Programa; perfil do corpo docente e sua compatibilidade e adequação à proposta do Programa; planejamento estratégico do Programa, considerando também articulações com o planejamento estratégico da instituição, com vistas à gestão do seu desenvolvimento futuro, adequação e melhorias da infraestrutura e melhor formação de discentes, vinculadas à produção intelectual – bibliográfica, técnica e/ou artística; os processos, procedimentos e resultados da autoavaliação do Programa, com foco na formação discente e produção intelectual.
  • Aprimorar qualidade da produção intelectual de discentes e egressos; destino, atuação e avaliação de egressos do Programa em relação à formação recebida; qualidade das atividades de pesquisa e da produção intelectual do corpo docente no programa; qualidade e envolvimento do corpo docente em relação às atividades de formação no Programa

 

Objetivo 31: Pós-graduação - Saúde mental

EIXO

SOCIEDADE E APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

PÓS-GRADUAÇÃO

OBJETIVO 

Ampliar as ações relacionadas à saúde mental na pós-graduação.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem.

1º Sem.

2º Sem. 

1 – Número de desistência, em virtude de problemas relacionados à saúde mental.

2 – Número de busca por atendimento psicológico no Departamento de Qualidade de Vida.

3 – Número de eventos relacionados à saúde mental na pós-graduação.

4 – Qualidade das Dissertações/Teses.

5 – Número de trabalhos que resultaram em publicação de artigos qualificados de B4 a A1, livros ou capítulos de livros.

6 – Número de produtos inovadores e de empreendimentos gerados pelos PPG.

7 – Número de discentes concluintes.

8 – Perfil de egresso(a)s dos PPG.

1. Diminuir o quantitativo de desistências, em virtude de problemas relacionados à saúde mental

2. Aproximar o DQV de discentes da pós-graduação

3. Aumentar o quantitativo de eventos relacionados à saúde mental na pós-graduação

4. Melhorar a qualidade das dissertações /teses publicadas

5. Aumentar o percentual de publicações em revistas e capítulos de livros

6. Aumentar o quantitativo de produtos inovadores e de empreendimentos gerados pelos PPG

7. Aumentar o quantitativo de discentes concluintes

8. Aumentar o acompanhamento de egresso(a)s dos PPG

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PRPG/DQV

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Ampliar as ações do DQV junto aos PPG.
  • Realizar, periodicamente, eventos relacionados à saúde mental na Pós-Graduação. 
  • Monitorar os egressos da Pós-Graduação.
  • Monitorar a ocorrência de desistências relacionadas à saúde mental.

 

Objetivo 32: Pós-graduação - Contexto pós-pandêmico

EIXO 

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

PÓS-GRADUAÇÃO

OBJETIVO 

Monitorar o contexto pós-pandêmico.

INDICADOR(ES)

META 2023

Acompanhamento realizado

Acompanhar o desenvolvimento das atividades acadêmicas de docentes e discentes.

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PRPG

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Realizar ações de acompanhamento do desenvolvimento das atividade acadêmicas de docentes e discentes da Pós-graduação.

 

8.3.4.2. Cursos de pós-graduação lato sensu 

As pós-graduações lato sensu – presenciais e a distância – compreendem programas de especialização e incluem os cursos designados como Master Business Administration (MBA). Com duração mínima de 360 horas, ao final do curso o(a) discente poderá obter certificado e não diploma. Ademais, são abertos a candidato(a)s diplomado(a)s em cursos superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino – Art. 44, III, Lei nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996b). A oferta de cursos lato sensu está articulada às demandas oriundas da graduação da UFRPE, visando à qualificação de discentes em diferentes áreas do conhecimento. 

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) regula o funcionamento dos cursos de pós-graduação lato sensu, ofertados presencialmente e na modalidade EAD. A pós-graduação lato sensu conta com corpo docente formado por mestre e doutores, com formação acadêmica e atuação profissional nas respectivas áreas dos cursos. Os cursos de pós-graduação lato sensu, ofertados na modalidade a distância contam, também, com corpo tutorial de mestres e doutores para atuação nas mediações pedagógicas no AVA UFRPE e nos polos de apoio presencial. Na dinâmica da pós-graduação lato sensu EAD, destaca-se equipe multidisciplinar formada por Coordenação UAB, Coordenação de Produção de Material Didático, Coordenação de Curso, Coordenação de Tutoria, Coordenação Pedagógica, Coordenação de Polos e Assistência à Docência. A UFRPE iniciou a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, na modalidade EAD, em 2006, por meio da oferta do Programa Mídias na Educação, o qual contou com apoio da Secretaria de Educação de Pernambuco para qualificação de professore(a)s da Educação Básica para usos pedagógicos das mídias digitais. Em 2009, a UFRPE começou a expandir a oferta de cursos de pós-graduação EAD, com a Especialização em Ensino de Ciências e Matemática, formação docente, com foco na cultura científica e na construção de saberes nos campos de Ciências e Matemática. Em 2010, a UFRPE ofereceu dois cursos de Especialização EAD lato sensu: Gestão Pública- PNAP e Gestão Pública Municipal. Em 2018, a UAEADTec/UFRPE oferta a Especialização em Artes e Tecnologias, visando à formação de docentes e profissionais no campo das Artes Visuais. Em 2021, os cursos de pós-graduação lato sensu, ofertados na modalidade EAD pela UFRPE/UAEADTec, são: Especialização em Ensino de Astronomia e Ciências afins (polo Recife); Especialização em Gestão Pública Municipal (polos Jaboatão, Limoeiro, Pesqueira, Santa Cruz do Capibaribe e Tabira).

Pernambuco apresenta aptidão para a produção animal, especialmente no ambiente semiárido. O Programa de Residência em Área Profissional da Saúde – Medicina Veterinária – constitui uma forma de pós-graduação lato sensu (Resolução n° 293/2019) (UFRPE, 2019a). Entre os anos de 2016 e 2017, a UFRPE ofertou o curso de Residência Veterinária Sanidade de Ruminantes e o curso Residência em Área Profissional de Saúde na Clínica de Bovinos no campus avançado em Garanhuns, e na Sede. A Residência confere o aperfeiçoamento de novos profissionais, permitindo a formação de recursos humanos para atuação no campo das ciências agrárias com competências voltadas para a produção animal.

O Programa de Residência Profissional Agrícola também representa modalidade de pós-graduação lato sensu. O primeiro curso ofertado foi Qualificação Técnica e Inserção de Engenheiros Florestais em Empresas da Área Florestal atuantes na Região Nordeste. O programa visa à inserção de residentes recém-egresso(a)s do curso de Engenharia Florestal no ambiente real de trabalho, por meio de treinamento prático, orientado e supervisionado, propiciando o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao exercício profissional (Edital nº 01/2020).

8.3.4.2.1. Políticas de criação de cursos de pós-graduação lato sensu 

Os cursos podem ser implementados por solicitação externa e/ou em parceria com órgãos ou entidades, desde que submetidos à apreciação do(s) Conselho(s) Técnico(s) Administrativo(s) (CTA) do(s) Departamento(a) Acadêmicos(s)/Unidade(s) Acadêmica(s) envolvido(s), exigindo-se a celebração de ajustes formais entre as partes interessadas. Veda-se a abertura de projetos de novos cursos com a mesma nomenclatura e modalidade de cursos já existentes no DA/UA de origem (Resolução nº 293/2019) (UFRPE, 2019a).

Para implantação de curso de pós-graduação lato sensu é exigido projeto pedagógico/financeiro aprovado pelo CTA do DA/UA que o originou, o qual será, posteriormente, encaminhado: à Coordenação dos Cursos lato sensu (Clase) da PRPG e, em seguida, ao Núcleo de Relações Institucionais (Nuri/Ipê). Após ser avaliado pelo Nuri, o projeto deve ser reencaminhado à Coordenação Geral dos Cursos Lato sensu (Clase) e ser submetido à apreciação da Câmara de Pesquisa e Pós-graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). Após aprovação do projeto no Cepe, encaminha-se ao Nuri – em projeto por meio de convênio – para apreciação, parecer jurídico e assinatura de convênio.

As inscrições para a seleção de candidato(a)s aos cursos de pós-graduação lato sensu serão abertas após homologação do projeto pedagógico/financeiro pela Clase da PRPG e após ser homologado pelo Cepe, mediante publicação de edital no Diário Oficial da União (DOU) e na página da UFRPE.

8.3.4.2.2. Objetivos específicos e metas - pós-graduação lato sensu

A pós-graduação lato sensu da UFRPE objetiva a formação de especialistas em determinados setores de estudo e a aquisição e reconstrução de novos conhecimentos e de tecnologias mais modernas, com o objetivo de elevar o nível de capacitação e formação de recursos humanos (Resolução nº 293/2019) (UFRPE, 2019a). Entretanto, novos objetivos e metas são necessários para ampliar as crescentes demandas da sociedade:

  • Ampliar a oferta de cursos EAD na pós-graduação, com objetivo de facilitar o acesso à educação;
  • Ampliar a oferta da Residência Profissional para a melhoria da formação discente;
  • Ampliar a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu nas Unidades Acadêmicas, visando ao aumento do alcance das ações de ensino da UFRPE no estado.

Objetivo 33: Pós-graduação - Especializações

EIXO (Mapa estratégico)

SOCIEDADE

TEMA

PÓS-GRADUAÇÃO

OBJETIVO 

Ampliar a oferta de especializações nas diversas áreas do conhecimento.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1 – Número de especializações presencial e EAD criadas.

2 – Número de programas de residência criados.

3 – Número de especializações nas Unidades Acadêmicas

4 – Número de discentes formado(a)s.

1. Aumentar em 10% o quantitativo de especializações presencial e EAD nas diversas áreas do conhecimento

2. Aumentar a oferta de programas de residência profissional para os cursos das Ciências Agrárias

3. Aumentar o quantitativo de especializações na Unidades Acadêmicas

4. Aumentar o percentual de recursos humanos capacitados em diversas áreas do conhecimento

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PRPG

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

  • Elaborar um planejamento para oferta das novas especializações.
  • Consultar a comunidade interna e externa sobre a oferta de especializações. 
  • Realizar uma projeção do impacto social, ambiental e econômico da criação de novas especializações. 

 

8.3.5. Políticas de Pesquisa

Não é possível pensar nas políticas de pesquisa sem considerar o papel social da Universidade. Alinhados com o pensamento de Panizzi (2018), a liberdade de pensamento e a igualdade de condições e de decisões devem imperar no interior das Universidades, sem, no entanto, esquecer seus fins últimos: “formar cidadão e profissionais aptos a pensar e repensar a sociedade em prol do bem comum e do desenvolvimento de condições que permitam à humanidade avançar em direção ao futuro” (PANIZZI, 2018, p.5).

Tais políticas precisam direcionar ações que contribuam com: o desenvolvimento social, a transformação nas formas de ver, modos de pensar, compreender e produzir para além do presente, além de visões para o futuro, projetando novos fazeres, conforme as especificidades de cada área do conhecimento.

A UFRPE possui cursos nas diversas áreas, tais como: Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharia/Tecnologia, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes. A Política de Pesquisa aqui exposta busca estabelecer condições para o desenvolvimento das pesquisas, considerando a importância de todas as áreas do conhecimento, garantindo autonomia para docentes pesquisadore(a)s e orientando(a)s na condução dos trabalhos. As pesquisas podem ser classificadas quanto à natureza, temporalidade, objetivos e conforme procedimentos de coleta.

Na perspectiva da inovação, destacam-se as pesquisas de validação de produtos oriundos do setor industrial e empresarial. Para contemplar esse último segmento, houve a necessidade de estruturação de um órgão que centralizasse as diferentes dimensões das pesquisas realizadas pela UFRPE.

Nesse sentido, a partir do ano de 2020, a UFRPE conta com o Instituto de Inovação, Pesquisa, Empreendedorismo, Internacionalização e Relações Institucionais (Instituto Ipê), visando ao fortalecimento da autonomia da UFRPE. Além disso, respeitando a identidade institucional de universidade pública, gratuita e de qualidade, o Instituto Ipê busca fomentar a inovação, o empreendedorismo, a pesquisa científica, a internacionalização e as relações institucionais da UFRPE. Na organização do Instituto Ipê, foram pensados quatro eixos/áreas de atuação: pesquisa, empreendedorismo, internacionalização e relações institucionais.

É no Nupesq que está a gestão da pesquisa institucional, cabendo às coordenadorias – Coordenadoria de Fomento e Apoio à Pesquisa (Copesq), Coordenadoria do Centro de Apoio à Pesquisa (Cenapesq) e Coordenadoria de Gestão de Programas de Pesquisa e da Produção Científica e Tecnológica (CGPROD) – os diversos programas, serviços e ações que viabilizam a pesquisa da UFRPE. São eles: cadastro de projetos e grupos de pesquisa, centros multiusuários (Cenapesq e Cepeve), iniciação científica, veículos destinados à condução de pesquisa, entre outros, os quais são avaliados, quantitativa e qualitativamente, a partir de diferentes indicadores

Estrutura de funcionamento do Instituto de Inovação, Pesquisa e Empreendedorismo da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Recife-PE, 2021.

Segundo o último censo do CNPq (BRASIL,2016), a UFRPE conta com cerca de 248 grupos de pesquisa, mostrando aumento significativo, visto que, na primeira versão do PDI 2013 – 2020, registraram-se 111 grupos. Esses grupos representam as diversas áreas do conhecimento, supracitadas, abrangendo temáticas relevantes para o desenvolvimento social, científico e tecnológico da região.

O aumento de mais de 100% do quantitativo de grupos de pesquisa entre 2013 e 2020 mostra o amadurecimento da UFRPE no que se refere à pesquisa, resultado da oferta de diversos programas institucionais, dos quais destacam- -se: Programa Pesquisa em Movimento, Programa Publica Rural, Programa Pró-pesquisador Permanente, Programa Auxílio Pesquisa e, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, conforme descrição a seguir.

Programa Pesquisa em Movimento: oferta de veículos para que pesquisadore(a)s possam atuar mais intensamente na instalação, no acompanhamento e na coleta de dados de pesquisas desenvolvidas no âmbito da UFRPE, de forma a incrementar, qualitativa e quantitativamente, a publicação científica e técnica dos resultados das pesquisas executadas.

Programa Publica Rural: constituído de edital em fluxo contínuo, possibilita a concessão de recurso de apoio à publicação de artigos em periódicos qualificados nas áreas do conhecimento.

Programa Pró-pesquisador Permanente: fornece um enxoval de microinformática ao(à)s docentes ou técnico(a)s de nível superior, do quadro efetivo da instituição, que tenham concluído cursos de pós-graduação e que estejam desenvolvendo pesquisas. Programa Auxílio Pesquisa: apoia a atividade de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, mediante seleção de propostas para concessão de apoio financeiro a projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, visando ao estabelecimento e à expansão das competências no âmbito da UFRPE em todas as áreas do conhecimento. A ação é baseada no Decreto nº 9.283 de 2018 e já teve três edições: 2009, 2014 e 2018.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq/UFRPE): voltado ao corpo discente da UFRPE, com os objetivos de despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação, mediante sua participação em projetos de pesquisa que introduzem o(a) universitário(a) no domínio do método científico.

Em 2020, além do PIBIC/CNPq/UFRPE, foi lançado pela UFRPE o primeiro edital PIBIC – Ações Afirmativas (PIBIC–Af/ CNPq/UFRPE), que tem por missão complementar as ações afirmativas já existentes na nossa Universidade, possibilitando ao(à)s estudantes beneficiado(a)s pelas políticas afirmativas a participação em atividades acadêmicas de iniciação científica através da oferta cotas de bolsas.

Além dos laboratórios, vinculados aos departamentos e às Unidades Acadêmicas, e dos centros multiusuários, a UFRPE dispõe dos campi avançados, que funcionam como espaços para realização de atividades de pesquisas dos programas de pós-graduação stricto sensu e lato sensu e da Iniciação Científica. Os campi estão situados estrategicamente em Pernambuco, no litoral, Zona da Mata, Agreste e Sertão e integram a infraestrutura de ensino, pesquisa e extensão.

Clínica de Bovinos: localizada em Garanhuns e fundada em 1979, a partir de convênio entre a UFRPE e a Secretaria de Agricultura do Estado de Pernambuco (Polonordeste), tendo recebido apoio técnico-científico da Escola Superior de Medicina Veterinária de Hannover, Alemanha, assim como do Ministério da Agricultura. Desenvolve atividades de pesquisa e extensão, desde ações nas áreas de clínicas médica e cirúrgica, laboratório em ruminantes e equídeos. Também promove cursos e palestras para criadore(a)s da região, além de educação continuada para médico(a)s veterinário(a)s. A Clínica possui ainda um programa de Residência em Medicina Veterinária e estágio curricular e extracurricular para discentes da UFRPE e de outras universidades brasileiras.

Estação Experimental de Cana-de-Açúcar do Carpina (EECAC): situada em Carpina, a EECAC realiza pesquisas no setor sucroalcooleiro, o mais expressivo sustentáculo agrícola da economia pernambucana, por meio de estudos com a cultura da cana-de-açúcar, seus produtos e subprodutos. Dentre os programas realizados na Estação, destacam-se os de melhoramento genético, manejo varietal, controle biológico de pragas e estudos sobre a viabilidade de novos produtos a partir da cana-de-açúcar. Além da programação de pesquisa, a Estação realiza trabalhos de capacitação de recursos humanos, assistência técnica, produtos e serviços.

Estação Experimental de Pequenos Animais do Carpina (EEPAC): localizada em Carpina, realiza pesquisa e capacitação sobre pequenos animais, cuja atividade de criação constitui importante contribuição para os sistemas produtivos da Zona da Mata pernambucana. Os trabalhos efetuados pela Estação têm proporcionado a oferta de animais de superior qualidade genética, importantes para o melhoramento dos plantéis regionais. Desenvolve seus trabalhos de pesquisa e oferece estágios e outras formas de capacitação, abordando os criatórios de suínos, coelhos e aves (galinhas e codornas).

Estação de Agricultura Irrigada de Ibimirim (EAII – Ibimirim): base de apoio das pesquisas realizadas na região do Sertão do Moxotó, a Estação realiza ações de capacitação, como treinamento para irrigantes, estágios, aulas práticas sobre agricultura irrigada.

Estação de Agricultura Irrigada de Parnamirim (EAIP): localizada em Parnamirim, tem como objetivo estimular a introdução de atividades como a fruticultura e a apicultura na região, contribuindo para a melhoria do desempenho das atividades existentes. A estação dispõe de 59,9 hectares e conta com dois alojamentos, refeitório e setor administrativo. A infraestrutura é adequada à realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas à produção vegetal e animal.

Estação Ecológica do Tapacurá: situada em São Lourenço da Mata, em área de 776 hectares, a Estação se destina a pesquisas nas áreas de Botânica, Zoologia e Ecologia. O trabalho realizado tem como objetivo desenvolver hábitos de conservação de recursos florestais e da fauna da Mata Atlântica. Também realiza atividades de produção de mudas de espécies frutíferas e florestais de interesse da Mata Atlântica, com destaque para o Pau-Brasil, Pau-Jangada e Ipê. Na área em que atua, encontram-se matas primitivas, capoeiras e terrenos vagos, além de uma bacia hidrográfica, representada pelo lago formado pela represa do Rio Tapacurá. Além de incentivar a educação ambiental, através da realização de visitas ecológicas, a Estação é uma importante base de pesquisas, como o estudo da recuperação espontânea e orientada em solos fora de uso, reintrodução de espécies vegetais e animais extintos na região. Funciona ainda como banco permanente de sementes, dando suporte a empresas de reflorestamento e silvicultura.

Base de Piscicultura Ornamental e Pesquisa Marinha (Popmar): localizada na Ilha de Itamaracá, destina-se a subsidiar atividades de ensino, pesquisa e extensão por meio de aulas práticas, projetos, capacitações que atendam ao corpo discente da UFRPE e às comunidades locais. É utilizada para aulas práticas de componentes curriculares dos cursos de Biologia, Engenharia de Pesca e Zootecnia da UFRPE/Sede e Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST). Também atende a cursos de Engenharia de Pesca de instituições de outros Estados, como Maranhão, Pará e Piauí.

Em termos de acesso a textos completos de artigos científicos, bases referenciais e de patentes, livros, normas técnicas, estatísticas entre outros conteúdos, o(a)s pesquisadore(a)s da UFRPE contam com o acervo disponibilizado pelo Portal de Periódicos da Capes, o qual, dentre as inúmeras funcionalidades mencionadas, viabiliza o acesso remoto via CAFe (Comunidade Acadêmica Federada) aos usuários, sem a necessidade de conexão direta à rede da UFRPE. Na Figura 16, são apresentados alguns dos periódicos que integram o Portal de Periódicos da Capes em que há produção científica da UFRPE.

Figura 16: Periódicos da UFRPE que integram os periódicos da Capes.

8.3.5.1. Objetivos e metas para a pesquisa

No intuito de projetar as pesquisas que serão desenvolvidas na Universidade, torna-se imperativa a definição de objetivos e metas da UFRPE referentes às suas atividades de pesquisa para o período de 2022 e 2025. Estes encontram-se sumarizados nos quadros a seguir.

Objetivo 34: Pesquisa científica na graduação e pós-graduação

EIXO (Mapa estratégico)

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

PESQUISA

OBJETIVO 

Fortalecer o trabalho de pesquisa científica na graduação e na pós-graduação.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2025

1 – Quantidade de grupos de pesquisa credenciados.

2 – Número de projetos de pesquisa em execução.

3 – Número de projetos de pesquisa financiados.

4 – Número de projetos de pesquisa com cooperação internacional aprovados.

5 – Quantidade de estudantes em iniciação científica.

1. Ampliar em, no mínimo, 3% ±1% a formação e consolidação de grupos de pesquisa, na base do Diretório do CNPq, considerando a diversidade de áreas de conhecimentos dos diversos cursos de graduação e pós-graduação, em relação ao ano base 2020

2/3/4. Expandir em, no mínimo,3% ±1% as atividades de pesquisa no âmbito dos cursos de graduação e pós-graduação nas diferentes áreas de conhecimentos

5. Aumentar em 3% ±1% a participação de estudantes de graduação em projetos de pesquisa

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Comissões de Pesquisa, PREG, PRPG, Departamentos, Unidades Acadêmicas e Ipê (Todos que irão colaborar para atingir o objetivo)

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

ESTRATÉGIAS META 2022

  • Incentivar a criação de novos grupos de pesquisas cadastrados no Diretório do CNPq, considerando a diversidade de áreas de conhecimento dos diferentes cursos de graduação e pós-graduação, divulgando o processo de consolidação, principalmente, com os recém doutores.
  • Consolidar os grupos de pesquisas já existentes, com foco na divulgação de ações de pesquisa e interação entre os diversos grupos.
  • Promover maior inserção e integração entre discentes de graduação e de pós-graduação quanto à participação nos diferentes grupos de pesquisa.

ESTRATÉGIAS META 2023

  • Apoiar e divulgar as ações das Comissões de Pesquisa da UFRPE, visando ao processo de consolidação das ações de pesquisa nos diferentes Campi. 
  • Promover articulações entre pesquisas realizadas no âmbito dos cursos de graduação e aquelas consolidadas nos cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu).
  • Criação de cadastro de pesquisas em execução.

ESTRATÉGIAS META 2025

  • Estimular a participação de docentes em editais de agências de fomento referentes à concessão de bolsas de Iniciação Científica para discentes dos Cursos de Graduação.
  • Implementar ações que possibilitem ampliar a captação de recursos para projetos de pesquisa de Iniciação Científica.
  • Aumentar a quantidade de bolsas de Iniciação Científica para discentes dos cursos de graduação.

ODS RELACIONADO (S)

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ITENS AVALIAÇÃO CPA

INDICADORES DE QUALIDADE RELACIONADOS

4, 17.

META 13 e 14

Avaliação da Pesquisa

Indicador de Eficiência

 

Objetivo 35: Política de Publicação

EIXO (Mapa estratégico)

SOCIEDADE

TEMA

PESQUISA

OBJETIVO 

Constituir uma política de publicação.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1 – Número de artigos publicados qualificados de B4 a A1, livros ou capítulos de livros.

2 – Qualis e fator de impacto dos periódicos da UFRPE.

3 – Registro de número de publicações e citações das publicações de pesquisadore(a)s da UFRPE.

4 – Taxa de publicação da graduação e da pós-graduação.

1. Aumentar em 2% ±1% a taxa de publicações das pesquisas oriundas da graduação e da pós-graduação

2. Aumentar o Qualis Capes e o fator de impacto das revistas integrantes dos periódicos da UFRPE

3. Aumentar qualitativamente em 2% ±1% o quantitativo de publicações oriundas da graduação e da pós-graduação em revistas de alto fator de impacto e Qualis

4. Aumentar em 2% ±1% o número de publicações em coautoria com pesquisadore(a)s estrangeiro(a)s

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Ipê/Nupesq/Ninter

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

ESTRATÉGIAS META 2022

  • Criar editais de chamamentos de publicação de livros físicos e/ou digitais, organizados por docentes e estudantes de pós-graduação da UFRPE.
  • Destinar recursos financeiros à publicação de artigos qualificados de A1 a B4 (metas 1, 3 e 4).

ESTRATÉGIAS META 2023

  • Facilitar aquisição do Digital Object Identifier (DOI).
  • Aproximar a comunidade acadêmica dos portais de periódicos da UFRPE, através da divulgação.
  • Ampliar a oferta de cursos sobre processo editorial, tendo como foco docentes editores das revistas da UFRPE.

ESTRATÉGIAS META 2024

  • Criar ou ampliar espaços institucionais para divulgação das publicações de estudantes e docentes da UFRPE.
  • Realizar eventos em parcerias institucionais de modo que as pesquisas desenvolvidas pela UFRPE sejam compartilhadas com outras instituições de ensino.
  • Incentivar a inserção de docentes em comunidades virtuais de divulgação de pesquisas e formação de redes de pesquisadores nacionais e internacionais.

ESTRATÉGIAS META 2025

  • Ampliar e consolidar as parcerias internacionais existentes.
  • Fomentar e concretizar novas parcerias e projetos internacionais.

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ITENS AVALIAÇÃO CPA

INDICADORES DE QUALIDADE RELACIONADOS

META 13 e 14

Avaliação da Pesquisa

Indicador de Eficiência

 

Objetivo 36: Valorizar a pesquisa e as atividades inovadoras

EIXO (Mapa estratégico)

SOCIEDADE

TEMA

PESQUISA

OBJETIVO 

Valorizar a pesquisa científica e as atividades inovadoras desenvolvidas pela UFRPE perante a sociedade.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

2º Sem. 2025

1 – Quantidade de atividades virtuais realizadas no canal oficial da UFRPE.

2 – Quantidade de ações de comunicação desenvolvidas junto à sociedade no canal oficial da UFRPE.

3 – Fortalecimento de eventos institucionais (JEPEX, etc.).

1. Promover a divulgação das atividades de pesquisa científica da UFRPE por meio das mídias sociais

2. Desenvolver ações integrativas relacionadas à pesquisa científica desenvolvida pela UFRPE

3. Fortalecer os eventos institucionais

3. Construir canais de comunicação entre a Sociedade e a Universidade, visando à participação da comunidade externa no direcionamento das ações da UFRPE

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Ipê/PROExC

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

ESTRATÉGIAS META 2022

  • Realizar ampla divulgação de trabalhos científicos realizados pela UFRPE, na web, em linguagem acessível, envolvendo toda comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnicos administrativos).
  • Promover eventos científicos de forma híbrida.

ESTRATÉGIAS META 2023

  • Realizar atividades que envolvam empresas públicas e privadas no campo da pesquisa científica.

ESTRATÉGIAS META 2024

  • Realizar eventos acadêmicos abertos à participação da comunidade externa.
  • Promover eventos científicos direcionados por área de pesquisa.

ESTRATÉGIAS META 2025

  • Criar uma Newsletter para divulgação das ações de pesquisa da UFRPE.
  • Criar o “Minuto pesquisa”, com vídeos produzidos pelos pesquisadores da UFRPE sobre pesquisas publicadas em periódicos, que poderão ser veiculados através das redes sociais oficiais. 

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ITENS AVALIAÇÃO CPA

12, 13 e 14

Avaliação de ensino, pesquisa e extensão.

 

Objetivo 37: Integração das atividades de pesquisa e os campi avançados

EIXO (Mapa estratégico)

SOCIEDADE

TEMA

PESQUISA

OBJETIVO 

Promover a integração entre as atividades de pesquisa e os campi avançados.

INDICADOR(ES)

META 2024

META 2025

1 – Número de atividades de pesquisa e inovação realizadas nos campi avançados.

2 – Número de instituições envolvidas nas atividades de pesquisa com os campi avançados.

1. Aumentar em 2% ±1% o quantitativo de discentes, docentes e técnico(a)s envolvidos em atividades de pesquisa e inovação nos campi avançados.

2. Aumentar em 2% ±1% o número de instituições envolvidas nas atividades de pesquisa com os campi avançados.

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Ipê/campi avançados

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO) 

ESTRATÉGIAS META 2024

  • Realizar uma ampla divulgação das atividades de pesquisa e inovação, através das mídias sociais, dos campi avançados da UFRPE.

ESTRATÉGIAS META 2025

  • Promover a integração dos campi avançados com diferentes instituições de Ensino e Pesquisa.
  • Monitorar os relatórios anuais produzidos pelos campi avançados.

 

8.3.6. Políticas de Extensão 

A UFRPE é uma Universidade atenta aos saberes tradicionais, plurais e memorialísticos, fortalecendo seu papel crítico-reflexivo e em estreito diálogo com os direitos humanos e cidadãos. O Conselho Nacional de Educação – CNE/MEC instituiu, em dezembro de 2018, a Resolução nº 007/2018 MEC/ CNE/CES (BRASIL, 2018), marco regulatório que estabelece os princípios, fundamentos e procedimentos para a Extensão Universitária brasileira e regimenta à Creditação da Extensão prevista no Plano Nacional de Educação – PNE (BRASIL,2014), com a inclusão da Extensão em, no mínimo, 10% da carga horária dos currículos dos cursos de graduação. Tendo em vista a promoção da interação dialógica Universidade/Sociedade, é fundamental a produção de um novo arranjo curricular para as instituições de ensino superior, baseado em saberes e conhecimentos transformadores, fortalecendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

A extensão, na UFRPE, tem como missão democratizar o conhecimento acadêmico e a participação junto à sociedade, integrando-se ao ensino e à pesquisa, em todos os níveis, estabelecendo mecanismos que relacionem o saber acadêmico ao popular, incentivando a prática acadêmica de forma que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política, formando profissionais cidadãos.

Os valores da extensão são: interação dialógica, responsabilidade socioambiental, respeito ao pluralismo de ideais, protagonismo da sociedade, impacto e transformação social, diálogo entre ações extensionistas, formação e integração de saberes, indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; impacto na formação do(a) estudante.

Dentre as ações da extensão, destacam-se:

  • Realizar diagnóstico – participativo, crítico e reflexivo – das ações de Extensão Universitária, realizadas pela UFRPE, no campo e na cidade;
  • Construir um processo de planejamento participativo e descentralizado da Política de Extensão Universitária da UFRPE;
  • Realizar Fóruns Itinerantes nas Unidades Acadêmicas e departamentos da Sede, com base nas potencialidades e perfil de cada curso;
  • Fortalecer e dinamizar a Câmara de Extensão;
  • Promover a participação de servidore(a)s em comissões e conselhos da sociedade com foco na Extensão Universitária.

Formação continuada

  • Realizar oficinas e palestras sobre a Política Nacional de Extensão Universitária;
  • Promover intercâmbios entre experiências da UFRPE e de outras Universidades e instituições;
  • Fortalecer, qualificar e dinamizar as Semanas de Extensão Universitária e o Congresso de Extensão (CONEX);
  • Proporcionar momentos de encontro e diálogo entre os projetos/programas/ações da UFRPE, viabilizando a confluência e parceria entre as diversas ações de extensão, num diálogo inter, multi e transdisciplinar, especialmente as realizadas no mesmo território.

Diálogo permanente

  • Elaborar editais direcionados aos territórios onde a UFRPE está localizada para fortalecer as relações com as comunidades do entorno, em consonância também com os ODS;
  • Realizar parcerias com organizações e movimentos sociais, ONGs, grupos organizados que tenham trabalhos de relevância reconhecidos pela sociedade;
  • Realizar parcerias com outras instituições que estejam nos mesmos territórios de ação da UFRPE e/ou atuem nas mesmas temáticas;
  • Desenvolver estratégias de internacionalização da extensão a partir do diálogo com outras IES e com a comunidade universitária.

Indissociabilidade com ensino e pesquisa

  • Flexibilização curricular para construção de projetos pedagógicos pautados em perspectivas inter e transdisciplinares.
  • Implementação da Curricularização da Extensão Universitária em parceria com a PREG.
  • Implantação de metodologias ativas e inovadoras, articuladas ao ensino, com vistas à interface extensão-tecnologia-ensino.
  • Integralização de créditos curriculares de discentes participantes de programas e projetos de extensão.
  • Fortalecimento de programas de extensão alinhados à formação discente e à internacionalização.
  • Desenvolvimento de ações de extensão que promovam a integração de discentes dos cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância.

Em 2020, a PROExC amplia a compreensão do conceito de cidadania, não mais restrito aos marcos do EstadoNação, aos direitos e deveres individuais, mas lida com um conjunto de dimensões ligadas ao exercício ampliado e coletivo de direitos, fundamentados nos novos referenciais teóricos-conceituais e legais. Assim, incorporou-se à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura o nome Cidadania, e criaram-se as Coordenações de Gestão de Programas, Projetos e Eventos, e a Coordenação de Direitos Humanos, Ações Afirmativas e Diversidades. Essa mudança fortalece a interação transformadora entre a universidade e outros setores da sociedade, estando alinhada ao Plano Nacional de Extensão Universitária aprovado no Fórum de PróReitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEXC, 2012).

Com a crescente expansão da UFRPE e a criação de novos cursos de graduação e pós-graduação, surge a necessidade de fortalecer a Extensão Universitária para públicos diversos, firmando um compromisso da Instituição. Trata-se de momento marcado pela ampliação do foco de atuação para outros ramos do conhecimento, em virtude das novas áreas trabalhadas pela Instituição, no qual o espaço urbano passou a ser um objeto ainda mais presente nas ações de Extensão Universitária, sem perder o foco no ambiente rural.

A partir da interiorização dos cursos de graduação da UFRPE, as ações de extensão, assim como as atividades de ensino e pesquisa, passaram a dividir a estrutura com a Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), a Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho (UACSA), a Unidade Acadêmica de Belo Jardim (UABJ) e a Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia (UAEADTec), assim como o Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (Codai) e os campi avançados. Amplia-se, assim, de forma expressiva, o quantitativo produtivo em relação aos projetos, programas, serviços e atividades de extensão. Em conformidade com o Plano Nacional de Extensão Universitária, sobretudo, com as demandas sociais da sociedade, obedeceu-se ao mandamento constitucional de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, baseando-se na LDB, que estabelece a extensão como uma das finalidades da Universidade (Art. 43) e institui a possibilidade de apoio financeiro do Poder Público, inclusive mediante bolsas de estudo (Arts. 44, 52, 53 e 77). (BRASIL, 1996).

As ações de extensão da UFRPE, a partir de 2006, passaram a diversificar e qualificar ainda mais atividades, integrando-as com ensino e pesquisa, sendo fortalecidas e articuladas com diversos setores da sociedade, a exemplo de parcerias com ONGs, sindicatos, secretarias municipais de educação, de agricultura e meio ambiente e movimentos populares.Com o aumento da demanda das ações de extensão universitária, foi ampliada a oferta de bolsas de extensão para estudantes de graduação, articulando mais as ações de extensão com os PPC.  

Com o crescente aumento da demanda das ações de Extensão Universitária, foi ampliada a oferta de bolsas de extensão para estudantes de graduação da UFRPE, levando as ações de extensão a serem mais articuladas com os projetos pedagógicos de cursos, contribuindo com a formação complementar dos atores envolvidos. 

As atividades de Cultura e Extensão Universitária devem ser entendidas como processos educativos, culturais e científicos que integram o ensino e a pesquisa, viabilizando a relação transformadora entre a universidade e a sociedade. Sendo assim, o componente cultural passa a agregar as ações da PROExC, no que diz respeito às atividades culturais que preservam e/ou ampliam o patrimônio cultural, material ou imaterial, valorizando os marcos e as manifestações artísticas, estimulando a adoção de uma postura crítica na Universidade.

Pensar em uma política artística e cultural para UFRPE é relevante para a contribuição na construção de uma sociedade mais equânime e dotada de princípios éticos e sociais nas práticas acadêmicas. Ações dessa natureza representam o devido valor que a Arte e a Cultura exercem na constituição das identidades culturais, não relegando as atividades culturais a meros entretenimentos. A UFRPE reconhece que a Cultura, no âmbito universitário, tem o papel de proporcionar a interação e a integração entre discentes, servidore(a)s e comunidade externa, além de lidar com os problemas estruturais formadores de nossas identidades culturais, a exemplo do racismo e do patriarcalismo. A relação entre Cultura e Extensão fortalece a Universidade que se preocupa e se compromete com o fomento, de modo amplo e permanente, de políticas artístico-culturais e de ações afirmativas que contribuam com a formação de identidades plurais e comprometidas com os direitos humanos.

Para ampliar os espaços de participação ativa da comunidade acadêmica e da sociedade junto às ações de extensão, a PROExC criou o Fórum Permanente de Extensão Cultura e Cidadania (Forpexc), com o objetivo de promover e articular diálogo permanente entre a implementação e articulação de ações de extensão, sistematizar, produzir e socializar conhecimentos, produtos e serviços, por meio das ações de extensão, nos âmbitos regional, nacional e internacional. O Forpexc tem a participação representativa dos vários segmentos da instituição.

A PROExC desenvolverá, em articulação com o Forpexc, processos de participação, discussão e mobilização da comunidade acadêmica, visando à formulação de programas estratégicos de extensão, conectados às áreas temáticas da Política Nacional de Extensão do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX, 2012), com o intuito de definir a Política de Extensão, Cultura e Cidadania da UFRPE, de modo dialógico e referenciado nos trabalhos realizados pelo(a)s extensionistas.

Os programas visam a criar maior articulação, organicidade, dinamicidade ao conjunto de ações de extensão voltadas para os objetivos estratégicos institucionais, organicamente integrados às políticas de extensão, pesquisa, ensino e inovação da Universidade. 

A concepção e a implementação dos programas estratégicos de extensão estarão orientadas por abordagem transversal que incorpore os fundamentos do feminismo, de uma educação antirracista, da sustentabilidade ecológica, da diversidade sociocultural e da participação dialógica. É fundamental para a UFRPE cumprir a Política Nacional de Extensão em relação ao enfrentamento dos problemas das desigualdades sociais, econômicas, raciais, de gênero, culturais e ambientais.

A PROExC criou duas novas coordenações, visando a melhorar o impacto e a eficiência das ações de extensão, tais como: Coordenação de Gestão de Programas, Projetos e Eventos e a Coordenação de Direitos Humanos, Ações Afirmativas e Diversidades, Resolução 059/2020 – Consu (UFRPE, 2020j), que amplia os referenciais teóricos e conceituais institucionais, e adensa as políticas acadêmicas para considerar as emergências das políticas de democratização do acesso às universidades com novos repertórios de pesquisa, ensino e extensão, além de estabelecer um acolhimento mais qualificado das demandas da comunidade acadêmica em sua diversidade. Por intermédio do desenvolvimento dos programas estratégicos, será criado um Programa de Ações Afirmativas de natureza transversal, articulado com graduação e pós-graduação, gestão, pesquisa e internacionalização da instituição. Nesse intuito, a UFRPE integrará a Cátedra da Unesco para Educação Superior, Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina.

A PROExC auxilia os campi avançados quanto ao desenvolvimento de ações integradas nos diversos campi da UFRPE, com o objetivo de fortalecer, ainda mais, as ações de ensino, pesquisa e extensão da instituição. A capilaridade geográfica da localização dos campi avançados permite que as ações atendam não só os municípios que os sediam, mas também os municípios circunvizinhos, tendo em vista que a extensão é uma via de mão dupla, assegurando à comunidade a possibilidade de contribuir com o desenvolvimento local por intermédio de ações realizadas em diálogo e articulação com as comunidades locais, respeitando os conhecimentos tradicionais em uma perspectiva transdisciplinar.

Com o foco na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, por meio de ações transformadoras, a PROExC desempenha papel fundamental junto ao Consórcio de Universidades de Pernambuco (Universitas), que criou um modo inédito de articulação entre as instituições públicas e comunitárias de Ensino Superior com o intuito de promover a cooperação técnica, científica, educacional e cultural entre as cinco universidades, visando ao desenvolvimento e à execução conjunta de programas e projetos, e ao intercâmbio em assuntos educacionais, culturais, científicos e tecnológicos. A UFRPE tem priorizado ações junto aos órgãos de fomento da extensão universitária, bem como ao Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX), visando à propagação das ações de extensão. 

A PROExC/UFRPE se baseia em cinco diretrizes fundamentais da prática extensionista e está produzindo novas arquiteturas formativas que buscam articular as dimensões de ensino, pesquisa, extensão, inovação e gestão participativas em Redes Interinstitucionais, locais, nacionais e internacionais. Reafirmam-se como fundamentais as diretrizes que apontam a pertinência da: 

I. Interação dialógica;

II. Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade;

III. Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão;

IV. Impacto na formação do discente;

V. Impacto na transformação social.

Concebe-se que essas diretrizes necessitam ser incorporadas criativamente, considerando os desafios institucionais e civilizatórios que apontam para a necessidade de realizarmos uma transição agroecológica gradual das bases produtivas, sociais e culturais ancoradas na necessidade de reequilíbrio ecológico do agroecossistema; da governança digital; da produção de conhecimentos e formação em redes mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação; pelos direitos humanos, geracionais, crianças, adolescentes e idoso(a)s; dos saberes tradicionais dos povos originários e afrobrasileiros; das lutas decoloniais e antirracistas; dos direitos das mulheres originados das lutas feministas. 

Para atender a tais diretrizes, é necessário que o ensino e a pesquisa desenvolvidos na UFRPE, tanto em nível de ensino técnico, de graduação e de pós-graduação, possam contribuir com a inovação tecnológica e serviços que atendam às demandas da sociedade. Para isso, é importante o envolvimento de docentes, técnico(a)s, discentes e da gestão com a comunidade, visando à transversalidade desejada. O conhecimento acadêmico precisa considerar outras formas de produção de conhecimento em uma relação dialética e respeitosa. Esse modo dialógico de produzir e compartilhar conhecimentos e saberes deve contribuir com a solução de problemas sociais. A articulação com o poder público também se faz necessária, uma vez que orienta as possibilidades de atuação e o relacionamento entre universidade e sociedade.

A UFRPE, no que se refere às ações de extensão na modalidade a distância, possibilita a chegada da Universidade a cidades distantes e em Estados vizinhos. Na atualidade, a EAD permite aprendizagem e formação, com foco em: flexibilidade de tempo, proximidade geográfica do(a) discente, grande disponibilidade de informação em rede, tendo em vista a diversidade de recursos em convergência de mídias. Assim, na UFRPE, a EAD é forte aliada à oferta de cursos e eventos de extensão diversos para formação de pessoas. Nesse sentido, a EAD impacta a formação de pessoas de modo focal ou interdisciplinar, atendendo a uma formação dialógica, tecnológica e assistiva.

Projetos de desenvolvimento institucional 

A PROExC desenvolve projetos alinhados às demandas sociais, tendo em vista ações em diálogo com a comunidade do entorno da UFRPE.Como exemplo dessas ações integradoras, há o Coro da UFRPE, que tem como objetivos despertar, apoiar e promover o interesse pela arte e pela música, integrando os três segmentos acadêmicos e a sociedade. No período de expansão de bolsas de extensão, o Coro foi fortalecido com a oferta de bolsas para estudantes coristas.

A Escola de Música Naná Vasconcelos busca, por meio dessa arte, ampliar os repertórios formativos das crianças das comunidades circunvizinhas e proporcionar ações artístico- -culturais que produzam identidades e fortaleçam os vínculos entre universidade e sociedade. Pretende-se desenvolver, no âmbito do Consórcio Universitas e das Secretarias Estadual e Municipais de Cultura e Educação, um Festival Anual de Arte, Cultura e Educação, Naná Vasconcelos, construindo um ambiente acadêmico comprometido com o fomento, de modo amplo e permanente, de políticas artístico-culturais. A Naná tem como ações a integração e a socialização das comunidades do entorno da Universidade, a fim de desenvolver habilidades musicais com instrumentos de cordas, sopro e percussão, comprometidos com a valorização da diversidade cultural brasileira.

Outra iniciativa é o projeto Barbatanas, que desenvolve atividades esportivas como pano de fundo para a inclusão de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social, além de contribuir com a saúde física e o bem-estar. Destacam-se, ainda, os projetos de preparação para o Enem, o Prepex e o Pré-Enem UACSA, que buscam auxiliar o(a)s estudantes das escolas públicas no apoio à educação emocional para enfrentar os medos e a ansiedade em relação às provas, e um reforço do conteúdo por meio da resolução de problemas de questões do Exame, além de orientar na inscrição do SISU. Busca-se diálogo com outras iniciativas institucionais que desenvolvem programas de preparação para o ingresso na pós-graduação.

8.3.6.1. Objetivos específicos e metas para atividades de Extensão

I - . Estímulo e apoio às ações de extensão nas áreas temáticas definidas no Plano Nacional de Extensão: Saúde, Educação, Cultura, Tecnologia, Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação, de modo a contemplar as diversas demandas da sociedade;

II - Promoção da extensão como processo educativo, cultural e científico que articula ensino e pesquisa, integrando as várias áreas do conhecimento e aproximando diferentes sujeitos sociais, com vistas à construção de uma sociedade igualitária e justa;

III. Estímulo à cultura do empreendedorismo econômico e social;

IV. Intensificação do envolvimento da instituição na participação e organização de eventos científicos, educativos, artísticos e culturais locais, regionais, nacionais e internacionais;

V. Curricularização da extensão por meio da implementação de ações desenvolvidas pelos programas estratégicos, projetos extensão, atividades dos Núcleos Temáticos e dos Institutos da UFRPE, na condição de componentes curriculares nos projetos pedagógicos dos cursos, 10% da carga horária do curso, visando à formação inovadora, integrada, participativa e humanística;

VI. Contribuição para formulação de Política de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural da UFRPE, ampliando ações como guarda, divulgação e estudo dos acervos de valor histórico e cultural relacionados à memória da UFRPE;

VII. Reforço das ações de promoção dos valores democráticos, da justiça social e da liberdade, de garantia de direitos sociais e individuais e do combate a toda forma de discriminação – étnica, de gênero, geracional, social, sexual, religiosa, entre outras;

VIII. Fomento à construção e à socialização de tecnologias, incluindo as sociais, a fim de promover a sustentabilidade de comunidades, em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU;

IX. Estímulo à criação e ao fortalecimento de ações – integradas com aquelas das instâncias governamentais da Educação Básica – na formação continuada de professore(a)s, gestore(a)s e técnico(a)s que atuam nas escolas da rede pública federal, estadual e municipal, em uma perspectiva inclusiva, democrática e emancipatória;

X. Fomento à extensão através do incremento do orçamento para custeio e bolsas em ações, sobretudo, voltadas aos setores da população, histórica e sistematicamente excluídos de seus direitos e sua cidadania;

XI. Ampliação do diálogo da Universidade com setores da iniciativa pública e privada, ONGs e movimentos sociais em geral, a fim de intensificar ações de extensão em regime colaborativo;

XII. Elaboração e socialização entre os setores da Instituição de uma agenda de ações de extensão, internas e externas, nacionais e internacionais nas áreas temáticas elencadas no Plano Nacional de Extensão Universitária (FORPROEX,2012).

Indicadores de desempenho da extensão

  • Nº 01 – Percentual Anual de Projetos de Extensão que Captam Recursos Financeiros Externos.
  • Nº 02 – Taxa de Inclusão de População Vulneráveis às Ações Extensionistas.
  • Nº 03 – Taxa de Representatividade das Comissões de Extensão da UFRPE nos Grupos de Trabalho de Elaboração das Políticas e Programas Estratégicos de Extensão, Cultura e Cidadania TRCEGTEECC.
  • Nº 04 – Taxa de Participação dos Membros das Comissões de Extensão da UFRPE nos Grupos de Trabalho de Elaboração das Políticas e Programas Estratégicos de Extensão, Cultura e Cidadania TPMCEGTEECC.

Objetivo 38: Extensão - Curricularização/creditação

EIXO (Mapa estratégico)

SOCIEDADE

TEMA

EXTENSÃO

OBJETIVO

 Implantar a curricularização/creditação da Extensão em conjunto com a PREG.

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 

2º Sem.

1º Sem.

2º Sem.

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

1 – Documento inicial construído, discutido e aprovado.
2 – Resolução aprovada.
3 – Percentual de cursos com resolução de curricularização implementada.
4 – Percentual de cursos avaliados com curricularização implementada.
5 – Eventos realizados.

1.Construir o  documento inicial de referência com diagnóstico, orientação e diretrizes

1.Realizar processo de discussão do documento inicial produzido

1.Produzir documento final que será submetido às instâncias institucionais (Câmaras, Conselhos) para aprovação

2. Aprovar a resolução de regulamentação da curricularização da Extensão da UFRPE nos Conselhos Superiores

3. Implementar a Resolução em 100% dos cursos

4. Avaliar 30% dos cursos

4. Avaliar 40% dos cursos

 

5. I evento de discussão e avaliação dos resultados

4. Avaliar 60% dos cursos

4. Avaliar 70% dos cursos

 

5. II evento de discussão e avaliação dos resultados

4. Avaliar 80% dos cursos

4. Avaliar 100% dos cursos

 

5. III Evento de discussão e avaliação dos resultados

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PROExC, PREG

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Criação de uma comissão institucional da UFRPE com membros da PROExC, PREG, Fórum das Licenciaturas e Fórum de Extensão, Câmaras de Ensino e Extensão, Departamento de Educação e membros das Unidades Acadêmicas.
  • Produção de documento inicial de referência com diagnóstico, orientação e diretrizes que articulem ensino-pesquisa-extensão para uma ampla discussão com a comunidade acadêmica.
  • Produção do documento a partir da ampla discussão com a comunidade acadêmica para ser submetido às instâncias institucionais (Câmaras, Conselhos) para aprovação.
  • Implementação da Resolução de Curricularização da Extensão da UFRPE.
  • Criação de instrumento de avaliação do processo  da Resolução de Curricularização da Extensão da UFRPE.

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ALINHAMENTO PPA 2020-2023 

O Conselho Nacional de Educação – CNE/MEC instituiu em dezembro de 2018 a Resolução Nº 007/2018 MEC/CNE/CES, marco regulatório que estabelece os princípios, fundamentos e procedimentos para a Extensão Universitária brasileira e regimenta à Creditação da Extensão prevista no Plano Nacional de Educação (PNE – 2014-24).Lei  13.005/2014 Meta 12.7 PNE 2014-2024

Item 4.5. Regionalização

 

Objetivo 39: Extensão - comunicação, arte, cultura e cidadania

EIXO (Mapa estratégico)

SOCIEDADE

TEMA

EXTENSÃO

OBJETIVO

Consolidar e  expandir as ações de Comunicação, Arte, Cultura e Cidadania.

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem.

2º Sem.

1º Sem.

2º Sem.

1º Sem.

2º Sem.

1 – Documento de referência construído, discutido e aprovado.

2 – Festival Integrado de Arte, Cultura e Cidadania Naná Vasconcelos realizado.

3 – Percentual de recursos captados para construção de um Centro Cultural.

4 – Percentual de construção do Centro Cultural

1.Construir o documento de referência para
estabelecimento de programas estruturantes de comunicação, arte, cultura e cidadania

1.Realizar amplo processo de discussão do documento inicial produzido

2.Realizar o I Festival Integrado de Arte, Cultura e Cidadania Naná Vasconcelos

3. Captar 50% dos recursos para construção de um Centro Cultural da UFRPE

3.Captar +50% dos recursos

2.Realizar o II Festival

 

4. Construir 30% do Centro Cultural da UFRPE

4.Construir +30% do Centro Cultural da UFRPE

2.Realizar o III Festival

 

4. Construir +40% do Centro Cultural da UFRPE

2. Realizar o
IV Festival

2. Realizar o V Festival

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PROExC, Sistema Integrado de Bibliotecas e Ascom.

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Criação de uma comissão com membros da PROExC, Sistema Integrado de Bibliotecas, ASCON,  Departamento de História e Membros das Unidades Acadêmicas.
  • Produção de um documento de referência para o estabelecimento de programas estruturantes de comunicação, arte, cultura e cidadania.
  • Catalogação do acervo artístico da UFRPE e busca por parcerias com Institutos da região a fim de democratizar o acesso à arte, cultura criativa e conhecimentos afins.
  • Elaboração e desenvolvimento de programa de restauração e guarda do acervo histórico do memorial da UFRPE.
  • Articulação nacional, regional e local para fortalecer o Fórum Nacional de Gestão Cultural das Instituições de Ensino Superior visando a construção de uma política cultural pelas instituições de Ensino Superior.
  • Realização de um Festival Integrado de Arte, Cultura e Cidadania Naná Vasconcelos.
  • Captação de recursos para os Programas Estruturantes e construção de um Centro Cultural da UFRPE que comporte a Escola de Música Naná Vasconcelos, o Coro da UFRPE e a loja livraria UFRPE, dentre outras ações culturais.

ODS RELACIONADO (S)

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ALINHAMENTO PPA 2020-2023

5, 8, 10,11, 16 e 17

O Conselho Nacional de Educação – CNE/MEC instituiu em dezembro de 2018 a Resolução Nº 007/2018 MEC/CNE/CES, marco regulatório que estabelece os princípios, fundamentos e procedimentos para a Extensão Universitária brasileira e regimenta à Creditação da Extensão prevista no Plano Nacional de Educação (PNE – 2014-24).

Lei 13.005/2014 Meta 12.7 PNE 2014-2024

Item 4.5. Regionalização

 

Objetivo 40: Direitos Humanos e Diversidade

EIXO

SOCIEDADE

TEMA

DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE

OBJETIVO 

Planejar e promover ações institucionais transversais de direitos humanos, ações afirmativas e diversidades

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem.

2º Sem. 

1º Sem.

2º Sem.

1 – Realização do I webinário de ações institucionais transversais de Direitos Humanos, ações afirmativas e
diversidades.

2 – Implementação de programas de ações afirmativas transversais.

3 – Criação de instrumento de avaliação do processo de implementação das ações afirmativas transversais.

 1. Realizar o I webinário
de ações institucinais transversais de direitos
humanos, ações afirmativas e
diversidades

2. Implementar programas de ações afirmativas
transversais
 

2. Implementar programas de ações afirmativas
transversais

3. Criar instrumento de
avaliação do processo de implementação
das ações afirmativas transversais

2. Implementar programas de ações afirmativas
transversais

3. Divulgar os resultados das
políticas de ações afirmativas
implementadas

2. Implementar programas de ações afirmativas
transversais

3. Divulgar os resultados das
políticas de ações afirmativas
implementadas

2. Implementar programas de ações afirmativas
transversais

3. Divulgar os resultados das
políticas de ações afirmativas
implementadas

2. Implementar programas de ações afirmativas
transversais

3. Divulgar os resultados das
políticas de ações afirmativas
implementadas

2. Implementar programas de ações afirmativas
transversais

3. Divulgar os resultados das
políticas de ações afirmativas
implementadas

2. Implementar programas de ações afirmativas
transversais

3. Divulgar os resultados das
políticas de ações afirmativas
implementadas

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PROExC, Progesti, PREG, Proplan, PRPG, Progepe, Instituto Ipê, Instituto Menino Miguel, DQV, Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra e núcleos/grupos de pesquisa.

ESTRATÉGIAS

  • Realização de um webinário, visando planejar ações institucionais transversais de direitos humanos, ações afirmativas e diversidades.
  • Definição de um programa de ações afirmativas transversal às ações de ensino-pesquisa-extensão e gestão.
  • Criação de instrumento de avaliação da implementação das ações afirmativas.
  • Fortalecer formas de combate ao preconceito e à intolerância, à violência de gênero, à homofobia e à transfobia.

ODS RELACIONADO (S)

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ALINHAMENTO PPA 2020-2023

ITENS AVALIAÇÃO CPA

-

3, 4, 5, 8, 10, 11, 16 e 17

O Conselho Nacional de Educação – CNE/MEC instituiu em dezembro de 2018 a Resolução Nº 007/2018 MEC/CNE/CES, marco regulatório que estabelece os princípios, fundamentos e procedimentos para a Extensão Universitária brasileira e regimenta à Creditação da Extensão prevista no Plano Nacional de Educação (PNE – 2014-24).

Lei 13.005/2014 Meta 12.7 PNE 2014-2024

-

Item 4.5. Regionalização

-

TODOS

 

Objetivo 41: Extensão - Política de Extensão

EIXO

PROCESSOS INTERNOS

TEMA

EXTENSÃO

OBJETIVO 

Elaborar o documento da Política de Extensão

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 

2º Sem. 

1º Sem. 

2º Sem.

1º Sem. 

2º Sem.

1º Sem. 

2º Sem. 

1 – Finalizar a construção do documento da Política de Extensão, Cultura e Cidadania.

2 – Lançar editais, conforme a Política de Extensão, Cultura e Cidadania aprovada. Verificar se os editais estão em consonância com os programas estratégicos definidos na Política.

3 – Analisar a participação das Comissões de Extensão.

1. Construir
documento da Política de Extensão,
Cultura e Cidadania, com base nas minutas dos Programas Estratégicos e da Política
Nacional de
Extensão

Realizar um webinário para apresentação do documento

2. Lançar 4 editais
conforme a  Política de Extensão,
Cultura e
Cidadania
aprovada

3. 60% do número total de Comissões de Extensão na participação da formulação,
acompanhamento
e avaliação da Política de Extensão
(15,6 das 26 comissões)

2. Lançar 5 editais,
conforme a Política de Extensão,
Cultura e Cidadania
aprovada

3. 70% do
número total de Comissões
de Extensão
na participação da formulação,
acompanhamento
e avaliação da Política de Extensão (15,6 das 26 comissões)

2. Lançar 5 editais,
conforme a Política de Extensão,
Cultura e Cidadania
aprovada

3. 80% do
número total de Comissões
de Extensão
na participação da formulação,
acompanhamento
e avaliação da Política de Extensão (15,6 das 26 comissões)

2. Lançar 5 editais,
conforme a Política de Extensão,
Cultura e Cidadania
aprovada

3. 85% do
número total de Comissões
de Extensão
na participação da formulação,
acompanhamento
e avaliação da Política de Extensão (15,6 das 26 comissões)

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

PROExC

ESTRATÉGIAS

  • Realização de discussão sobre as minutas elaboradas pelos GT responsáveis pela formulação das propostas de Programas Estratégicos. 
  • Consolidação do Fórum Permanente de Extensão, Cultura e Cidadania para contribuir na Política de Extensão.
  • Ampliação quantitativa da representação da Câmara de Extensão no Cepe.
  • Aprovação de documento da Política de Extensão da PROExC.

ODS RELACIONADO (S)

ALINHAMENTO PNE 2014-2024

ALINHAMENTO PPA 2020-2023

ITENS AVALIAÇÃO CPA

-

TODOS

O Conselho Nacional de Educação – CNE/MEC instituiu em dezembro de 2018 a Resolução Nº 007/2018 MEC/CNE/CES, marco regulatório que estabelece os princípios, fundamentos e procedimentos para a Extensão Universitária brasileira e regimenta à Creditação da Extensão prevista no Plano Nacional de Educação (PNE – 2014-24).

Lei 13.005/2014 Meta 12.7 PNE 2014-2024

-Item 4.5. Regionalização

-

TODOS

8.3.7. Acessibilidade Pedagógica e Educação Inclusiva

À luz de uma perspectiva inclusiva, e em resposta aos dispositivos legais que preconizam a garantia de um sistema educacional acessível em todos os níveis de ensino, a política de gestão da UFRPE tem sido pautada sob os ideais de inclusão e acessibilidade, com vistas a implementar práticas que garantam a todo(a)s o(a)s estudantes, indiscriminadamente, os recursos e os meios necessários para plena participação e autonomia no exercício de sua vida acadêmica e social.

8.3.7.1. O Núcleo de Acessibilidade

Nesse sentido, após a institucionalização do Programa Incluir, projeto federal desenvolvido com o objetivo de fomentar a criação e a consolidação de núcleos de acessibilidade nas Instituições Federais de Educação Superior, a UFRPE instituiu, em 2013, o Núcleo de Acessibilidade (Naces) com atividades regulamentadas pela Resolução nº 172/2013 – Consu/UFRPE (UFRPE, 2013), sendo definido, em Regimento Interno, como órgão executivo da Administração Superior, subordinado à Reitoria.

Em 2020, iniciaram-se as discussões sobre a reestruturação organizacional do Naces e a atualização do regimento. Atualmente, encontra-se em construção, também, a Política de Acessibilidade da UFRPE, projeto coletivo que pretende reafirmar o compromisso da Universidade com uma sociedade inclusiva, formalizando as diretrizes para as ações institucionais sob uma perspectiva inclusiva.

O Naces desenvolve atividades em articulação com Setores de Acessibilidade presentes nas demais Unidades Acadêmicas. Os objetivos do Naces envolvem a promoção e o desenvolvimento de ações para eliminar ou minimizar barreiras físicas, atitudinais, pedagógicas e na comunicação e informação que restringem a participação, a autonomia pessoal e o desenvolvimento acadêmico, social e profissional da pessoa com deficiência, tendo como público-alvo discentes, docentes, técnico(a)s-administrativo(a)s e terceirizado(a)s com deficiência ou mobilidade reduzida inseridos na comunidade acadêmica da UFRPE. Além de discentes com transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e/ou outras necessidades educacionais especiais.

O Naces possui um Laboratório de Acessibilidade, situado na Biblioteca Central, espaço dotado de tecnologias assistivas, onde é realizada a adaptação dos materiais para discentes com deficiência visual. As tecnologias assistivas foram adquiridas com recurso do Programa Incluir e são distribuídas também para as Unidades Acadêmicas, com vistas à implementação de laboratórios descentralizados. Estas tecnologias contribuem para proporcionar e ampliar habilidades funcionais das pessoas com deficiência, promovendo autonomia e inclusão. Entre elas, o laboratório dispõe de lupas eletrônicas, impressora braille, linhas braille, leitores autônomos, mouses adaptados, máquinas de escrever em braille, planos inclinados, leitores de audiolivros, scanners de mesa, teclados com fonte ampliada, licença de softwares leitores de tela, para uso no laboratório e/ou empréstimo.

Para contribuir com proposição, articulação e desenvolvimento de ações institucionais de acessibilidade, assegurando o direito da pessoa com deficiência à educação superior, fundamentado nos princípios e diretrizes contidos na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), nos Decretos n° 186/2008 (BRASIL, 2008), nº 6.949/2009 (BRASIL, 2009), nº 5.296/2004 (BRASIL, 2004), nº 5.626/2005 (BRASIL, 2005) e nº 7.611/2011 (BRASIL, 2011), nas Leis nº. 10.098/2000 (BRASIL, 2000), nº. 10.436/2002 (BRASIL, 2002), nº. 13.143/2015 (BRASIL, 2015) e demais dispositivos legais relacionados à inclusão e acessibilidade, são ofertados os seguintes serviços na UFRPE: apoio pedagógico ao(à) discente com necessidades educacionais especiais; adaptação de materiais; tradução e interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras); orientação ao(à)s docentes sobre estratégias pedagógicas , e adequações e adaptações na dinâmica das aulas, incluindo a publicação do Guia de Acessibilidade: orientação aos docentes; Cursos de Libras e de Formação sobre Acessibilidade e Inclusão para técnico(a)s e docentes; promoção de eventos e palestras sobre Acessibilidade e Inclusão a todo(a)s da comunidade acadêmica.

O Naces conta com o apoio de estagiário(a)s de Libras e monitore(a)s, estes fazem parte do Programa Monitor Apoiador, parceria com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Programa desenvolvido através da tutoria por pares, compreendida como uma atividade acadêmica de estudante para outro(a) estudante, na qual utilizam estratégias pedagógicas específicas e individuais que contribuem para o desenvolvimento de competências educacionais, sociais e interpessoais.

O Naces atua como setor de referência na UFRPE, no entendimento de que a inclusão é um tema transversal construído por toda a Universidade que garante condições de permanência de estudantes com deficiência na UFRPE, tendo em vista melhor desempenho nas atividades acadêmicas, bem como a promoção de autonomia e protagonismo. Tem sido proporcionada, dessa forma, a quebra da invisibilidade de estudantes com deficiência por meio de estratégias, ações e instrumentos que visam à inclusão em todos os espaços.

8.3.7.2. Acessibilidade Pedagógica

As ações para construção de uma Universidade inclusiva começam desde o momento de ingresso do(a) estudante, ao destinar uma reserva de vagas para as pessoas com deficiência, e seguem até a conclusão do curso, prezando pela qualidade social de sua permanência na instituição.

A Universidade coopera para a inserção da temática da acessibilidade na formação acadêmica de estudantes de graduação, uma vez que oferece a disciplina de Libras como optativa para os bacharelados e obrigatória para todas as licenciaturas.

Propõe-se a possibilidade de flexibilização e adaptações curriculares que considerem metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados, processos de avaliação compreensivos adequados ao desenvolvimento de discentes e em consonância com o projeto pedagógico da instituição. É importante, também, garantir o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem, por meio da oferta de serviços e recursos de acessibilidade que eliminem/minimizem as barreiras e promovam a inclusão. É primordial atender às demandas de estudantes com deficiência, garantindo o pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, favorecendo a ampliação e diversificação dos tempos e dos espaços curriculares por meio da criatividade e inovação dos profissionais de educação e dinamismo curricular e educacional.

Com esse entendimento, o princípio da inclusão deverá nortear os processos de ensino e aprendizagem, garantindo que o(a)s docentes, ao realizarem suas avaliações, promovam adaptações em função das necessidades educacionais especiais do(a)s estudantes. Desta forma, a UFRPE busca garantir caminhos para viabilizar processos de ensino e aprendizagem inclusivos.

8.3.7.3. Objetivos específicos e metas para a Acessibilidade Pedagógica e Educação Inclusiva

Diante do quadro de desafios diretamente relacionados com o atendimento de discentes com necessidades educacionais especiais e da necessidade de respostas institucionais para as diversas demandas identificadas no campo da acessibilidade e educação inclusiva, apresentam-se os seguintes objetivos.

Objetivo 42: Política de Acessibilidade Institucional

EIXO 

PROCESSOS INTERNOS

TEMA

TRANSVERSAL

OBJETIVO

Difundir a política de acessibilidade institucional.

INDICADOR(ES)

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

Avaliação da implementação pela comissão.

 

25% dos departamentos/setores

 

50% dos departamentos/ setores

 

75% dos departamentos/setores

 

100% dos departamentos/setores

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Reitoria, NACES

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Elaborar guias, manuais, divulgação nas redes sociais e capacitações sobre a Política de Acessibilidade.
  • Criação de comissão para avaliar anualmente a implementação da política de acessibilidade na Universidade.
  • Reuniões com docentes, técnicos e discentes, visando divulgara Política de Acessibilidade.

 

Objetivo 43: Formação em Acessibilidade para Servidore(a)s

EIXO (Mapa estratégico)

APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

TEMA

FORMAÇÃO DE SERVIDORES

OBJETIVO

Promover formação de servidore(a)s nas temáticas relacionadas à inclusão e acessibilidade.

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1º Sem. 2021

2º Sem. 2021

1º Sem. 2022

2º Sem. 2022

1º Sem. 2023

2º Sem. 2023

1º Sem. 2024

2º Sem. 2024

1º Sem. 2025

2º Sem. 2025

Quantidade de formações (cursos, treinamentos, capacitações) oferecidas.

1

1

2

2

3

3

4

4

4

4

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

NACES, Progepe

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Formação em Libras para servidore(a)s.
  • Formação sobre adaptações acessíveis em meios digitais para docentes.
  • Formação sobre boas práticas inclusivas para servidore(a)s.
  • Formação sobre acessibilidade e inclusão na prática docente.

        

8.4. Coordenadoria de Acompanhamento e Monitoramento de Egressos (Came)

8.4.1.Perfil do(a) egresso(a)

O perfil do(a) discente egresso(a) da UFRPE, em quaisquer áreas de formação profissional, deve estar pautado por conduta ética e comprometida com questões sociais e ambientais que afetam as populações, em especial, aquelas em desvantagem socioeconômica, como característica de uma atuação profissional apoiada em princípios éticos de solidariedade, cooperação, respeito à alteridade e justiça social

Esse compromisso implica preparo técnico-científico indispensável à produção e aplicação do conhecimento, além de competências, atitudes e habilidades que caracterizam a capacidade de diagnosticar, analisar e contextualizar problemas próprios a um profissional da área; a defesa dos direitos humanos e a capacidade de atuar de forma crítica, autônoma e criativa no atendimento às demandas da vida social; o desenvolvimento da capacidade para atuar em equipe na defesa, individual e coletiva, do bem comum; a capacidade comunicativa para compor equipes no desenvolvimento de um trabalho integrado e contributivo, que supõe investimentos na própria formação contínua, reconhecendo-se como ser inacabado e em busca de constante aprimoramento científico e técnico.

O percurso formativo do(a)s acadêmico(a)s da UFRPE prima por preparar profissionais com sólida base científica, humanística e cultural para uma atuação que, sendo propositiva, estará empenhada na busca de soluções para as questões sociais demandadas pela contemporaneidade.

Atendendo às disposições regulamentadoras do sistema de acompanhamento de processo das Instituições de Ensino Superior, no que tange às instruções para elaboração do PDI, a UFRPE implementou a temática sobre egresso(a)s através da Coordenação de Acompanhamento e Monitoramento de Egressos (Came).

Criada pela Resolução nº 263/2012 – Consu/UFRPE, de 05/11/2012, a Came tem por diretriz desenvolver política de acompanhamento e monitoramento de egresso(a)s, levando em consideração as oportunidades de formação profissional e educação continuada de inserção no mundo do trabalho e de implementação de ações institucionais para atender às exigências científicas, mercadológicas, econômicas e sociais.(UFRPE, 2012). Obedece ao disposto na Lei nº 10.861/2004 (BRASIL,2004b), que normatiza a avaliação institucional externa, e ao Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017 (BRASIL, 2017), que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino. Também atende ao disposto no Artigo 43 da LDB – Lei nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996b), sobre a finalidade de colaborar com a formação contínua, aperfeiçoamento e prestação de serviço à comunidade universitária.

O trabalho desenvolvido pela Came busca apresentar dados à comunidade universitária: Unidades Acadêmicas, Codai, Departamentos, Cursos, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Comissão de Orientação e Acompanhamento Acadêmico (COAA). As políticas e as ações da UFRPE vinculamse à ideia da formação de “profissionais competentes, em sintonia com as necessidades da sociedade e pela produção de conhecimento”, sobretudo, “comprometidos com valores éticos e com a construção de uma sociedade justa e democrática”. Nessa intenção, a UFRPE vem desenvolvendo amplo processo de avaliação institucional, com o objetivo de fomentar a autocrítica institucional, garantir a qualidade das ações no âmbito da instituição e informar à sociedade da consonância dessas ações com as demandas científicas e sociais. A autocrítica institucional pressupõe a análise retroativa daquele(a)s que trilharam sua formação acadêmica e que hoje, possivelmente, encontram-se atuando no mundo de trabalho. Para tanto, estabelecer a Política de Acompanhamento do(a) Egresso(a) é condição indispensável.

O acompanhamento do(a) egresso(a) compõe, junto a outros parâmetros, uma das ferramentas fundamentais na construção de indicadores, contribuindo para a discussão das ações implementadas, considerando sua eficácia e repercussão. Pretende-se que o acompanhamento do(a)s concluintes possa destacar aspectos referentes aos cursos oferecidos pela UFRPE, a partir das expectativas sociais e mercadológicas, contribuindo para o aperfeiçoamento dos projetos pedagógicos. Constituem objetivos da Política de Acompanhamento do(a) Egresso(a):

1. Identificar o perfil do(a) egresso(a) e criar mecanismos para avaliação de seu desempenho nos postos de trabalho no setor público, no privado ou no terceiro setor;

2. Manter base de dados com informações que possibilitem manter com o(a) egresso(a) comunicação permanente e estreito vínculo institucional;

3. Fomentar o relacionamento entre a UFRPE e egresso(a)s, visando ao aperfeiçoamento das ações institucionais concernentes à implementação de cursos e programas no âmbito da educação superior;

4. Obter informações de empregadore(a)s e órgãos de classe que, associadas às do(a) egresso(a), direcionem à tomada de decisões institucionais ou do curso;

5. Estimular e criar condições para a educação continuada através de parcerias internas e externas;

6. Construir indicadores que subsidiem a adequação curricular às necessidades do desenvolvimento de competências e habilidades em consonância com as diretrizes nacionais para os cursos superiores;

7. Promover ações de apoio à empregabilidade de egresso(a)s no mundo do trabalho através do observatório de mercado e disponibilização de banco de currículos;

8. Divulgar possibilidades e eventuais ofertas de vagas de emprego pertinentes à formação através de entidades parceiras;

9. Promoção e participação nas ações da Comissão de Interação Universidade x Mundo do trabalho;

10. Apresentar os dados de egresso(a)s à comunidade universitária por meio de estudos comparativos entre a atuação do(a) egresso(a) e a formação recebida para subsidiar ações de melhoria relacionadas às demandas da sociedade e do mundo do trabalho;

11. Subsidiar, informacionalmente, à gestão para ações institucionais.

A viabilidade para atender às necessidades previstas na Política de Acompanhamento do(a) Egresso(a) concretiza-se pela criação do Portal do Egresso(a), um canal permanente e dinâmico de comunicação entre a UFRPE e seus(suas) egresso(a)s, possibilitando vínculo contínuo, bem como buscando estender e estreitar a relação de confiança já estabelecida.

O Portal do(a) Egresso(a) apresenta como objetivos:

1. Promover atualização acadêmica oferecendo cursos, seminários e palestras direcionadas à educação profissional continuada;

2. Integrar o(a) egresso(a) à comunidade acadêmica através da participação em eventos promovidos pela Universidade;

3. Proporcionar a participação de egresso(a)s em atividades extensionistas como proponentes de cursos de extensão, palestrante/conferencista em eventos acadêmicos e científicos, e como colaboradore(a)s em atividades de responsabilidade social;

4. Oferecer e divulgar a política de benefícios direcionada a egresso(a)s da UFRPE;

5. Proporcionar espaço para socialização e divulgação de contribuições à sociedade: conquistas, premiações e produção científica e literária;

6. Possibilitar e promover o relacionamento entre egresso(a)s e o curso através do Café de Interação;

7. Captar informações, através de ferramenta própria, para construção de indicadores que irão subsidiar a política institucional de acompanhamento do(a) egresso(a).

Objetivo 44: Acompanhamento de egresso(a)s

EIXO (Mapa estratégico)

PROCESSOS INTERNOS

TEMA

EGRESSO(A)S

OBJETIVO

Fortalecer a política institucional de acompanhamento de egresso(a)s.

INDICADOR(ES)

META 2021

META 2022

META 2023

META 2024

META 2025

1 – Percentual de egresso(a)s cadastrado(a)s na Base de Dados.

1 – Aumentar em 10% o número de egresso(a)s cadastrado(a)s

2 – Aumentar em 10% o número de respostas

3 – Ofertar 600 cursos

5 – Aumentar em 10%

6 – Ofertar 300 palestras

7 – Aumentar em 10%

8 – Aumentar em 10%

9 – Aumentar em 10%

1 – Aumentar em 15% o número de egresso(a)s cadastrado(a)s

2 – Aumentar em 15% o número de respostas

3 – Ofertar 600 cursos

4 – Implantar Portal de Egresso(a)s

5 – Aumentar em 15%

6 – Ofertar 300 palestras

7 – Aumentar em 15%

8 – Aumentar em 15%

9 – Aumentar em 15%

 1 – Aumentar em 15% o número de egresso(a)s cadastrado(a)s

2 – Aumentar em 20% o número de respostas

3 – Ofertar 600 cursos

5 – Aumentar em 15%

6 – Ofertar 300 palestras

7 – Aumentar em 20%

8 – Aumentar em 15%

9 – Aumentar em 15%

 1 – Aumentar em 15% o número de egresso(a)s cadastrado(a)s

2 – Aumentar em 25% o número de respostas

3 – Ofertar 600 cursos.

5 – Aumentar em 15%

6 – Ofertar 300 palestras

7 – Aumentar em 25%

8 – Aumentar em 15%

9 – Aumentar em 15%

1 – Aumentar em 15% o número de egresso(a)s cadastrado(a)s

2 – Aumentar em 30% o número de respostas

3 – Ofertar 600 cursos.

5 – Aumentar em 15%

6 – Ofertar 300 palestras

7 – Aumentar em 30%

8 – Aumentar em 15%

9 – Aumentar em 15%

2 – Percentual de respostas no instrumento de pesquisa de egresso(a)s.
3 – Número de Cursos ofertados.
4 – Portal de Egresso(a)s implantado.
5 – Percentual de divulgação junto a parceiro(a)s de oportunidades de egresso(a)s no mercado de
trabalho.
6 – Número de palestras ofertadas.
7 – Participação de egresso(a)s em eventos de educação continuada.
8 – Percentual de empregadore(a)s de egresso(a)s cadastrado(a)s na base de dados.
9 – Percentual de respostas no instrumento de pesquisa do(a)s empregadore(a)s de egresso(a)s.

UNIDADE(S) RESPONSÁVEL(IS)

Came

AÇÕES ESTRATÉGICAS (DETALHAMENTO)

  • Identificar o perfil de egresso e criar mecanismos para avaliação de seu desempenho nos postos de trabalho quer no setor público, no privado ou no terceiro setor;
  • Manter  base de dados com informações que possibilitem manter com o(a) egresso(a) comunicação permanente e estreito vínculo institucional;
  • Construir indicadores que subsidiem a adequação curricular às necessidades do desenvolvimento de competências e habilidades em consonância com as diretrizes nacionais para os cursos superiores.
  •  Fomentar o relacionamento entre a UFRPE e seus egressos, visando ao aperfeiçoamento das ações institucionais concernentes à implementação de cursos e programas no âmbito da educação superior;
  • Promover ações de apoio à empregabilidade de egressos no mundo de trabalho através do observatório de mercado e disponibilização de banco de currículos;
  • Apresentar os dados de egressos à comunidade universitária   e subsidiar informacionalmente à gestão para ações institucionais

 


5 . Site do ODG: https://ufrpe-odg.github.io/site/index.html